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PF faz operação contra lavagem de R$ 1,7 bi de desvios do SUS e suspeitos jogam celulares no lixo

Operação Plenitude nesta terça, 30, vasculha 49 endereços de 42 investigados por fraudes em licitações de saneamento contratadas por prefeituras no interior do Pará

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Por Pepita Ortega
Atualização:
Apreensões da Operação Plenitude Foto: Polícia Federal

A Polícia Federal vasculha nesta terça, 30, 49 endereços para investigar supostas fraudes em licitações envolvendo recursos do SUS, com pagamento de propina a servidores públicos de diferentes prefeituras no Pará. Segundo os investigadores, a lavagem de dinheiro obtido com os desvios chega a R$ 1,7 bilhão.

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Os crimes sob suspeita teriam sido operados através de empresas do ramo de saneamento urbano que atuavam não só no Pará, mas também em outros Estados.

As diligências fazem parte da Operação Plenitude, realizada em parceria com a Controladoria Geral da União e a Receita Federal.

Os agentes vasculham endereços ligados a 42 investigados em Belém (33), Benevides (5), Paraupebas (3), Anindeua (1), Santa Maria do Pará (5), São Miguel do Guamá (1) e Barueri (SP - 1).

Durante as buscas, um dos alvos da operação jogou seus celulares no lixo. Os aparelhos, no entanto, foram localizados e apreendidos pelos agentes.

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Investigado tentou jogar celulares no lixo durante operação plenitude Foto: Polícia Federal

As ordens foram expedidas pelo juízo da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal do Pará, que autorizou também o sequestro de até R$ 1,7 bilhões dos investigados, para ‘devolução dos valores usurpados do erário’.

Segundo o investigadores, o esquema de lavagem de dinheiro sob suspeita envolvia o uso de empresas de fachada e laranjas. Também é apurada suposta evasão de divisas através de offshore situada em paraíso fiscal.

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