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Acuado, Moro ataca 'denúncia relâmpago' da PGR e joga culpa em quem 'editou' vídeo sobre Gilmar; veja

Alvo de acusação formal da vice-procuradora-geral por calúnia contra ministro do STF, ex-poderoso juiz da Lava Jato diz que tem 'divergências sérias' com Gilmar Mendes, mas nega tê-lo acusado de venda de habeas corpus

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Por Fausto Macedo
Atualização:
Sérgio Moro. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O senador Sergio Moro classificou como 'estranha' a denúncia em que a Procuradoria-Geral da República lhe imputa calúnia contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribuna Federal. O parlamentar diz que não foi ouvido antes do que chamou de 'denúncia relâmpago' - acusação oferecida três dias depois de viralizar vídeo em que Moro, durante uma brincadeira de 'cadeia' em uma festa junina, afirma: "Isso é fiança para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes".

Para Moro, 'espanta um senador ser denunciado em três dias sem ser ouvido previamente para esclarecer circunstâncias e sem serem consideradas as explicações oferecidas'.

Moro diz ter 'divergências sérias' com Gilmar Mendes, mas que 'nunca o acusou de crimes'. Destaca que 'ainda que possa ser considerada infeliz' sua declaração 'não contém acusação' contra ministro do STF, ressaltando que a mesma se deu durante uma brincadeira de festa junina.

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"Brincava-se sobre "cadeia" em festa junina na qual paga-se uma prenda para sair (atenção: não é crime pagar ou receber nesse caso). A não ser que a PGR queira dizer que acusei o Min. Gilmar de "vender" "habeas corpus" contra "prisão" de festa junina, penso que a denúncia é absurda", anotou.

Segundo o senador, o 'culpado' pela ofensa a Gilmar Mendes é quem 'editou e divulgou trechos do vídeo com malícia. O parlamentar diz que pessoas 'inescrupulosas' são as responsáveis pela edição do vídeo com o intuito de 'indispor Moro' com os ministros do STF.

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