Quando Joesley Batista revelou sua conversa com Temer na garagem do Jaburu em troca da delação premiada negociada com o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot restou claro que faltaram provas cabais das propinas com as quais comprou a proteção dos presidentes petistas Lula e Dilma e do ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho. Sem essas informações a saga miraculosa do açougue de uma porta de Anápolis, Goiás, se ter tornado uma empresa que negocia 80% da proteína animal do mundo não tinha lógica. Só agora, tendo a Polícia Federal acusado o marchante, os ex-ministros Guido Mantega e Antônio Palocci e Coutinho, o quebra-cabeças será resolvido. Este é meu comentário no Estadão Notícias no Portal do Estadão desde 6 horas da sexta-feira 24 de agosto de 2018.