Principal colaborador de Pimentel, Borges Lemos será uma alternativa técnica para um Ministério que o governo buscava ocupar com um representante da iniciativa privada. Pimentel, que deixará o cargo para concorrer ao governo de Minas Gerais pelo PT, já tem confidenciado que espera permanecer no cargo apenas até sexta-feira. Ele deseja abrir sua campanha eleitoral aproveitando a passagem de Luiz Inácio Lula da Silva pelo seu Estado e tentar capitalizar a popularidade do ex-presidente.
O primeiro nome sondado para o Ministério foi o de Josué Gomes da Silva, da Coteminas. Filho do ex-vice-presidente José Alencar, o empresário era o preferido de Dilma para ocupar o cargo. Recusou o convite para disputar uma vaga ao Senado pelo PMDB mineiro. A segunda sondagem foi feita com Abílio Diniz, que também não aceitou.
Com a entrada de Mauro Borges, o ministério continua sob a influência de Pimentel, de quem o atual presidente da ABDI é muito próximo.