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Show de drones alerta para urgência de salvar Amazônia às vésperas de reunião da ONU; veja fotos

Reunião será na próxima terça, com participação de Lula; aceleração das mudanças climáticas preocupa especialistas

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Por Redação
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Uma apresentação de drones chamou a atenção para a urgência de salvar a Amazônia nos céus de Nova York na noite dessa sexta-feira, 15, às vésperas da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A reunião da entidade será na terça-feira, 19, e será aberta pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O petista tem falado em fóruns internacionais sobre a intenção de intensificar o combate ao desmatamento. Mas alguns planos do governo que vêm à tona - como o de prever a exploração de petróleo na Margem Equatorial da foz do Rio Amazonas - põem esse discurso em xeque.

Show de drones pede ajuda para a Amazônia Foto: Eduardo Munoz/Reuters

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O espetáculo de luzes foi mobilizado pela ONG Avaaz. Entre as projeções em 3D feitas no céu de Manhattan, estavam indígenas e também animais típicos da maior floresta tropical do mundo, como a onça e o boto.. Também foram desenhadas mensagens como: “Amazônia pega fogo”, “Proteja-me” e “Amazônia pede socorro”.

Na ONU, a agenda de Lula inclui encontros com o presidente americano, Joe Biden, e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Os Estados Unidos prometeram a mais expressiva doação (R$ 2,5 bilhões) ao Fundo Amazônia. Mais quatro países e a União Europeia também anunciaram que vão repassar valores ao programa, que financia ações de preservação do bioma.

Segundo especialistas, a devastação da floresta é a maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa pelo Brasil. Políticas antidesmate, apontam, têm a possibilidade de reduzir essa poluição atmosférica sem produzir perdas na economia.

Mobilização pela floresta despertou curiosidade em Nova York Foto: Ed Jones/AFP

Nos últimos meses, ondas de calor e incêndios assustaram os Estados Unidos e a Europa. Na sequência, uma série de inundações arrasaram regiões como a Líbia, Hong Kong e o Rio Grande do Sul, onde 47 pessoas morreram após temporais e a passagem de um ciclone extratropical.

Cientistas dizem que a combinação do aquecimento global e do El Niño, fenômeno que passou a influenciar o clima do planeta desde o meio do ano, tem piorado os eventos extremos. A tendência, alertam, é de que os desastres naturais fiquem mais frequentes e intensos.

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Manifestações em defesa da floresta têm aumentado Foto: Ed Jones/AFP

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