A Polícia Federal abriu nesta terça-feira, 7, uma Operação batizada Stasis para investigar ameaças ao presidente do União Brasil, Antônio Rueda. Entre os alvos da ofensiva estão duas pessoas ligadas a Luciano Bivar, que foi derrotado por Rueda nas eleições do partido, em fevereiro.
A reportagem busca contato com a defesa de Luciano Bivar. O espaço está aberto para manifestações.
Agentes fazem cinco buscas no interior de Pernambuco, por ordem do Supremo Tribunal Federal. As investigações tiveram início com a Polícia Civil do Distrito Federal e, posteriormente, foram remetidas à Corte máxima e à PF.
O advogado Antônio Rueda foi eleito presidente do União Brasil no final de fevereiro. Ele sucede Luciano Bivar, que tentou inclusive ‘virar a mesa’ e sustar a convenção que alçou o adversário ao topo da legenda. Depois, o embate entre os dois acabou chegando ao Supremo.
A defesa de Rueda pediu ao STF que investigasse Bivar após um incêndio destruir duas casas de sua família em Pernambuco, em março. À época, Bivar negou qualquer ligação com o caso, qualificando as acusações sobre os imóveis atingidos pelo fogo como ‘ilações.
No início de abril, a Procuradoria-Geral da República concordou com a investigação e pediu ao Supremo que autorizasse diligências iniciais. O inquérito tramita no gabinete do ministro Kassio Nunes Marques, sob sigilo.
A investigação da PF se debruça sobre ameaças a Rueda, não sobre o incêndio.