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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Parlamentares estão preocupados em dar 'cheque em branco' a Lula

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Por Mariana Carneiro,Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Enquanto os aliados de Lula discutem o valor do estouro no teto de gastos, a ser previsto na PEC de Transição, congressistas começam a formar a opinião de que não deve prosperar uma tentativa de ampliação excessiva de despesas. O relator do Orçamento, Marcelo Castro (MDB-PI), tem recomendado que só devem ser incluídos gastos considerados imprescindíveis e inadiáveis, ou seja, "que não pareça que o Congresso está dando um cheque em branco para gastar à vontade". Economistas ligados a Geraldo Alckmin informaram ao vice que o valor não deve passar de R$ 150 bi, mas no PT há quem defenda R$ 200 bi e até mais. O risco é o debate sobre a quantia travar a negociação da PEC no Congresso. O tempo é curto.

O presidenciável Lula (PT). Foto: Amanda Perobelli/Reuters

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COMPARAÇÃO. Com uma autorização para ampliar os gastos em R$ 150 bilhões, Lula já teria um primeiro ano de governo bem mais folgado do que teve Jair Bolsonaro em 2019 - o atual presidente preferiu não negociar o Orçamento de seu primeiro ano de mandato.

2º ROUND. Pelo lado dos parlamentares, a autorização de gastos limitada vai permitir a Lula iniciar o governo. Mas vai obrigá-lo a abrir um nova negociação no ano que vem para rever a regra do teto de gastos.

CLICK. Alexandre Padilha, deputado federal (PT-SP)

 

Para celebrar o aniversário de Geraldo Alckmin nas redes, publicou foto do dia em que, como ministro da Saúde, aplicou a vacina da gripe no então governador de SP, em 2013.

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