Grupos de defesa de direitos humanos estimam que pelo menos 500 bebês recém-nascidos e crianças pequenas foram separados de pais desaparecidos. Com identidades trocadas, teriam sido entregues a casais de policiais e militares sem filhos e a famílias de simpatizantes da Junta Militar, que governou o país entre 1976 e 1983.
Citando organizações de defesa de direitos humanos, Goldman informa que cerca de 30 mil pessoas, a maioria jovens, desapareceram naquele período de terror. Estima-se que 30% desse total era composto por mulheres. Algumas eram levadas com seus filhos pequenos e talvez 3% estivessem grávidas - ou engravidaram na prisão. Sabe-se hoje que as prisioneiras eram frequentemente vítimas de estupros, cometidos pelos guardas e torturadores.