Em mais uma reação aos ataques do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados às urnas eletrônicas, o procurador-geral de Justiça de São Paulo Mario Sarrubbo divulgou nota afirmando que o Ministério Público do Estado 'pode afiançar que o sistema de votação é hígido e à prova de fraudes' e classificando como um 'desserviço ao País' as 'declarações destemperadas' sobre o voto impresso.
"O MPSP reitera, reverberando a mensagem de outras instituições, que haverá eleições em 2022, posto que, numa República, prevalece o império da lei, independentemente de idiossincrasias e vontades pessoais. O povo brasileiro lutou muito para restabelecer a democracia", frisou o PGJ em nota.
As declarações se somam a outras tantas externadas não só por instituições, mas como por autoridades. Na manhã desta segunda, 2, o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, o vice, Edson Fachin e o futuro chefe da corte, Alexandre de Moraes, assinaram uma carta em conjunto com todos os ex-presidentes do TSE apontando o voto impresso, com contagem manual de 150 milhões de votos, significaria a volta a um cenário de 'fraudes generalizadas'.
Já na abertura dos trabalhos do segundo semestre do Judiciário, o presidente do Supremo Tribunal reagiu às ameças às eleições 2022 afirmando que a 'harmonia e independência entre os poderes não implicam impunidade de atos que exorbitem o necessário respeito às instituições'.