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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Caiado confirma ida a ato de Bolsonaro: ‘ele quer falar ao Brasil e estarei ao seu lado’

Governador de Goiás, que trabalha por apoio do ex-presidente em sua eventual candidatura ao Planalto em 2026, reforça que manifestação será pacífica

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Por Roseann Kennedy
Atualização:

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), confirmou que irá à manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no próximo dia 25, na Avenida Paulista, em São Paulo. “Como aliado político, estarei presente no momento em que o ex-presidente Bolsonaro conclama a população para ouvir seus argumentos”, afirmou à Coluna do Estadão.

Caiado, que articula pelo apoio de Bolsonaro para sua eventual candidatura ao Planalto em 2026, ressaltou que será um ato pacífico para dar voz ao ex-presidente, alvo de investigações da Polícia Federal. “Não é um movimento contra ninguém, como o próprio Bolsonaro fez questão de ressaltar em seu chamamento. Ele quer uma oportunidade para falar ao Brasil e eu estarei ao lado dele”, reforçou.

Governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) Foto: Isac Nóbrega/PR

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Com a decisão, Caiado se junta ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) que também confirmou presença na manifestação. A presença de Tarcísio na manifestação foi confirmada pelo Estadão junto à assessoria do governador.

Em 2020, o governador e o ex-presidente romperam politicamente por rusgas no início da pandemia. A reaproximação, porém, ocorreu no mesmo ano. E, à medida que o próprio entorno de Bolsonaro considera cada vez menos provável que ele esteja elegível em 2026, o grupo de Caiado enxerga mais chances de absorver o eleitorado da direita na próxima corrida presidencial.

Ato na Paulista foi convocado pelo próprio Bolsonaro

O próprio Bolsonaro convocou o ato dias após ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a participação dele e de aliados em uma suposta tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. No passado, manifestações em apoio a Bolsonaro tiveram faixas pedindo intervenção militar, fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e prisão de ministros como Alexandre de Moraes.

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