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Evento lança foco sobre a urgência de se tratar o câncer de pulmão

Apenas um paciente, a cada cinco, vive mais de cinco anos após o diagnóstico

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Por AstraZeneca e Estadão Blue Studio
Atualização:
3 min de leitura

Os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) deixam claro que o tema não pode ser negligenciado. Por volta de 32,5 mil casos de tumor de pulmão deverão ser diagnosticados em 2023 no País. Anualmente, a doença mata cerca de 28 mil brasileiros e é o tipo de câncer com o maior número de vítimas entre as neoplasias. Cerca de 80% dos casos são associados ao cigarro1.

Para aprofundar o debate sobre prevenção e diagnóstico precoce do câncer de pulmão, o Estadão realizará, em conjunto com a AstraZeneca, o painelCâncer de pulmão: como melhorar o prognóstico dos pacientes brasileiros?”. Presencial e com transmissão aberta ao público em geral nas redes do Estadão (Facebook, Linkedin, Youtube e Estadão.com), o debate faz parte do Summit Saúde 2023 do Estadão e acontecerá no dia 5 de outubro, às 11h10.

A discussão será conduzida pela jornalista Rita Lisauskas e contará com a presença de renomados especialistas: dra. Clarissa Baldotto, Presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), Diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e Coordenadora do Programa de Residência Médica em Oncologia no ID’Or no RJ; dr. Gustavo Prado, membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT); Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.

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Divulgação Foto: ArtemisDiana

Iniciativa visa aumentar taxas de sobrevivência

Existe um esforço internacional para que os casos de tumores de pulmão tenham seus índices melhorados. A própria AstraZeneca – biofarmacêutica com operações em mais de 100 países, que desenvolve medicamentos inovadores usados por milhões de pessoas – é uma das protagonistas da Lung Ambition Alliance, iniciativa que visa aumentar as taxas de sobrevivência dos pacientes com câncer de pulmão.

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Uma das estratégias, assim como ocorre com as mamografias e os exames de PSA e toque retal para identificar o câncer de próstata, é solidificar um protocolo de rastreamento para ser usado em pacientes com alto risco de desenvolver a doença. Segundo documento elaborado pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica (SBCT) e pelo Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) existe um perfil populacional que deve ser perseguido em um primeiro momento.

O recomendável, de acordo com o consenso, é que todos os anos pessoas entre 50 e 80 anos, que obedeçam certos critérios, façam uma tomografia do tórax de baixa radiação. Fazem parte do grupo que deve ser rastreado fumantes ativos ou aqueles que já pararam de fazer uso da nicotina há menos de 15 anos. Além de pessoas que tiverem uma carga tabágica de 20 anos/maço.

Esse índice é calculado a partir da divisão do número médio de cigarros consumidos por dia por 20 (tamanho de um maço) vezes a quantidade de anos que a pessoa fuma ou fumou. Ou seja, se uma pessoa fuma 10 cigarros por dia há 40 anos, sua carga tabágica será de 20 anos/maço (10 dividido por 20 vezes 40). Os critérios foram construídos com base em estudos científicos, que mostraram que um rastreamento na população de maior risco diminui em cerca de 20% a mortalidade pela doença.

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Mais prevenção, menos custos

O consenso para a montagem de um protocolo para rastreamento do câncer de pulmão está em sintonia com a ciência. Estudo recente e inédito, “O custo econômico do câncer de pulmão e a importância do rastreamento e diagnóstico precoce”, liderado pelo Insper, com o apoio da biofarmacêutica AstraZeneca, revelou que entre 2015 e 2019 um total de 80% de tudo que foi gasto pelo SUS com câncer de pulmão (algo ao redor de R$ 1,3 bilhão em 2019) estava relacionado à alta taxa de mortalidade da doença. Ou seja, mais prevenção significa também uma conta menor para o poder público.

Apesar de não ser o tumor mais incidente, com estimativa de 32.560 novos casos por ano do triênio 2023-20251, o câncer de pulmão é a principal causa de morte por câncer no Brasil e no mundo, com taxas maiores do que a soma de mortalidade dos cânceres de próstata, mama e colorretal.

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No Brasil, as estimativas científicas mostram que por volta de 70% dos casos de câncer de pulmão são diagnosticados em estágio avançado, número que pode ser potencialmente reduzido em mais de 50% caso um programa eficaz de rastreamento seja implementado2,3. Além disso, um terço das pessoas que morrem por causa de tumores no pulmão no período analisado pela pesquisa do Insper tinha idade inferior à da aposentadoria, o que gera muitos custos para o país.

Material destinado a todos os públicos. BR-26261. Setembro 2023.

1 Instituto Nacional de Câncer (INCA). Brasil - estimativa dos casos novos. Disponível em: https://www.gov.br/inca/ptbr/assuntos/cancer/numeros/estimativa/estado-capital/brasil. Acesso em 21 de agosto de 2023.

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2 KONING, H. et al. Reduced Lung-Cancer Mortality with Volume CT Screening in a Randomized Trial. N Engl J Med 2020; 382:503-513.

3 Mathias, C. et al. Lung Cancer in Brazil. Editorial: lung cancer worldwide| volume 15, issue 2, P170-175.

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