O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, tomou posse com um discurso mais preocupado com as questões jurídicas que políticas. Ele disse que os Estados e União devem organizar as defensorias públicas, para que todos os brasileiros tenham acesso à Justiça por meio de advogado gratuito; defendeu mudanças nos Códigos Penal e Civil, para evitar que as pessoas recorram apenas de forma protelatória, e criticou a lentidão da Justiça. Ele evitou entrar em polêmicas com os outros ministros da Casa e iniciou o discurso com uma inovação: optou por uma saudação econômica a todas as autoridades, resumindo o cumprimento a todos pelo dirigido ao presidente Fernando Henrique Cardoso.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.