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Cartas de leitores selecionadas pelo jornal O Estado de S. Paulo

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Por Fórum dos Leitores
7 min de leitura

Viagem à Guiana

‘Micos’ diplomáticos

Preparar para mau tempo! Em mais uma viagem internacional, nesta semana Lula se reunirá com o chefe de governo da Guiana, Irfaan Ali, em Georgetown, capital do país vizinho, para debater uma agenda bilateral. A viagem tem como principal compromisso (será, Janja?) a participação no encerramento da 46ª Cúpula do Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom). Lula pretende discutir com Irfaan Ali a crise entre a Guiana e a Venezuela pelo território de Essequibo. De duas, uma: pela indecência que advirá, tirem as crianças ou os microfones da sala! Que Lula fale à capela, em seu próprio nome. O bastante para ele, nada tolerável para o Brasil, é fato. Seus micos diplomáticos já viraram arroz de festa nas nossas relações internacionais. Vai que a sua previsível e incontrolável hemorragia verbal – agenda bilateral às favas –, em vez da necessária pacificação, acirre ainda mais as relações entre as partes, reforçando ao mundo que suas palavras e pensamentos valem tanto quanto uma cédula de R$ 3,00?

Celso David de Oliveira

david.celso@gmail.com

Rio de Janeiro

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Segurança pública

Faroeste

Advogado é assassinado a tiros em frente a escritório no centro do Rio (Estadão, 26/2). Um assassino mata, à luz do dia, um advogado no centro da cidade do Rio de Janeiro. Até o momento, não houve a captura do criminoso e tudo indica que será mais um crime a ser desvendado, sem prazo, pela polícia. Se isso acontece no coração de uma cidade como o Rio, concluo que voltamos ao tempo do faroeste e, pior, sem xerife.

Roberto Solano

robertossolano@gmail.com

Rio de Janeiro

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Foragidos de Mossoró

Faz duas semanas que os dois criminosos fugiram do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Pelo que ouvi até agora dos responsáveis pelo esclarecimento do caso, não há explicação crível por tamanha incompetência e também falta responsabilização dos agentes envolvidos. Será que ninguém se envergonha de tamanho descalabro?

Luiz Frid

fridluiz@gmail.com

São Paulo

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Roubo de cargas

Enquanto a Polícia Rodoviária Federal participa de ações contra garimpeiros nas terras yanomamis, caça bandidos fugitivos de penitenciária de segurança máxima e participa de incursões nas favelas cariocas, os ladrões de carga fazem a festa nas estradas brasileiras. Alguém precisa avisar o Ministério da Justiça que Polícia Rodoviária é para patrulhar estradas.

Renato Maia

casaviaterra@hotmail.com

Prados (MG)

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Planos de saúde

Foco na prevenção

Provavelmente, com a sofisticação e consequente encarecimento dos tratamentos de saúde e dos medicamentos, e com o avanço da legislação obrigando as operadoras de planos de saúde a fornecerem esse grau de atendimento, estas se tornarão mesmo inviáveis no médio prazo. Isso, a menos que passem a atuar junto a seus assistidos consideravelmente mais em prevenção a fim de reduzir os riscos e custos de tantos tratamentos. Se, por um lado, é claro que o avanço da tecnologia pode bem reduzir os custos desses serviços, por outro, um uso mais nobre dela seria desenvolver uma metodologia que permita mapear o estado, o grau de risco e o tratamento precoce dos assistidos, de forma que a demanda sobre a operadora possa ser significativamente reduzida. Os recursos de inteligência artificial, mapeamento genético, cariotipagem, histórico e hábitos do paciente, entre outros, poderiam perfeitamente ser usados para avaliar seu grau de risco, propor tratamentos e precificar adequada e individualmente cada assistido, premiando aqueles que seguem as recomendações. O duplo benefício fica claro: assistidos com melhor saúde oneram menos a operadora. À semelhança dos juros mais baixos para o bom pagador.

Georges Chagas Schwarzstein

georgesschwarzstein@gmail.com

Campinas

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São Paulo

Intervenção na pista

O alargamento da pista de atletismo do Estádio do Ibirapuera para a implantação da 9ª raia é desnecessário. Basta chamar a CET-SP, que, na largura atual, implantará a 9ª raia, uma ciclofaixa, um corredor de ônibus, a faixa azul e a Zona Azul.

Fábio Soares

fabiosoares77@bol.com.br

São Paulo

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Cartas selecionadas para o Fórum dos Leitores do portal estadao.com.br

OPOSIÇÃO CONSCIENTE

As hostes governistas ficaram mais surpresas com a amplitude do evento convocado por Jair Bolsonaro na Paulista no domingo, 25/2, do que esperavam. É evidente, porém pouco divulgada, a falsa indiferença em relação ao significado da concentração, por parte dos pilotos da estratégia política do Planalto e dos gladiadores prontos a defendê-la. Foi notada, após a conclusão do ato, a limpeza da principal avenida da capital, exibindo assim um espetáculo de civilidade não muito frequente em situações análogas. Por outro lado, as falas ocorreram absolutamente dentro da lei, constituindo demonstração de saudável liberdade de expressão, digna de um regime democrático, além de terem traduzido talvez uma nova postura que promete oposição consciente e construtiva aos extremos de comportamento do líder petista máximo que começam até a afetar as relações comerciais do País com parceiros importantes, Israel incluído, e continuam a exacerbar vendetas que estão na contramão do que ele próprio pregava na campanha.

Paulo Roberto Gotaç

pgotac@gmail.com

Rio de Janeiro

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FENÔMENO POLÍTICO

Dizer que o ato da Avenida Paulista foi estratégia de Bolsonaro é fantasia! A estratégia foi do povo aliado. O povo aliado pediu e Bolsonaro acatou. Queiram ou não queiram, Bolsonaro é um fenômeno político. Por quê? Porque é autêntico, não mente, não roubou e não deixou roubar.

José Nilvo Gênova

ngenova@terra.com.br

São Paulo

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MULTIDÃO VERDE E AMARELO

Depois de um sábado de forte temporal em São Paulo, o domingo de sol e céu azul propiciou que uma verdadeira multidão de verde e amarelo lotasse 15 quarteirões da Avenida Paulista sem causar nenhum tumulto atendendo à convocação do ex-presidente Bolsonaro. Diante da demonstração de que a direita está viva e forte, é melhor Lula da Silva deixar as barbas brancas de molho e se dar conta de que metade da população do País é contra o seu governo e sua figura.

J. S. Decol

decoljs@gmail.com

São Paulo

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PAÍS DIVIDIDO

O ato na Paulista mostrou que Bolsonaro dividiu o País. Sugiro que Lula mostre na Paulista qual é a sua outra parte do País. Entendo que nem precisa, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) já tinha demostrado essa parte que “perdeu, mané”.

Edison Ribeiro Pereira

edisonribeiro@hotmail.com

São Paulo

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GRATIDÃO DE TARCÍSIO

Tenho visto a mídia bater em Tarcísio de Freitas porque ele apoia Bolsonaro. Qual é o problema de ele reconhecer quem lhe deu oportunidade para mostrar sua competência? E quanto aos que vivem agarrados a Lula e que lá no passado fizeram tantas falcatruas, ninguém diz nada? Hoje todos estão com cargos no governo petista. O cidadão acaba ficando confuso ao ver tanta seletividade nas informações que elas se tornam inócuas, mas ainda assim prefere quem é grato aos que ajudam do que traíras que, para se salvarem, mudam de lado. Geraldo Alckmin é a mais nova figura juntamente com Simone Tebet, e por que a mídia não diz nada?

Izabel A. Alline

izabelavallone@gmail.com

São Paulo

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ISENÇÃO DE IMPOSTOS PARA IGREJAS

Comissão da Câmara aprova discutível isenção de impostos para igrejas. Como contribuinte de alto valor do imposto de renda, me sinto lesado, principalmente sabendo que, com esse absurdo benefício, a Igreja Vitória em Cristo do pastor Silas Malafaia vai continuar financiando atos políticos. Lamentável.

Sylvio Belém

sylviobelem@gmail.com

Recife

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BANALIZAÇÃO DA PALAVRA ‘GENOCÍDIO’

Em discurso na abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, reforçou a posição do governo brasileiro de que a “desproporcionalidade do uso da força” por Israel sobre a Faixa de Gaza caracteriza “punição coletiva” e, portanto, genocídio. Já que o governo brasileiro insiste nessa tese, por que não considera que o abandono dos yanomamis à própria sorte, ou melhor, aos mandos e desmandos dos garimpeiros que só mudam de lugar, mas continuam garimpando e contaminando as águas, não pode ser considerado genocídio? E a criminalidade que assola o País inteiro, matando inocentes em assaltos sob o olhar impotente das autoridades, não é também uma forma de genocídio? É evidente que nenhuma dessas situações se encaixa na definição de genocídio. O que acontece é que esse governo, em claro intuito de angariar capital politico internacional, acha que pode transformar palavras e conceitos em proveito próprio. Banalizar a palavra “genocídio” é desrespeito.

Luciano Harary

lharary@hotmail.com

São Paulo

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FALTA DE CONHECIMENTO

Neste exato momento dezenas de conflitos armados acontecem pelo mundo com mais mulheres e crianças mortas do que em Gaza. Mas isso não interessa visto que não se pode culpar os judeus por essas guerras. São centenas de milhares de mortos. No Brasil mesmo, na Guerra do Paraguai milhares de paraguaios foram decapitados por brasileiros, mas a cultura do presidente não chega tão longe. Quando diz que não conhece nenhum feito com tantas mortes, mostra sua total falta de cultura e conhecimento.

Sydney Bratt

sydney@gourmand.com.br

São Paulo

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RAFAH

Um milhão e meio de palestinos do norte da Faixa de Gaza, refugiados na cidade de Rafah, no sul, junto à fronteira com o Egito, poderão ser massacrados pelo exército de Israel sob o pretexto de caçar terroristas do Hamas, como tem sido proclamado em todos os ataques realizados pelos militares israelenses. O extermínio anunciado de um povo encurralado em seu país.

Paulo Sergio Arisi

paulo.arisi@gmail.com

Porto Alegre

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PEDIDO DE DESCULPAS

Lula da Silva, em conexão com sua assessoria esquerdista e antissemita, não pedirá desculpas ou escusas da bobagem falada aos judeus e a Israel. Não sabe, infelizmente, quanta dor traz o Holocausto ou o extermínio injustificado, maldoso e inexplicável de 6 milhões de judeus, sob as botas indignas do nazismo, mas quis fazer figura internacional, a pretexto de demonstrar liderança. O tempo passará e, talvez, no futuro, Lula da Silva meditará sobre a sua péssima representação política no ato antissemita que representou, embora solitariamente, e sem autorização dos brasileiros que, em sua maioria absoluta, reprovam-no insistentemente. Enfim, é caso de pedir perdão e não só desculpas.

José Carlos de Carvalho Carneiro

carneirojcc@uol.com.br

Rio Claro

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PORTABILIDADE DE CUSTÓDIA

Fazer uma portabilidade da custódia do escritural do Bradesco para Ágora Corretora não é algo simples. A corretora coloca tantos empecilhos burocráticos que fica difícil atender e entender. Ágora não honra o nome que tem.

Luiz Mauricio Capiberibe Azedo

capirj@terra.com.br

Rio de Janeiro

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TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO

O ministro André Mendonça, do STF, deu um exemplo de correção e legalidade ao fixar prazo para tentativa de conciliação. A ver verdade, é princípio do Direito pátrio processual a tentativa de conciliação entre as partes litigantes em um processo, como no caso mencionado, que designa o ato pelo qual duas ou mais partes que litigam em um processo ponham fim à divergência amigavelmente. Isso posto, se as parte litigantes chegarem a um acordo, a uma conciliação, que será legalmente homologada judicialmente, esperamos que desta vez o ministro Dias Toffoli não venha a “acabar” com a sentença que homologou o acordo, como feito antes contrariamente às leis.

Fernando de Oliveira Geribello

fernandogeribello@gmail.com

São Paulo

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AUXÍLIO-MORADIA PARA PROCURADORES

Resolução do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) regulamentou o aumento do auxílio-moradia para procuradores. O valor era de R$ 4.377,73 e agora poderá chegar a R$ 10 mil. Isso porque a nova regra determina que o benefício é limitado a 25% do valor da remuneração do servidor público.

Cleo Aidar

cleoiaidar@hotmail.com

São Paulo

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HADDAD COM COVID

Quando um político apresenta um problema de saúde, uma junta médica se une imediatamente para o diagnóstico e solução. Quando os simples mortais apresentam problemas de saúde, “junta” todos em corredores e um único médico, após horas, avalia e prescreve uma receita.

Carlos Gaspar

carlos-gaspar@uol.com.br

São Paulo