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Surpresa, Leprevost desafia o favoritismo de Greca em Curitiba

Deputado estadual e ex-prefeito da capital paranaense chegam ao dia de votação com campanhas polêmicas

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Por Redação
Atualização:

Após um primeiro turno surpreendente, a disputa pela prefeitura de Curitiba chega ao fim neste domingo, 30, com um cenário de indefinição. De azarão, com 5% das intenções de voto no início da campanha, o ex-vereador e deputado estadual Ney Leprevost (PSD) desafia o favoritismo do ex-prefeito Rafael Greca (PMN), candidato apoiado pelo governador do Estado, Beto Richa (PSDB).

Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD) disputam o segundo turno em Curitiba Foto: Fotos: Divulgação

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Pesquisa Ibope divulgada neste sábado, 29, mostrou o candidato do PSD tecnicamente empatado, com 49% das intenções de votos válidos, com o adversário, que tem 51%. Considerando a margem de erro de três pontos porcentuais, o cenário mostra empate técnico.

Greca chegou a ter vantagem de quase 30 pontos durante a campanha no primeiro turno, mas caiu após uma declaração sua sobre ter vomitado por causa do “cheiro de pobre” ser divulgada. Ainda assim, foi o mais votado, com 38,38% dos votos válidos.

Leprevost, que tem como principal cabo eleitoral o colega de legenda Ratinho Júnior, filho do apresentador Ratinho, teve 23,66% dos votos, superando o atual prefeito e candidato à reeleição Gustavo Fruet (PDT), que até então aparecia à frente.

Segundo turno. A campanha de Greca e Leprevost no segundo turno foi marcada por acusações envolvendo a formação acadêmica dos candidatos. O ex-prefeito explorou a falta de experiência do deputado em cargos no Executivo para se dizer mais preparado e questionou a graduação do rival como administrador. 

Leprevost é formado pela Fundação Universidade do Tocantins (Unitins) na modalidade de ensino a distância. A instituição, porém, havia sido descredenciada pelo Ministério da Educação (MEC) quando o candidato se formou, em 2011.

Já Greca sofreu ataques por se intitular urbanista em sua biografia. O candidato, que é arquiteto por formação, chegou a ser proibido de usar o termo pela Justiça Eleitoral no primeiro turno, mas conseguiu reverter a decisão posteriormente.

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