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Senador Marcos do Val é alvo de operação no dia do seu aniversário

Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília e no Espírito Santo por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF

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Por Redação
Atualização:

BRASÍLIA – O senador Marcos do Val (Podemos-ES) é alvo de operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, 15, dia do aniversário dele. Na data em que completa 52 anos, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, no gabinete dele no Senado, em Brasília, e em endereços no Espírito Santo, base eleitoral do parlamentar. As diligências foram decretadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de quem o senador do Podemos é crítico.

Do Val havia enviado convites para a comemoração do aniversário dele, em Vitória (ES), a ser realizada nesta sexta-feira, 16.

Marcos do Val faz aniversário em 15 de junho, como mostra registro da Justiça Eleitoral Foto: Reprodução/TSE

A PF também pediu a prisão de Marcos do Val, mas o ministro não acolheu a solicitação. Durante a ofensiva, os agentes apreenderam o celular do senador.

O senador é investigado pelos crimes de divulgação de documento confidencial, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

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Em meio ao cumprimento dos mandados de busca e apreensão, os perfis das redes sociais de Marcos do Val foram bloqueados. Nesta semana, o senador fez publicação em que sugeria que o ministro Alexandre de Moraes fosse investigado no inquérito que está sob sua própria relatoria, sobre os atos de 8 de janeiro.

Antes, o parlamentar divulgou trechos de relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com alertas sobre a ofensiva golpista. No post, Marcos do Val afirmou: “Vocês irão ver a prevaricação dos ministros Flávio Dias, Gonçalves Dias, Alexandre de Moraes e do presidente Lula”.

Em entrevista à Globonews na noite desta quinta, 15, o senador disse que a operação é uma “tentativa de intimidação” capitaneada por Moraes. Ele admitiu ter mentido à imprensa sobre as reuniões. “Usei a estratégia da persuasão”, disse o senador.

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