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Lula vai participar da COP-27 no Egito

Presidente eleito foi convidado a integrar comitiva do governador do Pará, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal

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Foto do author Beatriz Bulla
Foto do author Eduardo Gayer
Por Beatriz Bulla e Eduardo Gayer

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27), que acontecerá entre os dias 6 e 18 de novembro em Sharm El Sheikh, no Egito. A informação foi confirmada pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

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O petista foi convidado a integrar a comitiva do governador do Pará, Helder Barbalho, em nome do Consórcio de Governadores da Amazônia Legal, e aproveitará o evento para reforçar ao mundo seu compromisso com a agenda ambiental. Gleisi não confirmou as datas da viagem, mas disse que a ida já está decidida.

Lula pode se encontrar com líderes mundiais na reunião, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por exemplo. Não está prevista a ida de Bolsonaro para a COP-27, até o momento.

O presidente eleito tem dito que quer “recolocar o Brasil” no palco internacional, com a retomada de diálogo com países que se mantiveram distantes do governo Jair Bolsonaro. A questão ambiental tem sido colocada por Lula como uma pauta central no diálogo com outros países.

Lula e Marina Silva, durante a campanha à Presidência da República, em setembro deste ano  Foto: Carla Carniel/Reuters

A preocupação climática está no centro das prioridades da agenda internacional de Biden, o que gerou desafios para Bolsonaro. O atual presidente foi pressionado pela comunidade internacional, incluindo europeus e americanos, pela alta nas queimadas na região da Amazônia durante seu governo. Lula recebeu a ligação de cerca de 20 líderes internacionais na segunda-feira, 31, entre eles Biden, que parabenizaram o petista pela vitória.

Aliada de Lula, a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) também irá à COP-27, como ambientalista. Ela afirmou durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que a sua ida ao fórum internacional já estava prevista antes da vitória de Lula. Marina, que condicionou seu apoio a Lula à incorporação de pautas no programa de governo do presidente eleito, é uma das cotadas para assumir um ministério a partir de 2023.

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