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Moraes atende PGR e determina que PF aprofunde investigação sobre fraudes nos cartões de vacina

Decisão reabre inquérito que levou ao indiciamento do ex-presidente e de outras 15 pessoas por suspeita de falsificação de dados da vacinação na pandemia

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Por Rayssa Motta
Atualização:

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou que a Polícia Federal (PF) complemente a investigação sobre as fraudes nos cartões de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro, de sua filha, Laura, e de assessores do seu governo.

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“Acolho a manifestação apresentada pela Procuradoria-Geral da República e determino o retorno dos autos à Polícia Federal”, escreveu o ministro.

A decisão reabre o inquérito, que já havia sido dado como encerrado pela PF. O delegado Fábio Alvarez Shor apresentou o relatório final do caso no mês passado e sugeriu o indiciamento do ex-presidente e de outras 16 pessoas pela falsificação dos comprovantes de vacinação da covid-19.

Bolsonaro foi indiciado pela PF, mas Gonet afirmou que precisa de mais informações para decidir se oferece denúncia contra o ex-presidente. Foto: WILTON JUNIOR

Veja o que a PF precisará esclarecer:

  • Se Bolsonaro e seus auxiliares efetivamente apresentaram algum certificado falso de vacinação quando viajaram aos Estados Unidos na pandemia;
  • Se, na época, o comprovante de vacinação era uma exigência das autoridades norte-americanas mesmo para quem tivesse passaporte diplomático;
  • O que foi encontrado nos celulares apreendidos no inquérito;
  • Qual foi a participação do deputado Gutemberg Reis de Oliveira no caso.

Ao pedir as diligências complementares, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, argumentou que as informações são necessárias para que ele possa decidir se oferece ou não denúncia contra o ex-presidente e seus auxiliares.

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