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TSE dá 60 dias para Justiça Eleitoral implementar juiz das garantias

Tribunais Regionais Eleitorais devem criar núcleos especializados, considerando particularidades locais, e submeter estrutura ao TSE

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Por Rayssa Motta

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta terça-feira, 7, as diretrizes para a implementação do juiz de garantias na Justiça Eleitoral.

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Ficou definido que os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) têm 60 dias para se adaptar, ou seja, devem estar preparados para funcionar de acordo com o novo modelo nas eleições municipais de 2024.

O tema vinha sendo debatido internamente desde fevereiro e os ministros chegaram à conclusão de que o melhor caminho seria privilegiar a autonomia dos Estados. A preocupação era engessar o modelo e, com isso, acabar inviabilizando a implementação na prática.

Resolução com diretrizes para implementação do juiz de garantias na Justiça Eleitoral foi aprovada por unanimidade no TSE. Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Cada TRE precisa criar um ou mais “núcleos regionais eleitorais das garantias”. A estrutura é flexível, ou seja, esses núcleos não necessariamente precisam coincidir com a distribuição territorial das comarcas.

A resolução aprovada pelo TSE estabelece que os tribunais regionais devem levar em consideração “particularidades demográficas, geográficas, administrativas e financeiras”.

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Assim que o modelo e a estrutura forem definidos, o Tribunal Superior Eleitoral precisa ser comunicado imediatamente. A nomeação dos juízes que vão compor esses núcleos também ficará a cargo de cada TRE.

Para inquéritos e procedimentos de investigação em andamento, foi estabelecido um período de 90 dias para a transição ao novo modelo.

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