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Colheita de trigo começa no Rio Grande do Sul com perdas causadas por chuvas

As primeiras lavouras de trigo colhidas nesta temporada no Rio Grande do Sul, segundo principal produtor do grão no país, apresentam baixa qualidade devido ao excesso de umidade e, em alguns casos, o produto não tem valor comercial, disse nesta sexta-feira a Emater/RS, órgão estadual de extensão rural. Segundo a Emater, em regiões importantes de produção, como Missões, Fronteira Noroeste e Noroeste Colonial, quase metade das plantações estão sendo atacadas por doenças fúngicas de difícil controle, em função da elevada umidade, apesar das medidas preventivas adotadas pelos produtores. O Estado tem sido afetado por chuvas intensas nas últimas semanas, em contraste com a falta de precipitações na região central do país. A Emater informou que 2 por cento das lavouras de trigo do Rio Grande do Sul foram colhidas na última semana, a primeira com trabalhos de colheita registrados pela entidade. "Na medida em que a colheita avança, as lavouras apresentam-se mais prejudicadas e o produto colhido tem sido de baixa qualidade, e, em alguns casos, sem valor comercial, ou seja, fora do padrão para moagem", afirmou a Emater, em nota. Cerca de dois terços das lavouras gaúchas estão na fase de enchimento de grãos, e 12 por cento delas estão maduras, prontas para a colheita. Segundo as projeções oficiais do Ministério da Agricultura, o Rio Grande do Sul deverá colher 3 milhões de toneladas trigo em 2014, ficando atrás apenas do Paraná, que deverá ter safra de 4 milhões de toneladas. A produção brasileira está prevista em um recorde de 7,67 milhões de toneladas.

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Por Redação
Atualização:

(Por Gustavo Bonato)

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