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Coordenadores da Rede relatam dificuldades para validar assinaturas

Maior problema enfrentado pelo partido que Marina Silva trabalha para criar acontece em SP e DF, onde cerca de 30% das fichas enviadas não foram aceitas; TRE exige 500 mil assinaturas válidas

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Por Isadora Peron
Atualização:

Integrantes da Rede Sustentabilidade, partido que a ex-senadora Marina Silva trabalha para colocar de pé, relataram nesta quarta-feira, 31, ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Alceu Penteado Navarro, as dificuldades que estão enfrentando nos cartórios eleitorais para validar as assinaturas necessárias para criar a sigla. A Justiça Eleitoral exige cerca de 500 mil assinaturas de apoio reconhecidas pelos cartórios, mas até agora a Rede só conta com 150 mil. Durante a reunião na sede do TRE paulista, o grupo pediu para ter acesso ao motivo pelo qual as fichas enviadas não estão sendo aceitas pelos cartórios, para que possam recorrer da decisão. Eles também relataram que o maior problema acontece em São Paulo e no Distrito Federal, onde cerca de 30% das fichas enviadas não foram aceitas.Segundo a assessoria do órgão, a invalidação de assinaturas é algo normal nesses casos. O presidente do TRE, no entanto, se comprometeu a analisar o caso e, se for necessário, enviará um ofício circular para reforçar os procedimentos que os cartórios devem adotar no processo de criação de um novo partido. Conferência. Quando uma ficha de apoiamento chega a um cartório, o órgão verifica se a assinatura confere com a do canhoto da última eleição e, caso a rubrica não seja a mesma, recorre-se a outros documentos disponíveis para checar a veracidade da firma. A complexidade desse processo explicaria, por si só, o número de fichas invalidadas.A Rede corre contra o tempo para conseguir o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para poder disputar as eleições do ano que vem, o processo precisa ser finalizado até início de outubro, isto é, um ano antes do pleito. Participaram da reunião como representantes da Rede o deputado Walter Feldman (PSDB-SP), o vereador de São Paulo Ricardo Young (PPS), e a advogada Marcela Moraes, que coordena o processo de  coleta de assinaturas.

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