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Queda de Dilma se deve ao foco na reeleição, diz presidente do DEM

Senador José Agripino (RN) diz também que há inchaço na máquina pública

Por Daiane Cardoso
Atualização:

Em nota divulgada na noite desta quinta-feira, o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), atribuiu a queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) à percepção da população de que há inchaço na máquina pública e de que a presidente estaria mais focada em sua reeleição do que em governar.

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"A presidente Dilma se comporta claramente como pré-candidata e não como uma estadista, preocupada com o peso da máquina pública. Por que ela não diminuiu, por exemplo, o número de ministérios? Porque conta com o apoio dos aliados políticos e prefere manter o Estado inchado com 39 pastas, mantidas pelo contribuinte", diz o texto.

Segundo a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta, a aprovação ao governo Dilma se encontra em 31%, ante 55% medidos em junho, antes das manifestações populares tomarem as ruas do País.

Para o líder do DEM, há "sinais claros" de desgaste, principalmente na área econômica. "É hora de tornar o Brasil uma economia competitiva, de baixar os índices de inflação, de estancar os gastos públicos de má qualidade. O governo Dilma é um governo emparedado", criticou.

Sobre a reforma política, o senador acusou o partido da presidente, o PT, de ter impedido a votação dos projetos relacionados ao tema no Congresso e disse que agora a Câmara "terá a obrigação moral de votar". Para o líder do partido de oposição, a partir dos protestos, a população passará a exigir o cumprimento de suas reivindicações.

Sem avaliados. O DEM não teve nenhum governante avaliado na pesquisa, que foi feita em 11 estados. O partido tem apenas uma governadora, Rosalba Ciarlini, do Rio Grande do Norte, que não entrou na sondagem.

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