PUBLICIDADE

Saúde, educação e transporte foram prioridades de perguntas via rede social

Celso Russomanno, Fernando Haddad, João Doria, Luiz Erundina, Major Oimpio e Marta Suplicy participam de debate promovido pelo Estado, Gazeta e Twitter

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast) e Cristina Canas (Broadcast)
Atualização:

O terceiro bloco do debate promovido por Estado, TV Gazeta e Twitter inovou e abriu espaço para que os candidatos respondessem aos eleitores via rede social. Saúde, educação e transporte foram prioridades entre as perguntas dos eleitores. 

PUBLICIDADE

Ao responder questionamento de uma usuária do twitter, que perguntou a candidatos se utilizariam o o sistema público de saúde (SUS) caso passassem mal, Luiza Erundina (PSOL) disse que aumentará o orçamento da Saúde e que vai rever e congelar os convênios com as organizações sociais. Ela lembrou que o SUS começou a ser implementado em sua primeira gestão na Prefeitura de São Paulo, no início dos anos 1990, e que vai terminar de implementá-lo na capital, se for eleita. Marta Suplicy (PMDB) disse que vai elevar a oferta de remédios para a população num prazo de 30 dias e que vai chamar 2 mil médicos concursados no Programa de Saúde da Família.

O tema da segurança pública opôs o candidato à reeleição Fernando Haddad (PT) e o líder na corrida eleitoral pelas pesquisas de intenção de voto mais recentes, Celso Russomanno (PRB).

Russomanno disse que vai atuar em parceria com o Estado e vai colocar a Guarda Civil Metropolitana nas ruas e convocar concursados. "Com a Guarda nas ruas, vamos vigiar e cuidar das pessoas", afirmou. Haddad defendeu uma linha diferente. "Não vou tirar a Guarda do posto de saúde e da escola para fazer um serviço que o Estado deveria fazer", rebateu Haddad, defendendo monitoramento inteligente e implantação de iluminação com Led como medidas que ajudarão a melhorar a segurança na cidade.

Sobre o transporte público, Russomanno disse que vai melhorá-lo com uma mudança no dia a dia das pessoas. "É preciso descentralizar as cidades, com as pessoas morando, trabalhando e estudando nos bairros", afirmou. "Isso vai ajudar o transporte e o trânsito."