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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Ministro atacado por Lira acorda com R$ 600 milhões a menos no caixa

Renan Filho nega relação do contingenciamento com conflito de Alagoas e critica teto de gastos

Foto do author Julia Lindner
Foto do author Gustavo Côrtes
Por Julia Lindner e Gustavo Côrtes
Atualização:

Após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pedir a sua cabeça, o ministro dos Transportes, Renan Filho, amanheceu com um novo problema, nesta quarta-feira (31). A sua pasta foi uma das mais afetadas pelo contingenciamento (bloqueio preventivo de recursos) do governo no Orçamento. Lira nega ter pedido a demissão do ministro.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, durante entrevista ao Estadão, realizada em janeiro, na sede do ministério em Brasilia. 05/01/2023. Foto: Wilton Júnior/Estadão

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Os cortes, detalhados ontem, por meio de decreto, atingiram seis ministérios. Os maiores prejudicados foram as pastas das Cidades, com cerca de R$ 700 milhões, e Transportes, com R$ 600 milhões.

A decisão dos bloqueios foi tomada pela Junta de Execução Orçamentária (JEO), que é formada pelos ministérios da Fazenda, Planejamento, Gestão e Casa Civil.

À Coluna, Renan Filho negou qualquer relação do contingenciamento com o conflito de Alagoas.

Renan diz que seu ministério foi um dos mais atingidos porque é um dos que mais possuem investimento.

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“Isso só demonstra que o teto de gastos vigente limita os investimentos. E evidencia a necessidade do arcabouço fiscal, que vai permitir uma legislação exequível que garante investimento público sem perder de vista a sustentabilidade fiscal, declarou o ministro.

Nas redes sociais, Lira negou ter pedido a cabeça de Renan Filho. “É falsa e descabida a informação que pedi ‘a cabeça de ministro’, e muito menos em troca de aprovação de qualquer proposta do Governo”, escreveu o presidente da Câmara.


Tenho agido sempre com respeito aos Poderes.

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