Integrantes do PSB consideram que o Comitê de Pessoas (Cope) da Petrobras contrariou decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski sobre a Lei das Estatais ao rejeitar, na última sexta (17), a indicação do ex-ministro de Ciência e Tecnologia Sergio Rezende para o Conselho de Administração da companhia. Ele foi indicado pelo presidente da empresa, Jean Paul Prates.
A justificativa da Petrobras é que Rezende mantém atuação na legenda e, por isso, não poderia assumir o cargo.
No entanto, o PSB argumenta que Lewandowski delimitou a exigência de quarentena “àquelas pessoas que ainda participam de estrutura decisória de partido político ou de trabalho vinculado à organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”.
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, afastou Rezende do diretório nacional no dia 6 de março.
A decisão de Lewandowski será levada a debate pelo pleno do STF, que deve julgar recurso do PDT que questiona o prazo de quarentena da Lei das Estatais.