SÃO PAULO - A Polícia de São Paulo divulgou na noite desta quarta-feira, 16, que o desembargador Antonio Carlos Viana Santos, presidente do Tribunal de Justiça do Estado, foi vítima de "morte súbita com origem cardíaca".
A informação foi dada pela delegada Victória Lobo Guimarães, da 78.ª Delegacia (Jardins), que conduziu o inquérito sobre o caso - o magistrado morreu em casa, na madrugada de 26 de janeiro.
"Não há qualquer sinal de violência, foi morte natural", afirmou a delegada, há 23 anos na carreira. "O inquérito está concluído e será encaminhado nesta quinta feira à Justiça." Para Victória, o caso deverá ser arquivado. "Não há crime a ser apurado, não há nenhum indício de morte violenta."
O laudo necroscópico é assinado pelo médico legista José Roberto Guarniero. A perícia incluiu exame de vísceras e estômago, análise toxicológica e de dosagem alcoólica.
A polícia ouviu cerca de 10 pessoas que estiveram com Viana horas antes de sua morte e os primeiros a chegarem ao apartamento da Rua José Maria Lisboa, onde o magistrado residia com a advogada Maria Luiza Pereira Viana Santos, sua mulher.
"O laudo é taxativo: não foi identificado nenhum sinal de violência", reiterou a delegada. "A polícia trabalha com provas, somos técnicos. Não houve crime, não há o que ser investigado."