A Polícia Federal achou impressões digitais do ex-ministro Geddel Vieira Lima no apartamento do bairro da Graça, em Salvador, onde foram encontrados incríveis R$ 51 milhões em dinheiro vivo. As impressões foram identificadas em malas e caixas onde estavam estocadas as cédulas, informou a repórter Camila Bomfim, da TV Globo.
A fortuna atribuída a Geddel é a maior apreensão em dinheiro vivo da história no País.
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O dinheiro foi encontrado na terça-feira, 5, durante buscas ordenadas pelo juiz Vallisney Oliveira, da 10.ª Vara Federal de Brasília, no âmbito da Operação Cui Bono?, investigação sobre desvios milionários na Caixa - instituição da qual Geddel foi vice-presidente no governo Dilma.
A PF levou cerca de 12 horas para fazer a contagem da dinheirama. Uma empresa transportadora de valores cedeu oito máquinas e onze funcionários para a conferência.
Nesta quarta, 6, o delegado Daniel Justo Madruga, superintendente regional da PF na Bahia, disse que os agentes ficaram 'surpresos' com tanto dinheiro no apartamento da Graça.
O imóvel foi cedido a Geddel pelo empresário Silvio Silveira. Intimado pela PF, Silveira declarou que 'não sabia' que o imóvel era usado para ocultar a fortuna. Ele contou que o ex-ministro pediu o apartamento 'emprestado' para guardar bens do pai (falecido em janeiro de 2016).
Geddel está em regime de prisão domiciliar. Ele é investigado por supostamente embaraçar as investigações da Cui Bono? Ele ocupa um apartamento a cerca de um quilômetro do local onde a PF pegou os R$ 51 milhões.
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