SÃO PAULO - A Secretaria da Saúde de São Paulo definiu pontos estratégicos para distribuição ambulatorial do medicamento Oseltamivir (Tamiflu) em 2010 a pacientes com diagnóstico de síndrome respiratória aguda grave e síndrome gripal associada a fatores de risco, como gravidez e doença crônica. A medida faz parte da estratégia de enfrentamento da pandemia de Influenza A(H1N1) em todo o Estado.
Será necessário apresentar a receita em duas vias. Uma ficará retida e a outra deverá ser devolvida ao paciente carimbada, para comprovar o atendimento. O Oseltamivir teve sua classificação alterada pela Anvisa em dezembro do ano passado, passando a ser uma substância de controle especial. A receita terá validade de apenas cinco dias, expirando após esse prazo.
Os pacientes atendidos em unidades ambulatoriais, após encaminhamento para recebimento do medicamento, requerem obrigatoriamente avaliação e monitoramento clínico constante de um médico para adoção de outras medidas que possam ser necessárias para o tratamento.
Havendo a necessidade de internação após o início do tratamento ambulatorial com o Oseltamivir, o médico deverá encaminhar o paciente ao hospital, informando as condições clínicas, as justificativas da indicação do tratamento com o Oseltamivir e o tempo de utilização.
Os locais para retirada do medicamento para tratamento ambulatorial também foram definidos. A Secretaria da Saúde oferecerá a medicação em estabelecimentos estratégicos, ambulatoriais e hospitalares, definidos regionalmente. Os locais estão disponíveis para consulta no site do Centro de Vigilância Epidemiológica.