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MPF recomenda providências para coibir trote

O Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) acaba de tomar uma atitude que pode ser seguida em outros Estados. Os procuradores recomendaram às dez maiores instituições de ensino superior do Estado que tomem providências contra o chamado trote de calouros. O objetivo é evitar evitar atitudes violentas, humilhantes e constrangedoras contra os novos acadêmicos, dentro e fora dos campi universitários.

Por Roldão Arruda
Atualização:

Além de adotar medidas de segurança, o MPF recomenda às universidade que, quando necessário, punam os envolvidos em práticas agressivas. Caso não sejam adotadas as medidas recomendadas, os procuradores poderão ajuizar ações contra os reitores.

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Um dos casos que motivaram a decisão do MPF ocorreu em 2011, com uma caloura do curso de nutrição da Universidade Anhanguera Uniderp. Segundo o boletim de ocorrência registrado na época, após assistir duas aulas, a jovem teve os sapatos e a bolsa retirados e retidos por um grupo de estudantes, como forma de forçá-la a participar do trote.

Depois, ao lado de outras estudantes, ela foi levada na caçamba de uma camionete por acadêmicos do curso de agronomia, até uma chácara nos fundos da Universidade, onde foi forçada a ingerir grande quantidade de bebida, até entrar em coma alcoólico.

O pai da jovem foi contatado pelo celular da vítima por um estudante e, ao chegar à universidade, encontrou a filha embriagada e jogada ao chão.

 Acompanhe o blog pelo Twitter @Roarruda

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