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Não dá mais para gerir doença. Precisamos gerir qualidade de vida, bem-estar e saúde

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Por Mariana Marques
Atualização:
Mariana Marques. FOTO: DIVULGAÇÃO Foto: Estadão

Como trazer mais qualidade de vida aos colaboradores das empresas? Qual o novo estilo de liderança? Não dá mais para gerir doença. Precisamos gerir qualidade de vida, bem-estar e saúde.

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Mantendo a saúde e o bem-estar dos colaboradores, as empresas ganham em maior produtividade e eficiência.

Vimos aflorar essa necessidade desde o início da pandemia da Covid-19. O que fazer para auxiliar a população que precisava manter a saúde e que permanecia dentro de casa para evitar a contaminação pelo vírus? A resposta é: Precisamos focar no autocuidado e olhar 360º para a pessoa.

E para dar esse suporte de saúde 360º é necessário unir quatro pilares fundamentais: atender a saúde física 24 horas por dia, 7 dias por semana, focar na saúde emocional, qualidade de vida e, por fim, dar suporte ao desenvolvimento com auxílio na educação e carreira.

Cerca de 27 milhões de consultas eletivas deixaram de ser realizadas por conta da pandemia, e como poderíamos, de alguma forma, amenizar esse número e promover o cuidado com a saúde? A telemedicina traz a facilidade on-line de um pronto-atendimento 24 horas, onde em até 20 minutos, o paciente está na tela com o médico

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Gerir também os pacientes crônicos com estratégias personalizadas e cuidados diários para doenças como diabetes, hipertensão, colesterol alto, DPOC ou obesidade.  São as doenças que você consegue controlar e que matam mais de 25% dos brasileiros. Os pacientes com doenças crônicas correspondem a 5% da população e são responsáveis por 80% dos sinistros das operadoras de saúde.  Quando estes pacientes recebem toda essa supervisão, o custo com despesas hospitalares reduz sete vezes e ajudamos com estímulos ao autocuidado.  Neste sistema, cerca de 70% dos casos são resolvidos sem sair de casa. Permitindo, desta forma, uma redução de gastos hospitalares e, consequentemente no custo para as empresas. No ano, essa economia corresponde a redução de três faturas, em média.

A junção da telemedicina e o programa de gestão de crônicos formam o primeiro pilar, saúde física.

No segundo pilar o Mapeamento da saúde emocional de todos os colaboradores deve oferecer apoio e tratamento adequados. Fazer intermediação com psicólogos, coaches, psicanalistas e terapeutas. Quando falamos em saúde emocional, a pandemia tem ampliado índices de depressão, de estresse, e também um alto índice de suicídios, não podemos esquecer o burnout. Não é difícil ocorrer de executivos fazerem checkup e não encontrarem nada errado no físico, porque na verdade, o problema é emocional. A saúde emocional precisa ser olhada com prioridade e sem discriminação.

O terceiro pilar consiste no cuidado voltado para prevenção e as atividades físicas, estimular a realização, oferecer conteúdo explicativos, dicas de exercícios nos programas e aplicativos voltados ao bem-estar que permitam o estimulo ao exercício físico onde e quando for possível, não se limitando mais ao horário comercial ou local.

Compondo o quarto pilar para saúde e bem-estar, precisamos manter a atenção ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e profissional. Isso possibilita novas oportunidades. Com a saúde em ordem, com a prevenção em dia, com o emocional trabalhando em harmonia com o resto do corpo, surgem muitas possibilidades, entre elas, a de trabalhar melhor a carreira, o lado profissional.Disponibilizar e apoiar a realização de cursos, leituras, treinamentos e capacitações para o desenvolvimento de todos, é um caminho para a autorrealização dos colaboradores. Isso é o olhar 360º. É imprescindível "abraçar" a saúde como um todo. Ter esse olhar humanizado para viver bem e saudável.

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*Mariana Marques, CEO da Amarq Consultoria em Benefícios

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