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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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11 min de leitura

Emergência climática

‘UTI climática’

Alguém precisa avisar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de que ela está no governo, e não na oposição. Quem governa tem o poder de fazer, e não só de sugerir que se faça algo, como a criação de uma espécie de UTI das emergências climáticas, que Marina sugere agora. O governo Lula está devendo muito na pauta do meio ambiente: é preciso atender às demandas dos órgãos ambientais que estão em greve, o Ibama parado faz o jogo que interessa aos criminosos da floresta. O Brasil deveria antecipar o fim do desmatamento ilegal para hoje, e não 2030. O País deveria iniciar um grande programa de reflorestamento, recuperar milhões de hectares de áreas degradadas em todos os biomas. O Brasil e o mundo esperam que Marina Silva e o governo do Brasil façam muito mais pelo ambiente.

Mário Barilá Filho

São Paulo

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Mudança ou reação?

O que está acontecendo no Rio Grande do Sul é uma mudança ou uma reação climática? O termo mudança climática tira o homem da equação. Reação climática o faz sujeito da ação. Para cada ação existe uma reação, então enchentes, ciclones, secas seriam reações climáticas do planeta à ação do homem. O termo mudança climática permite que políticos e autoridades se vistam a caráter para discutir o tema em painéis globais, quando se hospedam em hotéis cinco estrelas e seus nomes surgem em matérias que poucos vão ler. Mas, se for reação climática, este mesmo público talvez fique embaixo da água em Porto Alegre, capital do RS, ou qualquer outra capital do mundo onde as coisas comecem a ruir. O planeta reage ao péssimo manejo do lixo urbano, ao uso excessivo de energia, produzida das piores maneiras ambientais possíveis, à liberação excessiva de calor que as guerras provocam e à lógica de que os governos ainda podem dar-se ao luxo de agir de acordo com o mercado. Se for mudança, os demais Estados do Brasil que assistem pesarosos aos terríveis acontecimentos do RS suspiram aliviados que nada aconteceu com eles. Se passarmos a falar em reação climática, bem, cada Estado vai rapidamente avaliar onde anda pecando com o seu gerenciamento de lixo, ou reflorestamento das margens dos rios, ou a agricultura que pratica. A mudança climática considera o planeta e o homem separadamente. Reação climática assume que é tudo junto, misturado e em movimento. Se for reação climática, o que aconteceu no Sul é um alerta a cada ser inteligente neste planeta. Se for mudança climática, é só desligar o celular e ir dormir achando que será só com o RS. Será?

Sabrina Klein

Porto Alegre

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Memória curta

É pena, mas governo e povo têm memória rapidamente apagada. O que aconteceu em Petrópolis, Friburgo, litoral norte paulista, etc., caiu rapidamente no esquecimento. O Rio Grande do Sul também deverá ser assim. Infelizmente, as obras necessárias contra essas tragédias não dão voto.

Milton Bulach

Campinas

Governo Lula

Pesquisa Genial/Quaest

Sobre a matéria Maioria dos brasileiros rejeita novo mandato para o presidente Lula (Estadão, 13/5, A10), é óbvio que os brasileiros não veem com bons olhos um governo débil e vacilante, que não perde tempo em defender e elogiar ditadores e se comportar como um arauto do atraso industrial. Ainda não apresentou um projeto concreto e crível para o País e parece se isolar cada vez mais da nossa calamitosa realidade, como se estivesse na Versalhes pré-1789. Isso não significa, necessariamente, que seus adversários políticos seriam melhores na cadeira presidencial, tendo em vista que o nosso modelo atual está caindo de podre e, sem reformas drásticas e urgentes, que privilegiem a razão e a ciência, e não a demagogia e o marketing vazio, provavelmente até um pequeno abalo poderia fazer tudo vir abaixo de uma vez só. No fim, quem em Brasília está realmente preocupado com atender aos reais interesses do povo, que é obrigado a custear este festival de horrores enquanto o RS literalmente se afoga? Até quando teremos governos medíocres? Tristes trópicos.

Fernando T. H. F. Machado

São Paulo

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Dia das Mães

Leandro Karnal

A coluna Mães em geral e em particular (Estadão, 12/5, C8), do excelente Leandro Karnal, mexeu comigo no domingo, Dia das Mães. É o primeiro que passo sem a minha mãe e me vieram lembranças parecidas com as de Karnal. Adoro suas colunas, sempre com histórias sensíveis.

Roberto Wagner de A. Garcia

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

IMPOSSIBILIDADE LÓGICA

O editorial A lógica da indecência (Estadão, 12/5, A3) aborda o fato de o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, admitir aos magistrados a manobra pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) – aprovada pelo Senado Federal e em trâmite na Câmara dos Deputados – que concede a juízes, promotores e ministros dos tribunais de contas um adicional de 5% no salário a cada cinco anos. Segundo ele, esse quinquênio valorizará a parte intermediária da magistratura, mas “sem os abusos” do topo de carreira. Isso porque a PEC prevê que o bônus será limitado a 35% do teto constitucional. De fato, os juízes no topo já não receberão aumentos, mas nem precisam porque, na prática, o teto salarial terá sido abolido. A ideia de que o quinquênio valorizará juízes, “mas sem abusos”, é uma impossibilidade lógica. O quinquênio é, uma excrescência, abusiva em múltiplos aspectos, moral, administrativo, etc. Em média, os servidores já ganham acima de seus pares da iniciativa privada, se contarmos os benefícios como estabilidade e previdência diferenciada. Não devem receber adicionais automáticos por tempo de serviço, uma prática que não se aplica em nenhuma carreira, por razões óbvias: aumentos são prêmios ao desempenho de cada profissional. Um acréscimo vegetativo e indiscriminado, ao contrário, é um incentivo à ineficiência. Podemos citar, como exemplo, o caso dos precatórios quando o administrador comete uma ilegalidade, ou determina uma desapropriação. A vítima espera, em média, trinta anos até ser ressarcida do prejuízo.

Gilberto Pacini

São Paulo

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AUSÊNCIA DE INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO

Em relação à matéria País vê fuga de projetos para o exterior (Estadão, 12/5, B1), gostaria de tecer os seguintes comentários: “infelizmente nosso país desestimula o investimento em inovação, competitividade internacional, geração de empregos de qualidade, renda e impostos, dando assim as costas para as nossas gigantescas possibilidades representadas pela nova indústria do século XXI. A administração federal atual representa como poucas o atraso, o mal planejamento e o desperdício puro e simples de dinheiro público em reedições pioradas de políticas obsoletas e fracassadas, as quais tenta em vão justificar com um marketing cada vez mais vazio. Lamentavelmente, ainda há quem diga que as justas críticas ao que esse des(governo) chama de política industrial sejam injustas. Até quando? Tristes trópicos.

Fernando T. H. F. Machado

São Paulo

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DIVISÃO DO COPOM

O economista Alexandre Schwartsman afirmou em entrevista intitulada Se divisão do Copom não for explicada, haverá consequências para inflação e PIB, diz Schwartsman (Estadão, 10/5, B4) que, se a divisão do Copom em relação à taxa Selic não for explicada, haverá consequências para a inflação e o PIB. Muito otimista a expectativa de Schwartsman da possibilidade de alguma explicação lógica e convincente. A votação unânime dos quatro conselheiros indicados por Lula contra um corte mais leniente da taxa de juros não foi coincidência. É sinal evidente de que o presidente colocou prepostos no Banco Central com objetivo de acelerar a redução da taxa de juros de modo desvairado – principalmente depois da saída do presidente do BC, Roberto Campos – e, assim, satisfazer a teoria de que “gasto é vida” e inflação é coisa menor, que só ele e o PT acreditam. A pesquisa Genial/Quest indica claro aumento do índice de desaprovação do governo. Se a inflação disparar e o PIB permanecer nessa estagnação vergonhosa, Lula e o PT perderão as próximas eleições presidenciais não importa para quem. Importa é o desastre econômico que advirá nos próximos anos, cuja vítima maior será o povo que ele tanto diz defender.

Luciano Harary

São Paulo

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LIVRES DA POLARIZAÇÃO

O artigo Livres da Polarização (Estadão, 11/5, A4) tirou o bode preto da sala, como dizia o saudoso Arnaldo Jabor. De fato, há muito tempo não leio nada que pudesse alimentar uma tênue esperança que o nefasto ping-pong bolsonarismo x lulo-petismo não seja a única alternativa para o Brasil. Os ilustres articulistas, Roberto Freire, Eduardo Jorge, Gilberto Natalini e Augusto de Franco, expuseram clara e sinteticamente os descaminhos que nos levaram ao atual estado de coisas, do qual o único resultado será o atraso e o desastre. Mas, segundo os articulistas, existem 40% de brasileiros que não são petistas nem bolsonaristas e estão perplexos esperando um caminho que possa nos conduzir a um futuro mais promissor. Eu e a maioria das pessoas que conheço fazemos parte desse grupo. É mais que necessário engajar esses 40% numa legião virtuosa e evitar que o Brasil se transforme num grande Haiti. Os articulistas encareceram a necessidade de uma grande conversa entre esses 40% de brasileiros bem pensantes da qual resultaria a luz no fim do túnel. Peço licença para dar um palpite nessa grande conversa que virá. O voto obrigatório, uma jabuticaba brasileira, foi imposta ao povo sem que ele pedisse, mas para atender unicamente aos interesses de políticos de modo a aumentar o contingente de pessoas humildes, incluindo analfabetos, mais fáceis de engambelar. Temos então um enorme número de votantes que não tem a mínima ideia do que estão fazendo ao votar, nem das suas consequências. Isso não pode dar certo. Não estou recomendando qualquer restrição ao direito de votar, só a sua desobrigação. Seria muito salutar que o ato e as consequências do voto começasse a ser discutido como matéria nas escolas. E que tal se o TSE começasse uma campanha didática sobre tal assunto? O caminho seria longo, mas como toda a caminhada, começa com o primeiro passo. Vamos dar esse passo?

Affonso Maria Lima Morel

São Paulo

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FORÇAS DESCONTENTES

Referindo-me ao artigo Livres da Polarização (Estadão, 11/5, A4), declaro-me parte dos 40% de brasileiros que não são petistas e nem bolsonaristas. E tenho uma sugestão para esta situação que estamos vivendo: a exemplo do que fizeram os brasileiros de bem que criaram o PSDB, a partir do desconforto que sentiram ao perceber o que estava sendo praticado pelo PMDB à época, outros políticos, que também não estão de acordo com o que está acontecendo, agora poderiam fundar um novo partido que, com certeza, iria aglutinar todas as forças descontentes. Posso citar, como exemplo dessas pessoas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os ex-senadores Tasso Jereissati e José Aníbal, os ex-governadores Geraldo Alckmin, Jorge Bornhausen e Rodrigo Garcia, bem como Rodrigo Pacheco, Paulo Alexandre Barbosa, Orlando Morando, além dos autores do artigo, Roberto Freire, Eduardo Jorge, Gilberto Nataiini e Augusto de Franco. Ainda há muitos outros nomes a serem acrescentados, mas entendo que, com o tempo, eles irão se manifestar. Certamente teríamos um início promissor para esta nova agremiação, com potencial de arregimentar todos os que não comungam com as ideias destes dois polos extremos de nossa sociedade. Fica a sugestão para que, assim, possamos sair dessa enrascada em que fomos enredados.

Ivan de Souza

São Paulo

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EXTREMOS NA POLÍTICA

Sobre o artigo Livres da Polarização (Estadão, 11/5, A4), acredito firmemente e assino embaixo. Finalmente uma colocação acurada e equilibrada de questão que pode representar a solução política para os brasileiros que, como eu, não se sentem confortáveis nem representados pelos extremos. Obrigado Roberto, Eduardo, Gilberto e Augusto, autores da matéria.

Sergio Vieira

São Paulo

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UNIÃO FAZ A FORÇA

Em relação ao artigo Livres da Polarização (Estadão, 11/5, A4), que texto fabuloso! Tomara que alcance especialmente os que pensam igual, capazes de iniciar a mudança. Eu não me sinto representada, nem confio nos partidos. Parabéns aos autores, de centro-esquerda e centro-direita. Diz o ditado que a união faz a força.

Rita de Cássia Guglielmi Rua

São Paulo

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LIDERANÇAS LIVRES

Faço parte dos 40% dos brasileiros que procura por lideranças livres da polarização, como cita o artigo Livres da Polarização (Estadão, 11/5, A4). O texto está muito bem escrito e me representa.

Bety Pasmanik

São Paulo

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CALAMIDADE NO RS

A respeito do editorial A ciência do desastre natural (Estadão, 13/5, A3), sobre a calamidade das enchentes no Rio Grande do Sul, destaco a falta de políticas preditivas e preventivas de desastres naturais de toda ordem no Brasil afora provocados pela escalada do aquecimento global. Como bem disse o editorial: ”contra a fervura global cabem dois imperativos. O primeiro é cumprir as metas estabelecidas nos acordos climáticos globais, como reduzir à metade as emissões de gases até 2030 e zerar as emissões até meados do século. O segundo está no planejamento de adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. No caso brasileiro, a tarefa requer atenção à população em áreas de risco, investimento na drenagem em áreas serranas e urbanas e regularização tanto de encostas quanto das áreas mais propensas a alagamentos, além de maior integração entre os sistemas de alerta e defesas civis.” Por oportuno, cabe repetir o velho dito popular: ”é melhor prevenir do que remediar”. Muda, Brasil!

J. S. Decol

São Paulo

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AÇÃO COLETIVA PARA RECONSTRUÇÃO

A tragédia com mais de cem mortes na serra gaúcha, destruição geral e a inundação de Porto Alegre, exige ação coletiva em favor dos mais necessitados. Além de reconstrução e revisão de erros e omissões para não repetir tudo de novo, bem como repensar políticas públicas e práticas coletivas e individuais, e respeitar a natureza e melhorar as condições de vida nas regiões atingidas pela catástrofe anunciada. Que os bilhões destinados ao Estado sejam aplicados com eficiência e competência, sem superfaturamento e desperdícios. Estaremos vigilantes. Obrigado a todos pela ajuda ao Rio Grande do Sul.

Paulo Sergio Arisi

Porto Alegre

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COMEÇO DA NORMALIDADE

É desconfortável, triste e assaz onerosa a inundação no Rio Grande do Sul. No entanto, a catástrofe não para por aí. Felizmente, dentro de alguns dias a água vai baixar e, do que sobrou, lama nas ruas e casas, num grande esforço, haverá a limpeza. A generalizada lama não pode secar, caso contrário vai dificultar ainda mais para os nossos sofridos irmãos gaúchos. A grande demanda de água, por sua vez, não pode faltar e, para tal, é vital o eficiente abastecimento. Novamente, é de suma importância, em todas as cidades afetadas, o espírito de solidariedade também de operários de outros estados, qualificados para restabelecer 100% do fornecimento de água para que, tão logo seja possível, a limpeza seja imediata antes que a lama seque. Tal socorro será importante para o começo da normalidade.

Humberto Schuwartz Soares

Vila Velha (ES)

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AJUDA AOS GAÚCHOS

Os bancos, os fundos de pensão – estatais e empresas – e os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) – municípios – podem adotar medidas cruciais para os moradores dos municípios diretamente atingidos pela tragédia gaúcha: suspensão do pagamento de empréstimos e financiamentos, e suspensão do pagamento de equacionamentos (quando for o caso em fundos de pensão). A antecipação do 13.° salário também é uma opção a ser considerada pelo governo do Rio Grande do Sul, municípios e empresas públicas e privadas (que tiverem condições financeiras).

Milton Cordova Junior

Vicente Pires (DF)

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TELHADO VAI CAIR

Dizemos, quando há uma má notícia, que o gato subiu no telhado. Imagine se, em vez de do felino, um cavalo lá na cumieira está? Pois é, isso já é real no Rio Grande do Sul: a notícia é pra lá de ruim, é péssima. Reconstruir as cidades é trabalho hercúleo e, pra piorar, é necessário fazer a engenharia de contenção das águas funcionar. Serão bilhões de reais e obras por décadas. O telhado vai cair, infelizmente.

Roberto Solano

Rio de Janeiro

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NOVOS LIVROS

Lendo o planejamento de novos filmes baseados nos livros do autor britânico John Ronald Reuel Tolkien, na matéria Saga ‘O Senhor dos Anéis’ terá novo filme em 2026 (Estadão, 15/5, C4), é admirável como conseguem explorar uma obra literária para além do máximo e produzir outras artes com grande dedicação e sucesso. Imagino o que se poderia fazer com a saga O tempo e o vento, de Érico Veríssimo, para ficarmos em um de nossos expoentes do Sul do país, cuja epopeia precisa ser contada para superar a atual tragédia.

Adilson Roberto Gonçalves

Campinas

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ABANDONO DOS CEMITÉRIOS

As pessoas que possuem familiares sepultados no cemitério Quarta Parada, na zona Leste da cidade de São Paulo, precisam escolher entre pagar anuidade ou deixar abandonado, já que a prefeitura não tem humanidade de manter a manutenção. Esse abandono dos cemitérios pelas prefeituras é de nível nacional. Quando eu fui no sepultamento da minha avó paterna em Pontes e Lacerda, no interior de Mato Grosso, fiquei horrorizado com o abandono do cemitério. Existem verbas para tudo, até para a preservação de museus, e os cemitérios que guardam a mais valiosa memória afetiva ficam nessa situação. Passou da hora de ter uma lei específica e dura que obrigue, cobre e puna prefeitos que não cuidam dos cemitérios.

Eliel Queiroz Barros

Santo André

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ARTICULISTAS

Excelentes os artigos dos jornalistas Carlos Andreazza e J. R. Guzzo nas edições de sábado intitulado Bravo Dias Toffoli (Estadão, 11/5, A11) e domingo, intitulado É proibido argumentar (Estadão, 12/5, A11). Mais uma vez, cumprimento o Estadão pela coerência e independência dos articulistas.

José Elias Salomão

Rio de Janeiro

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ESTREIA NO JORNAL

Parabéns e seja bem-vindo Carlos Andreazza. Que belíssima estreia no jornal que completou 149 anos, merecedor de textos impecáveis como o seu.

Pedro Sergio Ronco

Ribeirão Bonito