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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Ex-ministro de Dilma cuidará de assessoria jurídica no Planalto

Na gestão da petista, Wellington César Lima e Silva ficou apenas 11 dias no cargo

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Por Beatriz Bulla
Atualização:

O procurador Wellington César Lima e Silva, que foi ministro da Justiça no governo Dilma Rousseff por um breve período, deve assumir a Subchefia de Assuntos Jurídicos da Casa Civil no futuro governo Lula. A SAJ, como é chamada a função, fica no Palácio do Planalto e é responsável por discutir os efeitos jurídicos dos atos e projetos que passam pela Presidência.

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Lima e Silva foi indicado por Dilma como ministro da Justiça em março de 2016, quando, em meio ao andamento do impeachment, José Eduardo Cardozo deixou o posto e assumiu a Advocacia-Geral da União, onde realizou a defesa da presidente no processo conduzido no Congresso.

Ele permaneceu apenas 11 dias no cargo, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que ele teria de deixar definitivamente o Ministério Público da Bahia para assumir o ministério. Quem o sucedeu foi Eugênio Aragão - que foi o responsável jurídico pela campanha eleitoral de Lula neste ano ao lado do advogado Cristiano Zanin. Zanin, por sua vez, é cotado para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal no ano que vem.

O novo ministro da Justiça, Wellington César Lima. Foto: MILA CORDEIRO|AGÊNCIA A TARDE

O advogado Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Grupo Prerrogativas e ligado a Lula, chegou a ser sondado para a vaga na SAJ. Ele indicou, no entanto, que priorizaria uma função política e não técnica, tendo ambição de ficar responsável pela Secretaria-geral da Presidência. A cadeira ficou com Márcio Macedo, indicado pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Depois de ter ficado de fora do governo, assim como integrantes do núcleo mais próximo de Lula durante a campanha, o advogado tem minimizado o fato entre aliados. Carvalho sugeriu para a SAJ o nome de Jean Uema, integrante do Prerrogativas. Uema deve integrar o time de Alexandre Padilha na articulação política.

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