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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores
11 min de leitura

Presidente Lula

Governando com o fígado

Lula passou um bom tempo na cadeia, por ter sido condenado em várias instâncias, por diferentes juízes e desembargadores. Foram devolvidos bilhões ao erário, de esquemas liderados pelo PT esclarecidos pela Lava Jato. São fatos. Por razões inexplicáveis, voltou à liberdade e ao poder. Agora, tem o desplante e a irresponsabilidade de, por vingança declarada, sugerir que Sérgio Moro teria armado um falso esquema que visava a sequestrar e assassinar a si próprio e a sua família. Além de ridicularizar e questionar a competência e a ética da Polícia Federal, Lula expõe seu desequilíbrio emocional e prova que governa com o fígado. Depois de quatro anos sofríveis, vamos precisar de muita perseverança para suportar os devaneios do atual presidente.

Rodrigo Cezar Pereira

rodrig2705@gmail.com

São Paulo

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Rancor

Lula saiu da prisão, mas a prisão não saiu dele.

Marcia Terra

Marcia.Terra@nutriinsight.com.br

São Paulo

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Desequilíbrio

O velho egocentrismo exacerbado e o rancor estão levando Lula ao desequilíbrio. O País precisava se livrar de Bolsonaro, sem dúvida. Mas o preço começou a ser pago bem cedo. Pobre Brasil. Pobre povo brasileiro.

Rita de Cássia Guglielmi Rua

ritarua@uol.com.br

São Paulo

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Nau ao léu

Nestes tempos de inconsistências, o presidente Lula tem copiado as características que fizeram Jair Bolsonaro cair no gosto de parte da sociedade, tentando recuperar o antigo pódio populista. Não para de dizer o que não deve, propaga infundadas suspeitas, ataca imaginários perseguidores, além de destilar ódio e frustrações incontidas. Falta apenas eleger quais instituições pretende atacar, porque o estado da arte de falar e passear sem governar Lula já conseguiu.

Alberto Mac Dowell Figueiredo

amdfigueiredo@terra.com.br

São Carlos

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Loucura

Absolutamente revoltante o presidente da República divulgando fake news a respeito dos graves acontecimentos recentes. Desacreditando a Polícia Federal, bajulando uma facção criminosa. Imaginem o seguinte panorama: em 2026, o candidato da direita declara que os atos do 8 de Janeiro de 2023 em Brasília foram encenados pelo PT, com cumplicidade do PCC, para justificar seu apoio aos condenados por corrupção e assalto aos cofres públicos. Lamentável é pouco...

Irene Gebhardt

irene.margarete@terra.com.br

São Paulo

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À beira do precipício

Tínhamos inúmeras opções, mas o País sempre tem a propensão de beirar o precipício. Fui crítico a inúmeros aspectos do governo Bolsonaro, mas o retrocesso ao lulopetismo me espantava. Os primeiros dias de Lula 3 demonstram o que estava claro na campanha: a total ausência de plano de governo e nenhuma medida efetiva, apenas desmontar o que foi feito no governo passado. A fala sobre o episódio PCC/Sérgio Moro reflete a total descompostura deste senhor para o cargo. Seu principal objetivo está claro: revanche e ódio, sem qualquer intenção de buscar o melhor para o País.

José Eduardo Vaz Guimarães

fvazguimaraes@uol.com.br

Florianópolis

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Lula sobre operação da PF

Mais do mesmo. A pergunta que se impõe é: quando os discursos plenos de ódio e rancor e o palavreado de baixo calão serão finalmente substituídos pelo trabalho correto em favor de nosso país, com menos viagens e mais atitudes construtivas?

Vera Bertolucci

veravailati@uol.com.br

São Paulo

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Greve no Metrô

Privatização

Há males que vêm para o bem. A maior e mais rica cidade do País viveu dois dias de caos com a greve dos metroviários. Só funcionaram as linhas privatizadas, cujos funcionários seguem regra de mercado. Faltou sem justa causa? Demite-se. Já aqueles concursados que compõem a rede pública do Metrô paulistano ou qualquer outro órgão público nacional, cujos funcionários têm estabilidade garantida, ao primeiro comando do sindicato, param tudo reivindicando aumento de salário doa a quem doer. Brasileiros, perceberam agora por que é tão importante um Estado enxuto, com poucas estatais? O prejudicado sempre será você.

Beatriz Campos

beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

CERCADINHO DE LULA

Durante uma visita ao complexo Naval de Itaguaí, o presidente Lula da Silva afirmou, sem nenhuma evidência que seja e como se estivesse em um cercadinho do tipo que Jair Bolsonaro armava para falar suas abobrinhas, que a exitosa investigação da Polícia Federal contra uma facção criminosa suspeita de planejar atentados contra ex-juiz Sergio Moro e um promotor de Justiça seria uma armação do próprio Moro, seu grande desafeto. O fato mostra que Lula e Bolsonaro não fazem polarização somente na política, mas, principalmente, nas irresponsabilidades e asneiras que divulgam, sem o menor constrangimento.

Abel Pires Rodrigues

abel@knn.com.br

Rio de Janeiro

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PRESIDENTE QUE FALA ABOBRINHAS

O presidente Lula disse que a Operação Lava Jato foi um conluio com os Estados Unidos para desmoralizar empresas brasileiras em concorrências internacionais. Não bastasse isso, disse, também, que a descoberta da Polícia Federal de um grupo do Primeiro Comando da Capital (PCC) que planejava matar Sergio Mouro e outras autoridades é uma armação do senador para ganhar visibilidade. Depois disso, ainda tem gente que pensa que só o ex-presidente Bolsonaro falava abobrinhas.

Luiz Francisco A. Salgado

salgado@grupolsalgado.com.br

São Paulo

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MANDELA REVERSO

O mandatário deste país disse que, no caso do PCC, tudo não passou de uma armação de Sergio Moro. Assim, ridicularizou a Polícia Federal, o Ministério Público e seu ministro da Justiça. Resta saber o que está por trás disso. Para quem ainda não assistiu ao filme Invictus, Mandela, que ficou 27 anos preso, quando saiu, demonstrou ser um grande estadista. Lula ficou 500 e poucos dias e nada aprendeu. Saiu com sede de vingança, revoltado e agressivo. Mas o que o povo tem com esse ódio represado? Já dizia Gramsci: “A conquista do poder será através das mentes e não das armas. Já basta uma mente doente. Não vamos permitir que mais mentes sejam contaminadas por essa sandice”.

Luciana Lins

lucianavlins@gmail.com

Campinas

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HORA DE ASSUMIR O CARGO

Diante das estapafúrdias declarações e ações do presidente Lula desde que foi eleito, cabe, por oportuno, reproduzir o último parágrafo do editorial O rancor de Lula desrespeita o País (24/3, A3). A algumas semanas de completar os cem primeiros dias de mandato, cabe ao presidente Lula “sair de uma vez por todas da prisão (em que esteve detido no Paraná), bem como descer do palanque eleitoral, parar de ruminar vingança contra seus carrascos reais e imaginários e assumir, com espírito conciliador, a Presidência da República, para a qual foi eleito com a promessa de pacificar o Brasil”. É mais do que hora de assumir o cargo maior da República e passar a governar o País. Basta de mimimi e blá blá blá!

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

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EQUILÍBRIO EMOCIONAL

Uma pneumonia leve está fazendo com que Lula adie por alguns dias sua viagem à China. Mas a mesma é muito importante. Ele está precisando de um relax. É patente que Lula está perdendo o equilíbrio emocional. A esperança é que a viagem à China lhe faça muito bem. Viajará cercado de empresários que irão cultuar a sua personalidade e mimá-lo a não mais poder a fim de demonstrar o seu apreço pelo grande companheiro, como ocorria antes da Lava Jato. E Lula se sentirá novamente como um peixinho dentro da água. Na China, poderá curtir um país onde tremulam bandeiras vermelhas em toda parte, onde o governo controla tudo, onde os números são decididos pelo partido, onde o exército e o partido fazem eco o tempo todo à vontade do líder, onde a função da imprensa se resume a louvar o que o governo faz e onde os que ousam se opor recebem o que merecem. Ou seja, um exemplo vivo de como o sonho pode virar realidade. Se isso ainda não lhe for suficiente para acalmar seu espírito perturbado, a única alternativa será tirar umas férias em Cuba, onde poderá visitar o maravilhoso porto que o Brasil fez para eles. Aquele cuja garantia de um eventual pagamento se resume a alguns charutos. E onde poderá se reencontrar com a turma do Mais Médicos, que entregava voluntariamente quase tudo o que ganhava ao regime. Um verdadeiro exemplo que os brasileiros deveriam seguir. Todos adoram Lula em Cuba. Até hoje, na história daquele país, ninguém fez tanto pela ilha em troca de tão pouco. Além do que, as águas do Caribe podem não ser vermelhas, mas sua cor é muito relaxante.

Jorge A. Nurkin

jorge.nurkin@gmail.com

São Paulo

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VERBORREIA

Continua válida a afirmação “verba volant, scripta manent”? As palavras voam. O presidente, com sua verborreia, inunda nossos ouvidos com impropérios repetitivos, e mesmo assim é eleito e goza de aprovação. Ainda bem que a imprensa escreve o que ele fala. Lula lembra a política romana “panem et circenses”, pão e circo. Será que merecemos um governo que só pensa em fazer caridade? Lembrando que a outra opção era pior. Quando teremos políticos com “P” maiúsculo?

Sergio Bruschini

bruschini0207@gmail.com

São Paulo

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CHEGA DE RANCOR

É estarrecedor ouvir as falas do rancoroso presidente. Depois de uma certa idade as pessoas ficam rancorosas e inconsequentes. Está na hora de começar a governar e não ficar preso ao passado. É preciso descer rápido do palanque e agir como estadista. Chega de rancor, sr. presidente. Não há mais espaço para isso.

Fábio Pellegrini

fabiaopell@gmail.com

São Paulo

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SÓRDIDA INSINUAÇÃO

Lula foi eleito graças à sua competência política e à união de alguns partidos mais esclarecidos para salvar a nossa democracia de um déspota incompetente, que é Bolsonaro. Os acontecimentos de 8 de Janeiro comprovam isso. Não foi exclusivamente pelo PT e muito menos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Temos uma dívida eterna com ele. Infelizmente, o presidente não está se comportando com a seriedade que a atual situação exige. Ao contrário do que ele disse no seu primeiro mandato, neste herdou uma verdadeira herança maldita, de tal magnitude que ele não tem o direito sequer a assuntos periféricos ao País e a ele próprio. Falar em Nicarágua, Venezuela e até guerra na Ucrânia não deveria ser preocupação sua agora. Sua preocupação com os juros elevados é correta, mas não atacando publicamente o presidente do Banco Central, pois é como tentar fazer um furo na água. Porém, o mais preocupante e chocante foi a sua declaração nesta quinta-feira, 24/3, após, na véspera, o ministro Flávio Dino anunciar que a Polícia Federal desmontou um plano do PCC de um atentado contra o senador Sergio Moro e sua família. Aparentemente desconhecendo o fato, despejou o seu destempero contra o hoje senador Sergio Moro. Para minha indignação, Lula fez igual a Bolsonaro, com uma sórdida insinuação. Sem provas e depois que a PF já havia desmontado o esquema? Não foi nenhum esquema safado do senador, que está sofrendo essa ameaça, incluindo sua família, por ter cumprido com a sua obrigação de servidor público. Lula pode até não se achar obrigado, mas o presidente da República tem a obrigação de defender o servidor que arrisca a vida em tais condições, e não o achincalhar. Afinal, Moro não é mais juiz e Lula não é mais réu.

Gilberto Pacini

pacini0253@gmail.com

São Paulo

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VISTA GROSSA

Creio que toda ameaça que sofre a classe política e as autoridades do Judiciário devem ser investigadas, e devem ser presos os autores de quaisquer atos consumados ou não. Mas o poder público, seja federal, seja os representantes do Congresso, inclusive o senador Moro, deve também condenar toda violência praticada contra os cidadãos comuns das periferias, das favelas, da massa que são massacrados pelos organismos de segurança, como Genivaldo de Jesus, dentro do camburão da Polícia Rodoviária Federal, e tantos outros casos de abuso de poder e de polícia. Para esses casos, muitos políticos fazem vista grossa.

Célio Borba

borba.celio@bol.com.br

Curitiba

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OS MAIORES JUROS DO MUNDO

Alguns jornalistas tornam-se porta-vozes dos que lucram com a crise quando o tema é Banco Central. Não viram riscos ao mercado nos quatro anos de falências, mortes e ameaças de Bolsonaro à democracia. Mas tratam como tabu religioso exigir que o Banco Central explique os maiores juros do mundo. Em países democráticos, bancos centrais são órgãos de defesa da economia nacional. Não de doleiros, rentistas e especuladores.

João Bosco Egas Carlucho

boscocarlucho@gmail.com

Garibaldi (RS)

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SABATINA DE DILMA

Dilma foi aprovada para presidente do Banco do Brics, de acordo com a nota divulgada, depois de passar por um comitê da instituição, uma espécie de sabatina, com ministros da Economia dos outros países membros do bloco – África do Sul, China, Índia e Rússia. Quando foi essa sabatina? Onde foi? Dilma respondeu às questões em português, inglês ou francês? Sinceramente, eu acho que essa sabatina foi uma “armação de Dilma”.

Luiz Gonzaga Tressoldi Saraiva

lgtsaraiva@gmail.com

Salvador

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DOIS DIAS DE CAOS

São Paulo viveu dois dias de caos por conta de uma greve de metroviários que pareceu buscar mais o resultado político do que o interesse dos representados. A reivindicação do abono poderia até ter ido à greve, mas, por se tratar de serviço essencial, é inadmissível que tenha provocado o fechamento das linhas e suas estações. Elas deveriam ter sido mantidas funcionando, ainda que com lentidão. Seus milhares de usuários – que nada têm em relação às reivindicação – não poderiam ter ficado no caminho sem meio de voltar ou seguir ao destino. Cada hora perdida pelo grande contingente de viajantes causou um elevado rombo na economia da cidade, do Estado e do País. Não podemos retornar ao tempo das greves abusivas e de objetivos políticos. Os sindicatos precisam ser orientados a exercer suas tarefas e direitos sem, contudo, avançar sobre os da população, especialmente da clientela dos serviços prestados pelos seus associados. Quando o acordo não é alcançado, há a mediação da Justiça, cujo veredicto é incontestável, a não ser através de recurso à instância judicial superior. Logo, na greve no Metrô paulistano, com milhares de passageiros prejudicados, a decisão judicial deveria ser cumprida de imediato. Não caberia submeter a sentença ao crivo dos grevistas, que não têm outra alternativa imediata senão aceitá-la. Por mais questionáveis que possam ser, só atitudes radicais como a do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes – que abre inquérito, manda prender e aplica multas aos cometedores de ilícitos – poderão resolver a impunidade e a leniência há tempos aqui reinantes. Todos os cidadãos e instituições têm de ser livres para exercer suas finalidades, mas jamais exceder a ponto de prejudicar o conjunto da sociedade. Têm de ser cumpridores da lei. E quando deixarem de fazê-lo, enfrentar os seus rigores. Até mesmo a prisão, nos quadros mais agudos.

Dirceu Cardoso Gonçalves

aspomilpm@terra.com.br

São Paulo

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GREVE IRRESPONSÁVEL

No meu entender, independentemente de ser justa ou não a reivindicação dos metroviários, parece não ter limite o sadismo que foi infligido à população de São Paulo. Já tão carente, nosso povo sofrido ainda foi atingido em cheio e sem aviso prévio por essa greve irresponsável, que prejudicou alunos, trabalhadores, quem precisou de atendimento dos serviços de saúde e assistência social e, mais do que tudo, nossa já tão combalida economia. As cenas horripilantes que ocorreram na capital nesta quinta-feira, 23/3, com a população desamparada tendo que se deslocar como pôde enquanto os termômetros registravam 34º C, mostram o verdadeiro retrato do caos que parece estar tomando conta do Brasil, em que nem os serviços públicos essenciais são mais respeitados. Haverá punição exemplar para os inacreditáveis excessos vistos ou estaremos entrando num caminho sem volta de desrespeito à lei e ao Estado de Direito, injustiça, violência e impunidade infligidas sem dó nem piedade contra quem já mal consegue sobreviver com dignidade?

Fernando T. H. F. Machado

fthfmachado@hotmail.com

São Paulo

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CIDADE NA UTI

2024 será ano de eleições municipais. Será que Ricardo Nunes, atual prefeito, percebeu que a cidade está na UTI? São Paulo foi dividida em subprefeituras, e a função do prefeito é indicar e cobrar resultados. Além das enchentes, casas construídas em lugares de risco, saúde, educação e por aí vai, nunca vimos São Paulo tão esburacada. Surgem buracos a cada dia do nada. Nossos automóveis são sobreviventes desses buracos, que diminuem sua vida útil e a dos ônibus do transporte público. O asfalto da cidade acabou. Antigamente, a cada três anos raspavam tudo e recapeavam, hoje, olhe lá se tapam porcamente os buracos. Sabemos que a cidade tem muitos problemas, mas ninguém percebe que o trânsito caótico pode piorar pelas péssimas condições de suas vias? Prefeito Ricardo Nunes, precisa desenhar?

Beatriz Campos

beatriz.campos@uol.com.br

São Paulo

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‘SÃO PAULO NÃO EXISTE MAIS’

Marcelo Rubens Paiva me fez recordar (Não existe mais, 24/3, C3). Não existe mais a japona, casaco grosso azul marinho que usávamos para nos esquentar no frio do inverno e espantar o fog, que dizíamos londrino. A galocha é outra ausência de repertório. Não tem sapato para cobrir em dias de chuva, substituído que foi pelos tênis e sandálias Havaianas. Ruas sem saída: existem ainda? Vendedores de sorvete da Kibon? Demitidos. Vendedor de biju e sua matraca? Não ouvimos mais. Lambe-lambe, fotógrafos que se escondiam atrás do pano preto das máquinas sobre tripés nos parques ,procurando clientes para fotos. Tirar a sorte com o periquito no realejo, o dono sempre sorridente. Casas mal-assombradas. Hoje somos assombrados pelos vivos. Pau a pique, telhas de barro, casinha para fazer as necessidades fora da casa, tchau. Hoje: telhados vários, construções de cimento e muito vidro à le Corbusier. Casas de colônia substituídas pelas próprias dos boias-frias. Forno à lenha, hoje, só sob medida. Carro de lotação é compartilhamento. Acabou-se o que era doce.

Serhio Holl Lara

jrmholl.idt@terra.com.br

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