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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Bastidor: Novo presidente da Caixa faz gestos políticos para aplacar resistências e promete diálogo

Carlos Vieira tomou posse nesta quinta, 9; posse esvaziada deixou integrantes do Centrão ‘cismados’

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Foto do author Roseann Kennedy
Por Eduardo Gayer e Roseann Kennedy
Atualização:

O novo presidente da Caixa, Carlos Vieira, adotou uma estratégia para aplacar resistências à sua posse, ocorrida nesta quinta, 9, fruto de acordo do presidente Lula Inácio Lula da Silva com o Centrão: conversar. Habituado ao mundo político, Vieira abriu diálogo com parlamentares que se queixavam da falta de espaço com a ex-presidente Rita Serrano. Também procurou, pessoalmente, o ministro das Cidades, Jader Filho, e garantiu que fará um trabalho conjunto no Minha Casa, Minha Vida.

Como revelou a Coluna, Jader manifestava preocupação com a troca na Caixa. Até agora, o dirigente do banco não se comprometeu a manter a vice-presidente de Habitação, Inês Magalhães, como quer o governo. Mas a expectativa de quem esteve com Vieira é de que isso aconteça, em mais um gesto a Lula.

Presidente Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

Posse esvaziada deixou integrantes do Centrão ‘cismados’

Sem a presença de Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a posse esvaziada de Vieira deixou uma “pulga atrás da orelha” de integrantes do Centrão. Líderes se lembraram das posses reservadas dos ministros André Fufuca (Esporte) e Silvio Costa (Portos e Aeroportos). Como revelou o Broadcast, Vieira inicialmente pensava que sua posse seria no Planalto.