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PT não está envolvido em corrupção na Petrobrás, diz tesoureiro do partido

João Vaccari Neto, réu no processo da Lava Jato, prestou depoimento nesta quinta à CPI que investiga denúncias na estatal

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Por Ricardo Brito , Daiene Cardoso e Daniel de Carvalho
Atualização:

BRASÍLIA - O tesoureiro petista, João Vaccari Neto, afirmou nesta quinta-feira, 9, à CPI da Petrobrás que o PT não está envolvido no esquema de corrupção que envolve a estatal. “Senhor deputado, não”, respondeu o dirigente partidário a questionamento feito pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Ele repetiu que “não são verdadeiras” as declarações que o envolvem feitas nas delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do ex-gerente da estatal Pedro Barusco. 

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Questionado pelo deputado Altineu Côrtes (PR-RJ), o petista disse que recebe um salário como dirigente do PT, mas não quis revelar o valor. “Sou remunerado pelo PT, o valor faz parte do sigilo do meu imposto de renda”, respondeu.

Vaccari criticou o fato de Côrtes perguntar somente sobre o jeton que recebia como integrante do Conselho de Administração da Itaipu Binacional. Ele já havia dito que esteve no posto, indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e janeiro de 2015. “O que me estranha é o seu questionamento sobre o meu vencimento, obrigado”, disse, laconicamente.

Antes da uma pausa na sessão da CPI, o tesoureiro rebateu o deputado Efraim Filho (DEM-PB), que o criticou pessoalmente e disse que testemunha é prova, sim. “Delação não é prova. Eu não aceito as ofensas que o senhor fez à minha pessoa”, disse.

O ex-tesoureiro do PTJoão Vaccari Neto Foto: CPI PETROBRÁS;LAVA JATO;VACCARI;DUQUE;BARUSCO

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