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O candidato a presidência pelo PSDB, Aécio Neves, convocou nesta terça-feira, 2, às pressas uma entrevista coletiva com a participação de correligionários, parlamentares e dirigentes do PSDB e do estado-maior de sua campanha para anunciar que não desistirá da disputa presidencial.
Ladeado pelo ex-presidente FHC, o candidato tucano afirmou que tem "plena confiança" de que vai para o segundo turno da disputa. "Vou lutar até o último instante", disse. Aécio tomou essa iniciativa para dissipar uma onda de rumores de que ele abriria mão da disputa para apoiar a candidatura de Marina Silva. Questionado sobre a declaração do coordenador-geral de sua campanha, senador José Agripino (DEM-RN), que sinalizou ontem em entrevista ao Estado que Aécio apoiaria Marina ao segundo turno, o candidato tucano afirmou que "foi uma forma equivocada dele se expressar". "Ele depois me ligou e disse que não era nada daquilo".
A entrevista coletiva também foi convocada para marcar uma mudança de tom de Aécio em relação a Marina, que apareceu empatada com Dilma na última pesquisa de intenção de voto. O tucano citou Raul Seixas e afirmou que Marina "é uma metamorfose ambulante", ele se referia ao recuo da candidata do PSB que retirou de seu programa de governo itens relativos à defesa dos direitos da comunidade LGBT e à criminalização da homofobia. "É preciso que o Brasil conheça as reais convicções de Marina", afirmou.
Aécio disse ainda que a candidata do PSB condena o governo do PT. "Ela podia ter nos ajudado lá atrás". O ex-presidente FHC fez uma breve discurso defendendo a candidatura de Aécio. "Já vi muito sobe e desce em campanha". Aécio também acusou Marina de ter votado contra a lei de responsabilidade fiscal e de ter sido conivente com o caso do mensalão.
O coordenador-geral da campanha José Agripino não estava presente no evento. As declarações dele feitas ao Estado o isolaram na coordenação da campanha.
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