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Abin alertou antecipadamente órgãos de segurança do Governo do DF sobre risco de 'extremismo violento'

Agência Brasileira de Inteligência chamou atenção para atos de manifestantes incitando depredação de prédios públicos e outras ações violentas

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Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Rayssa Motta
Por Fausto Macedo e Rayssa Motta
Atualização:
Congresso Nacional foi tomado e depredado durante atos golpistas. Foto: Eraldo Peres/AP

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) alertou os órgãos de segurança do Governo do Distrito Federal sobre o risco de atos golpistas antes de extremistas invadirem e vandalizarem o Palácio do Planalto e os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

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Os prejuízos ao patrimônio público ainda estão sendo contabilizados, mas já se sabe que obras de arte, equipamentos eletrônicos, mobiliários e a própria estrutura dos edifícios foram depredados.

Os alertas foram emitidos pela Abin antes do quebra-quebra de domingo, 8, na Praça dos Três Poderes e citam o risco de 'extremismo violento'. Relatórios sigilosos chamaram a atenção para ações de manifestantes incitando depredação de prédios públicos e outras investidas violentas.

Grupos radicais invadem Congresso, Supremo e Planalto. Foto: EVARISTO SA/AFP - 8/1/2023

A reportagem do Estadão apurou que o mapeamento dos movimentos radicais tem sido um tema constante nas atividades dos oficiais da Abin. A Agência está atenta aos passos dos radicais, inclusive às comunicações constantes que eles postam em suas redes sociais.

O governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse mais cedo que 'jamais' esperou que a situação chegasse ao ponto visto ontem na capital. A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai apurar se houve omissão do emedebista.

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Em outra frente, a Procuradoria da República no Distrito Federal vai investigar a conduta do alto-comando da Polícia Militar. O procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Georges Seigneur, recomendou o afastamento do Secretário de Segurança Pública, Fernando de Sousa Oliveira, e do comandante-geral da PM, Fábio Augusto Vieira, durante a investigação.

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