Após o manifesto de apoio de 27 líderes das bancadas governistas a seu secretário de governo, Geddel Vieira Lima, o presidente Temer sentiu o conforto de que o flagrante de tráfico de influência por ele exercido, conforme denúncia do ex-ministro da Cultura Marcelo Callero, virar um episódio encerrado, enterrado por poderosos parlamentares como Renan Calheiros, Rodrigo Maia e André Moura (à sombra do resiliente Eduardo Cunha). Enganou-se: o caso continua causando repúdio e náusea a quem quer que testemunhe a pornográfica maquete do prédio que desfigura o centro de Salvador, deixando claro que o anspeçada Geddel está botando o chefe amigão em monumental gelada.
(Comentário no Estadão no Ar da Rádio Estadão - FM 92,9 - da quarta-feira 23 de novembro de 2016, às 7h10m)
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