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Simone Tebet diz que estará no ‘palanque da democracia’ no segundo turno

Senadora acredita na possibilidade de crescer nas pesquisas e romper a polarização entre Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro, mas sinaliza eventual apoio a petista, a quem já classificou como ‘democrata’, ao contrário de Bolsonaro

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Por Redação
Atualização:

A pré-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) afirmou que, caso a sua candidatura não chegue ao segundo turno das eleições, escolherá estar no “palanque que defende a democracia”, indicando que pode apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Planalto.

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“Eu não estarei assistindo na sala, na frente de uma TV. Eu estarei em um palanque eleitoral defendendo a democracia e defendendo as propostas de país que possam efetivamente tirar o país dessa vergonhosa estatística de ser um dos países mais desiguais do mundo”, disse a senadora nesta segunda-feira, 20, em sabatina promovida pelo portal G1.

A sinalização do eventual apoio a Lula fica clara diante do histórico de posicionamentos da senadora, que ganhou destaque nacional atuando na CPI da Covid. Ela já disse que o presidente Jair Bolsonaro “namora com o autoritarismo” e, em entrevista ao Estadão em dezembro de 2021, quando questionada sobre suas opiniões sobre o petista e o atual presidente, a parlamentar afirmou que “a única coisa diferente é que um é democrata e o outro, não”.

A senadora Simone Tebet (MDB) já afirmou ao Estadão que a diferença entre Lula e Bolsonaro é que "um é democrata e o outro, não".  Foto: Adriano Machado/Reuters

Contudo, antes de se referir ao “palanque da democracia” caso não chegasse à etapa decisiva do pleito, Tebet afirmou que acredita na possibilidade de crescer nas pesquisas até outubro: “Eu vou votar em mim mesma. Eu tenho certeza que nós temos condição de estar no segundo turno”. Em sua participação no podcast ‘Estadão Notícias’ desta segunda-feira, ela falou sobre seu plano para conquistar o eleitorado.

Ciente do desafio de tornar seu nome competitivo, a emedebista pretende abrir canais de diálogo com os demais nomes do centro político e vê espaço para uma aproximação com Ciro Gomes. “Não quero palanque exclusivo. Quero espaço de fala”, afirmou ao Estadão. “Essa é uma eleição de dois rejeitados e que tem uma franja muito grande de eleitores que buscam alternativa.”

Ao G1, a senadora reiterou que o projeto eleitoral da terceira via, que é representado pelo seu nome e vem da união do MDB, PSDB e Cidadania, tem o intuito de “pacificar” o País diante da polarização Lula-Bolsonaro.

“Essa polarização política não só está fazendo mal para o Brasil, mas está levando o País para o abismo”, declarou. “Nós temos condições de nos apresentar ao Brasil como a única alternativa capaz de pacificar o Brasil”, completou.

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