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Coluna do Estadão

| Por Roseann Kennedy

Roseann Kennedy traz os bastidores da política e da economia, com Eduardo Gayer e Augusto Tenório

Partido Novo apresenta três estratégias para evitar que Fundo Eleitoral chegue a R$ 5 bilhões

Aumento do chamado “Fundão” avança no Congresso com apoio de parlamentares que vão do PT de Lula ao PL de Bolsonaro

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Por Roseann Kennedy e Augusto Tenório

O partido Novo apresentou emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com o objetivo de impedir que o Fundo Eleitoral chegue a R$ 5 bilhões no ano que vem. As emendas incluem três propostas: uma zera o valor do Fundo Eleitoral em 2024; outra mantém o que foi proposto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, de R$939,3 milhões; e a última alternativa estabelece um limite máximo de R$ 2 bilhões.

“Em um País em que ainda falta o básico é um absurdo se considerar um Fundão Eleitoral de quase 5 bilhões. É uma total inversão de prioridades. Vamos lutar para barrar esse aumento absurdo”, afirmou Adriana Ventura (SP), líder do Novo na Câmara.

A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

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O presidente do partido, Eduardo Ribeiro, vai além e diz que o ideal seria que o Fundo Eleitoral nem existisse. “O Brasil já é o País que mais gasta dinheiro público com partidos políticos. Mas, mesmo assim, o Congresso parece insaciável, e sempre dá um jeito de aumentar. Por isso, iremos abordar uma estratégia legislativa mais pragmática e tentar evitar o pior”.

O Novo, porém, passou por uma série de reformas internas para atrair novos filiados. Uma delas foi a permissão para uso do Fundo Partidário, anteriormente criticado pela legenda. O uso do fundo eleitoral, porém, segue proibido, apesar da pressão de alguns de seus filiados para que também seja autorizado.

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