PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Notícias e artigos do mundo do Direito: a rotina da Polícia, Ministério Público e Tribunais

Lesa Pátria da PF prendeu 1393 em flagrante e confiscou R$ 25 milhões de golpistas do 8 de janeiro

Balanço relativo às fases da operação que espreita incentivadores, executores e financiadores dos ataques à sede dos poderes em Brasília há um ano foi divulgado nesta segunda, 8, quando Polícia Federal deflagrou a 23.ª etapa

Foto do author Rayssa Motta
Por Rayssa Motta
Radicais atacaram Supremo, Planalto e Congresso no dia 8 de janeiro, que completa um ano nesta segunda.  Foto: Wilton Júnior/Estadão

Com a 23.ª fase da Operação Lesa Pátria, aberta simbolicamente nesta segunda-feira, 8, data em que os atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023 completam um ano, a Polícia Federal já encontrou e prendeu 97 suspeitos que não haviam sido capturados em meio aos 1393 presos em flagrante na Praça dos Três Poderes.

PUBLICIDADE

A PF divulgou nesta tarde um balanço dos trabalhos desenvolvidos até o momento. A investigação continua para tentar identificar a todos os envolvidos nos atos golpistas, desde a preparação até a depredação dos prédios públicos.

A cada nova fase, com a apreensão de documentos, celulares e computadores, os investigadores chegam a novas peças do quebra-cabeça que se tornou uma apuração tão extensa. Foram 313 mandados de busca e apreensão.

Os mandados são expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que coordena as investigações.

Publicidade

Outra preocupação é garantir a reparação pelos prejuízos causados com os atos de vandalismo. Moraes autorizou o bloqueio de R$ 11,6 milhões em bens dos investigados. Os veículos pessoais apreendidos somam o equivalente a R$ 5 milhões. Os ônibus usados para transportar radicais somam R$ 8,4 milhões. Os valores ainda serão atualizados com a nova fase, aberta nesta manhã.

A ação deflagrada hoje mira financiadores que teriam fretado ônibus e ajudado a custear a viagem de bolsonaristas a Brasília.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.