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Franquia importada e diferente do Reino Unido inova no Brasil

Casal traz escola que une esporte e educação e prevê melhora em 2019

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Por Redação
Atualização:
Everson e Michele Pergher esperam aumento de 50% a 80% nos negócios Foto: Bruna Porto

O casal Michele e Everson Pergher se formou em Educação Física e foi para a Austrália estudar, mas voltou ao Brasil com muito mais do que conhecimento em inglês e um curso de negócios. Eles trouxeram também uma franquia.

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Everson trabalhou na Little Kickers enquanto estava na Oceania, gostou do projeto e percebeu a oportunidade de negócio. A escola foi criada no Reino Unido e se propõe a ensinar futebol a crianças na idade pré-escolar, juntando o esporte com o aprendizado de conceitos simples, como cores e números. Ao conversar com os franqueadores na Austrália, os dois perceberam que poderiam trazer o modelo para o Brasil, com uma adaptação. Por aqui, a escolinha mistura futebol e inglês.

“Nós fomos o primeiro país a ter a interação com a língua inglesa na Little Kickers”, afirma Michele. “Eles já tinham testado o modelo no Canadá (ensino de francês), e os materiais são bem parecidos com os que usamos aqui.”

Em 2014, o casal abriu uma escola-piloto em Porto Alegre (RS), e os resultados foram rápidos. Em um ano, Everson e Michele tinham mais de 200 alunos e perceberam que poderiam expandir. “Em 2016, começamos com algumas franquias para amigos e ex-colegas de faculdade. Em 2017, iniciamos a expansão”, relembra Everton.

Hoje, com 29 áreas de franquia, a Little Kickers no Brasil deve crescer ainda mais em 2019 – de 50% a 80%, espera o casal. “Nós nos preocupamos em aprender tudo com a escola piloto. Isso nos dá uma bagagem muito maior para passar segurança ao franqueado, contando nossa própria experiência”, afirma Everton. Segundo ele, o investimento inicial do franqueado gira em torno de R$ 15 mil, com retorno entre seis meses e um ano.

Com pelo menos 35 redes de ensino de línguas registradas na Associação Brasileira de Franquias (ABF), o mercado pode parecer saturado para alguns. Mas Michele garante que há espaço para quem tem algum diferencial a oferecer. Para ela, o segredo é “quebrar o paradigma”.

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