PUBLICIDADE

Os cinco pilares da religião islâmica

Por Agencia Estado
Atualização:

O islamismo deriva da palavra de origem árabe islam, cuja tradução literal é submissão (à vontade de Deus, ou Alá), e se sustenta sobre o que são chamados de cinco pilares da religião: a profissão de fé, a prece legal, o jejum no ramadã, a peregrinação à Meca e o pagamento da esmola legal. A profissão de fé consiste na recitação da fórmula "Não há outro Deus senão Alá e Maomé é o seu profeta". É essencial, para tornar-se muçulmano (cuja tradução literal é crente), dizer a frase. Ela é repetida sempre, em todas as orações. A prece legal deve ser feita 5 vezes ao dia, antes do nascer do sol, ao meio-dia, entre as 15h e as 17h, depois do pôr-do-sol e depois da noite cair. O fiel, purificado pela limpeza dos pés, mãos e rosto com água, deve estar sempre voltado na direção de Meca. Por isto sempre há uma fonte na proximidade de uma mesquita. Às sextas-feiras apenas os homens devem assistir a um culto na mesquita e ouvir o sermão do dia. Os fiéis são chamados por alto-falantes para as preces obrigatórias. O jejum envolve a abstinência completa de comida, bebida, cigarro e até relações sexuais desde o alvorecer até o pôr do sol durante o Ramadã, o nono mês do ano muçulmano. Durante a noite o jejum é suspenso. A peregrinação à cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita, deve ser feita por todo muçulmano sadio e que tenha recursos financeiros pelo menos uma vez na vida, no último mês do ano. E o pagamento da esmola legal é proporcional ao rendimento de cada fiel. O dízimo destina-se a ajudar os pobres e financiar ações religiosas. Toda a doutrina do islamismo está fundamentada nos ensinamentos de Maomé, considerado o último dos profetas ? após Adão, Noé, Moisés e Jesus Cristo -, que viveu entre 570-632 d.C. A História conta que Maomé teve uma visão na caverna do Monte Hira, em Meca, quando tinha 40 anos. Ele recebeu, então, revelações que registou num livro sagrado, o Alcorão. Foi daí que iniciou sua pregação. Perseguido, no ano 622 fugiu para Medina. Ali o profeta fundou um Estado teocrático.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.