Comando Militar foi surpreendido com decisão de intervenção no Rio


Generais ainda não sabem qual o alcance da intervenção, qual será o papel do interventor, nem como será a articulação com os órgãos estaduais e municipais

Por Marcelo Godoy

SÃO PAULO - O Comando Militar do Leste (CML) foi surpreendido pela decisão do governo federal de decretar intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro. Símbolo dessa surpresa é o fato de o comandante do CML, o general Walter Souza Braga Netto, ter viajado com a família no carnaval e só ter retornado ao Rio na quarta-feira de cinzas. Braga, como é conhecido pelos colegas, será o interventor no Estado, e deve acumular a função com o comando do CML.

Intervenção no Rio é encerrada em 31 de dezembro Foto: FABIO MOTTA/ ESTADAO

Eram 10 horas quando o general embarcou nesta sexta-feira, 16, para Brasília, onde o Alto Comando do Exército deve se reunir. A viagem para Brasília estava marcada para segunda-feira, quando seria realizada uma reunião ordinária do Alto Comando. O encontro, no entanto, foi também antecipado em função da decisão do governo de intervir na segurança fluminense."Há uma semana, nós não tínhamos essa perspectiva da intervenção. Foi uma surpresa", afirmou um general do CML ouvido pelo Estado em condição de anonimato.

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+++ Temer assina decreto e fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV

Os generais do CML não sabem ainda qual o alcance da intervenção, qual será o papel do interventor em suas relações com o governador Luiz Fernando Pezão, com o Poder Judiciário e com o Ministério Público, além de não terem ainda uma noção clara de como ficará a articulação da área com demais órgãos públicos estaduais e municipais. "Não esperem nenhuma ação espetacular para hoje ou amanhã. Vamos aguardar o decreto para ver o que estará escrito nele. Para nós, valerá o que estiver escrito", afirmou.

+++ Pezão afasta secretário de Segurança e comunica intervenção às polícias do Rio

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No Palácio Duque de Caxias, ao lado da Central do Brasil, existe ainda a preocupação com o ineditismo da situação. Sempre se criticou, nas Forças Armadas, os governadores que queriam a ajuda dos militares sem concordar em entregar o comando da área, conforme previsto na legislação. Há agora, no entanto, um temor de que o ambiente político contamine a caserna em um ano eleitoral. "Teremos muito cuidado, pois o Exército é um instrumento de Estado e não de governo", disse o general.

SÃO PAULO - O Comando Militar do Leste (CML) foi surpreendido pela decisão do governo federal de decretar intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro. Símbolo dessa surpresa é o fato de o comandante do CML, o general Walter Souza Braga Netto, ter viajado com a família no carnaval e só ter retornado ao Rio na quarta-feira de cinzas. Braga, como é conhecido pelos colegas, será o interventor no Estado, e deve acumular a função com o comando do CML.

Intervenção no Rio é encerrada em 31 de dezembro Foto: FABIO MOTTA/ ESTADAO

Eram 10 horas quando o general embarcou nesta sexta-feira, 16, para Brasília, onde o Alto Comando do Exército deve se reunir. A viagem para Brasília estava marcada para segunda-feira, quando seria realizada uma reunião ordinária do Alto Comando. O encontro, no entanto, foi também antecipado em função da decisão do governo de intervir na segurança fluminense."Há uma semana, nós não tínhamos essa perspectiva da intervenção. Foi uma surpresa", afirmou um general do CML ouvido pelo Estado em condição de anonimato.

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Os generais do CML não sabem ainda qual o alcance da intervenção, qual será o papel do interventor em suas relações com o governador Luiz Fernando Pezão, com o Poder Judiciário e com o Ministério Público, além de não terem ainda uma noção clara de como ficará a articulação da área com demais órgãos públicos estaduais e municipais. "Não esperem nenhuma ação espetacular para hoje ou amanhã. Vamos aguardar o decreto para ver o que estará escrito nele. Para nós, valerá o que estiver escrito", afirmou.

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No Palácio Duque de Caxias, ao lado da Central do Brasil, existe ainda a preocupação com o ineditismo da situação. Sempre se criticou, nas Forças Armadas, os governadores que queriam a ajuda dos militares sem concordar em entregar o comando da área, conforme previsto na legislação. Há agora, no entanto, um temor de que o ambiente político contamine a caserna em um ano eleitoral. "Teremos muito cuidado, pois o Exército é um instrumento de Estado e não de governo", disse o general.

SÃO PAULO - O Comando Militar do Leste (CML) foi surpreendido pela decisão do governo federal de decretar intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro. Símbolo dessa surpresa é o fato de o comandante do CML, o general Walter Souza Braga Netto, ter viajado com a família no carnaval e só ter retornado ao Rio na quarta-feira de cinzas. Braga, como é conhecido pelos colegas, será o interventor no Estado, e deve acumular a função com o comando do CML.

Intervenção no Rio é encerrada em 31 de dezembro Foto: FABIO MOTTA/ ESTADAO

Eram 10 horas quando o general embarcou nesta sexta-feira, 16, para Brasília, onde o Alto Comando do Exército deve se reunir. A viagem para Brasília estava marcada para segunda-feira, quando seria realizada uma reunião ordinária do Alto Comando. O encontro, no entanto, foi também antecipado em função da decisão do governo de intervir na segurança fluminense."Há uma semana, nós não tínhamos essa perspectiva da intervenção. Foi uma surpresa", afirmou um general do CML ouvido pelo Estado em condição de anonimato.

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Os generais do CML não sabem ainda qual o alcance da intervenção, qual será o papel do interventor em suas relações com o governador Luiz Fernando Pezão, com o Poder Judiciário e com o Ministério Público, além de não terem ainda uma noção clara de como ficará a articulação da área com demais órgãos públicos estaduais e municipais. "Não esperem nenhuma ação espetacular para hoje ou amanhã. Vamos aguardar o decreto para ver o que estará escrito nele. Para nós, valerá o que estiver escrito", afirmou.

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No Palácio Duque de Caxias, ao lado da Central do Brasil, existe ainda a preocupação com o ineditismo da situação. Sempre se criticou, nas Forças Armadas, os governadores que queriam a ajuda dos militares sem concordar em entregar o comando da área, conforme previsto na legislação. Há agora, no entanto, um temor de que o ambiente político contamine a caserna em um ano eleitoral. "Teremos muito cuidado, pois o Exército é um instrumento de Estado e não de governo", disse o general.

SÃO PAULO - O Comando Militar do Leste (CML) foi surpreendido pela decisão do governo federal de decretar intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro. Símbolo dessa surpresa é o fato de o comandante do CML, o general Walter Souza Braga Netto, ter viajado com a família no carnaval e só ter retornado ao Rio na quarta-feira de cinzas. Braga, como é conhecido pelos colegas, será o interventor no Estado, e deve acumular a função com o comando do CML.

Intervenção no Rio é encerrada em 31 de dezembro Foto: FABIO MOTTA/ ESTADAO

Eram 10 horas quando o general embarcou nesta sexta-feira, 16, para Brasília, onde o Alto Comando do Exército deve se reunir. A viagem para Brasília estava marcada para segunda-feira, quando seria realizada uma reunião ordinária do Alto Comando. O encontro, no entanto, foi também antecipado em função da decisão do governo de intervir na segurança fluminense."Há uma semana, nós não tínhamos essa perspectiva da intervenção. Foi uma surpresa", afirmou um general do CML ouvido pelo Estado em condição de anonimato.

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Os generais do CML não sabem ainda qual o alcance da intervenção, qual será o papel do interventor em suas relações com o governador Luiz Fernando Pezão, com o Poder Judiciário e com o Ministério Público, além de não terem ainda uma noção clara de como ficará a articulação da área com demais órgãos públicos estaduais e municipais. "Não esperem nenhuma ação espetacular para hoje ou amanhã. Vamos aguardar o decreto para ver o que estará escrito nele. Para nós, valerá o que estiver escrito", afirmou.

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No Palácio Duque de Caxias, ao lado da Central do Brasil, existe ainda a preocupação com o ineditismo da situação. Sempre se criticou, nas Forças Armadas, os governadores que queriam a ajuda dos militares sem concordar em entregar o comando da área, conforme previsto na legislação. Há agora, no entanto, um temor de que o ambiente político contamine a caserna em um ano eleitoral. "Teremos muito cuidado, pois o Exército é um instrumento de Estado e não de governo", disse o general.

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