Como evitar que a preocupação paute a sua vida


Ajuda profissional pode ser necessária para diagnosticar problemas e mudar hábitos prejudiciais

Por Raul Galhardi
Atualização:

A sociedade contemporânea é uma fonte permanente de ansiedades. Desemprego, trabalho precarizado, relacionamentos superficiais, criminalidade urbana, catástrofes climáticas, hiperatividade e hipertransparência estimuladas pelas redes sociais e pelo trabalho. O indivíduo é bombardeado constantemente por estímulos nesse panorama daquilo que o filósofo Zygmunt Bauman chamou de “modernidade líquida”. Um mundo em constante e veloz transformação como nunca se viu antes. 

Práticas como ioga e meditação, e atenção à respiração, amenizam efeitos do distúrbio Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

Uma civilização na qual é preciso estar em constante movimento, como se as pessoas estivessem em cima de uma camada de gelo fino. Sem tempo para pensar, mas apenas para produzir. É o que o filósofo coreano Byung-Chul Han, no seu livro “Sociedade do Cansaço”, chama de “sociedade do desempenho”. Um grupo narcísico, sem tantos laços comunitários, voltado apenas para a produção constante sem reflexão, em que empreendedorismo é a palavra da vez e a gratificação é constantemente adiada, causando um esgotamento do sujeito. 

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Diante desse cenário angustiante, como os indivíduos podem lidar com tamanha pressão em suas vidas? “Ansiedade é preocupação, preparação para o futuro. É antecipar o que vai acontecer. Quando ela começa a mandar em você, ou seja, quando os sintomas começam a interferir de forma a prejudicar a vida cotidiana (acadêmica, profissional, pessoal, etc), é a hora de procurar ajuda”, diz o psiquiatra do Hospital das Clínicas Daniel Martins de Barros

“O bom ansioso gosta de colocar tudo numa planilha e tentar controlar o futuro. Quando ele percebe que não é capaz de fazer esse exercício de Deus, ele começa a sucumbir e é geralmente aí que ele procura ajuda”, afirma Neury Botega, psiquiatra da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Segundo ele, existem duas atitudes básicas para o médico: o diagnóstico preciso e o manejo do tratamento. Às vezes, embora o diagnóstico esteja correto, é necessário ainda convencer o paciente. E se ele não aceitar um tratamento ou remédio? “É comum a resistência, ou acharem que, por terem de aumentar a dose, estão mal de saúde. Essa impressão na psiquiatria é muito impactante”. Ele conta que no caso de outros problemas clínicos, como diabetes, é diferente, pois a pessoa não irá deixar de tomar seus remédios em situações assim.

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Como falar de ansiedade com um ansioso, então? Primeiro, ouvir bastante e ficar em silêncio. “Senão a gente pode entrar numa espécie de debate intelectual para ver quem consegue debelar o transtorno. Isso é algo que acontece muito na clínica. O caminho não é travar debates, mas acolher, ouvir, para não passarmos a impressão de que vamos resolver o problema com uma prescrição”, afirma Botega. A mensagem que deve ser enviada é a de construção de um ambiente menos ansioso. “Muitas vezes o paciente também deixa o psiquiatra nervoso. A ansiedade, como uma emoção, é contagiante”, diz. 

O tripé

Para o profissional da Unicamp, o tratamento está baseado num tripé. A primeira coluna é o medicamento. A segunda é a psicoterapia e a terceira, a mudança de hábitos. 

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A psicoterapia é importante para mudar hábitos muito arraigados e para esclarecer os significados das ações do paciente, porque muitas vezes o que a pessoa mais precisa enxergar ela não está vendo. 

O psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas Luiz Vicente Figueira de Mello defende que a psicoterapia cognitiva comportamental é a mais adequada para a ansiedade. Segundo ele, é feita uma análise funcional durante o tratamento para ver como o indivíduo reage em relação ao estresse, sendo importante que a pessoa tenha a consciência de como seus atos interferem no seu cotidiano e do custo-benefício deles. 

Também é necessário o cultivo de hábitos que acalmem. Ioga, meditação, respiração diafragmática, atenção plena concentrada em algo durante um tempo, mesmo que pouco, são alguns exemplos de práticas a serem adotadas. “Nós precisamos aprender a criar essas ‘ilhas zen’, que podem durar dois, três minutos. Sem mudança de hábito é ilusão achar que só o medicamento vai resolver”, diz Botega. 

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Outros fatores que influenciam no distúrbio são o meio no qual o indivíduo vive e sua predisposição genética. Ambientes rurais, por exemplo, tendem a serem menos favoráveis à manifestação de doenças ansiosas, assim como pessoas predispostas geneticamente costumam apresentar mais sintomas do que o restante da população. Por fim, Botega deixa o recado: “Não tem como fugir. Pulou da frigideira, cai na fogueira. Basta estar vivo. Nós não nascemos para nos tornarmos Dalai Lamas”. 

A sociedade contemporânea é uma fonte permanente de ansiedades. Desemprego, trabalho precarizado, relacionamentos superficiais, criminalidade urbana, catástrofes climáticas, hiperatividade e hipertransparência estimuladas pelas redes sociais e pelo trabalho. O indivíduo é bombardeado constantemente por estímulos nesse panorama daquilo que o filósofo Zygmunt Bauman chamou de “modernidade líquida”. Um mundo em constante e veloz transformação como nunca se viu antes. 

Práticas como ioga e meditação, e atenção à respiração, amenizam efeitos do distúrbio Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

Uma civilização na qual é preciso estar em constante movimento, como se as pessoas estivessem em cima de uma camada de gelo fino. Sem tempo para pensar, mas apenas para produzir. É o que o filósofo coreano Byung-Chul Han, no seu livro “Sociedade do Cansaço”, chama de “sociedade do desempenho”. Um grupo narcísico, sem tantos laços comunitários, voltado apenas para a produção constante sem reflexão, em que empreendedorismo é a palavra da vez e a gratificação é constantemente adiada, causando um esgotamento do sujeito. 

Diante desse cenário angustiante, como os indivíduos podem lidar com tamanha pressão em suas vidas? “Ansiedade é preocupação, preparação para o futuro. É antecipar o que vai acontecer. Quando ela começa a mandar em você, ou seja, quando os sintomas começam a interferir de forma a prejudicar a vida cotidiana (acadêmica, profissional, pessoal, etc), é a hora de procurar ajuda”, diz o psiquiatra do Hospital das Clínicas Daniel Martins de Barros

“O bom ansioso gosta de colocar tudo numa planilha e tentar controlar o futuro. Quando ele percebe que não é capaz de fazer esse exercício de Deus, ele começa a sucumbir e é geralmente aí que ele procura ajuda”, afirma Neury Botega, psiquiatra da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Segundo ele, existem duas atitudes básicas para o médico: o diagnóstico preciso e o manejo do tratamento. Às vezes, embora o diagnóstico esteja correto, é necessário ainda convencer o paciente. E se ele não aceitar um tratamento ou remédio? “É comum a resistência, ou acharem que, por terem de aumentar a dose, estão mal de saúde. Essa impressão na psiquiatria é muito impactante”. Ele conta que no caso de outros problemas clínicos, como diabetes, é diferente, pois a pessoa não irá deixar de tomar seus remédios em situações assim.

Como falar de ansiedade com um ansioso, então? Primeiro, ouvir bastante e ficar em silêncio. “Senão a gente pode entrar numa espécie de debate intelectual para ver quem consegue debelar o transtorno. Isso é algo que acontece muito na clínica. O caminho não é travar debates, mas acolher, ouvir, para não passarmos a impressão de que vamos resolver o problema com uma prescrição”, afirma Botega. A mensagem que deve ser enviada é a de construção de um ambiente menos ansioso. “Muitas vezes o paciente também deixa o psiquiatra nervoso. A ansiedade, como uma emoção, é contagiante”, diz. 

O tripé

Para o profissional da Unicamp, o tratamento está baseado num tripé. A primeira coluna é o medicamento. A segunda é a psicoterapia e a terceira, a mudança de hábitos. 

A psicoterapia é importante para mudar hábitos muito arraigados e para esclarecer os significados das ações do paciente, porque muitas vezes o que a pessoa mais precisa enxergar ela não está vendo. 

O psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas Luiz Vicente Figueira de Mello defende que a psicoterapia cognitiva comportamental é a mais adequada para a ansiedade. Segundo ele, é feita uma análise funcional durante o tratamento para ver como o indivíduo reage em relação ao estresse, sendo importante que a pessoa tenha a consciência de como seus atos interferem no seu cotidiano e do custo-benefício deles. 

Também é necessário o cultivo de hábitos que acalmem. Ioga, meditação, respiração diafragmática, atenção plena concentrada em algo durante um tempo, mesmo que pouco, são alguns exemplos de práticas a serem adotadas. “Nós precisamos aprender a criar essas ‘ilhas zen’, que podem durar dois, três minutos. Sem mudança de hábito é ilusão achar que só o medicamento vai resolver”, diz Botega. 

Outros fatores que influenciam no distúrbio são o meio no qual o indivíduo vive e sua predisposição genética. Ambientes rurais, por exemplo, tendem a serem menos favoráveis à manifestação de doenças ansiosas, assim como pessoas predispostas geneticamente costumam apresentar mais sintomas do que o restante da população. Por fim, Botega deixa o recado: “Não tem como fugir. Pulou da frigideira, cai na fogueira. Basta estar vivo. Nós não nascemos para nos tornarmos Dalai Lamas”. 

A sociedade contemporânea é uma fonte permanente de ansiedades. Desemprego, trabalho precarizado, relacionamentos superficiais, criminalidade urbana, catástrofes climáticas, hiperatividade e hipertransparência estimuladas pelas redes sociais e pelo trabalho. O indivíduo é bombardeado constantemente por estímulos nesse panorama daquilo que o filósofo Zygmunt Bauman chamou de “modernidade líquida”. Um mundo em constante e veloz transformação como nunca se viu antes. 

Práticas como ioga e meditação, e atenção à respiração, amenizam efeitos do distúrbio Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

Uma civilização na qual é preciso estar em constante movimento, como se as pessoas estivessem em cima de uma camada de gelo fino. Sem tempo para pensar, mas apenas para produzir. É o que o filósofo coreano Byung-Chul Han, no seu livro “Sociedade do Cansaço”, chama de “sociedade do desempenho”. Um grupo narcísico, sem tantos laços comunitários, voltado apenas para a produção constante sem reflexão, em que empreendedorismo é a palavra da vez e a gratificação é constantemente adiada, causando um esgotamento do sujeito. 

Diante desse cenário angustiante, como os indivíduos podem lidar com tamanha pressão em suas vidas? “Ansiedade é preocupação, preparação para o futuro. É antecipar o que vai acontecer. Quando ela começa a mandar em você, ou seja, quando os sintomas começam a interferir de forma a prejudicar a vida cotidiana (acadêmica, profissional, pessoal, etc), é a hora de procurar ajuda”, diz o psiquiatra do Hospital das Clínicas Daniel Martins de Barros

“O bom ansioso gosta de colocar tudo numa planilha e tentar controlar o futuro. Quando ele percebe que não é capaz de fazer esse exercício de Deus, ele começa a sucumbir e é geralmente aí que ele procura ajuda”, afirma Neury Botega, psiquiatra da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Segundo ele, existem duas atitudes básicas para o médico: o diagnóstico preciso e o manejo do tratamento. Às vezes, embora o diagnóstico esteja correto, é necessário ainda convencer o paciente. E se ele não aceitar um tratamento ou remédio? “É comum a resistência, ou acharem que, por terem de aumentar a dose, estão mal de saúde. Essa impressão na psiquiatria é muito impactante”. Ele conta que no caso de outros problemas clínicos, como diabetes, é diferente, pois a pessoa não irá deixar de tomar seus remédios em situações assim.

Como falar de ansiedade com um ansioso, então? Primeiro, ouvir bastante e ficar em silêncio. “Senão a gente pode entrar numa espécie de debate intelectual para ver quem consegue debelar o transtorno. Isso é algo que acontece muito na clínica. O caminho não é travar debates, mas acolher, ouvir, para não passarmos a impressão de que vamos resolver o problema com uma prescrição”, afirma Botega. A mensagem que deve ser enviada é a de construção de um ambiente menos ansioso. “Muitas vezes o paciente também deixa o psiquiatra nervoso. A ansiedade, como uma emoção, é contagiante”, diz. 

O tripé

Para o profissional da Unicamp, o tratamento está baseado num tripé. A primeira coluna é o medicamento. A segunda é a psicoterapia e a terceira, a mudança de hábitos. 

A psicoterapia é importante para mudar hábitos muito arraigados e para esclarecer os significados das ações do paciente, porque muitas vezes o que a pessoa mais precisa enxergar ela não está vendo. 

O psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas Luiz Vicente Figueira de Mello defende que a psicoterapia cognitiva comportamental é a mais adequada para a ansiedade. Segundo ele, é feita uma análise funcional durante o tratamento para ver como o indivíduo reage em relação ao estresse, sendo importante que a pessoa tenha a consciência de como seus atos interferem no seu cotidiano e do custo-benefício deles. 

Também é necessário o cultivo de hábitos que acalmem. Ioga, meditação, respiração diafragmática, atenção plena concentrada em algo durante um tempo, mesmo que pouco, são alguns exemplos de práticas a serem adotadas. “Nós precisamos aprender a criar essas ‘ilhas zen’, que podem durar dois, três minutos. Sem mudança de hábito é ilusão achar que só o medicamento vai resolver”, diz Botega. 

Outros fatores que influenciam no distúrbio são o meio no qual o indivíduo vive e sua predisposição genética. Ambientes rurais, por exemplo, tendem a serem menos favoráveis à manifestação de doenças ansiosas, assim como pessoas predispostas geneticamente costumam apresentar mais sintomas do que o restante da população. Por fim, Botega deixa o recado: “Não tem como fugir. Pulou da frigideira, cai na fogueira. Basta estar vivo. Nós não nascemos para nos tornarmos Dalai Lamas”. 

A sociedade contemporânea é uma fonte permanente de ansiedades. Desemprego, trabalho precarizado, relacionamentos superficiais, criminalidade urbana, catástrofes climáticas, hiperatividade e hipertransparência estimuladas pelas redes sociais e pelo trabalho. O indivíduo é bombardeado constantemente por estímulos nesse panorama daquilo que o filósofo Zygmunt Bauman chamou de “modernidade líquida”. Um mundo em constante e veloz transformação como nunca se viu antes. 

Práticas como ioga e meditação, e atenção à respiração, amenizam efeitos do distúrbio Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

Uma civilização na qual é preciso estar em constante movimento, como se as pessoas estivessem em cima de uma camada de gelo fino. Sem tempo para pensar, mas apenas para produzir. É o que o filósofo coreano Byung-Chul Han, no seu livro “Sociedade do Cansaço”, chama de “sociedade do desempenho”. Um grupo narcísico, sem tantos laços comunitários, voltado apenas para a produção constante sem reflexão, em que empreendedorismo é a palavra da vez e a gratificação é constantemente adiada, causando um esgotamento do sujeito. 

Diante desse cenário angustiante, como os indivíduos podem lidar com tamanha pressão em suas vidas? “Ansiedade é preocupação, preparação para o futuro. É antecipar o que vai acontecer. Quando ela começa a mandar em você, ou seja, quando os sintomas começam a interferir de forma a prejudicar a vida cotidiana (acadêmica, profissional, pessoal, etc), é a hora de procurar ajuda”, diz o psiquiatra do Hospital das Clínicas Daniel Martins de Barros

“O bom ansioso gosta de colocar tudo numa planilha e tentar controlar o futuro. Quando ele percebe que não é capaz de fazer esse exercício de Deus, ele começa a sucumbir e é geralmente aí que ele procura ajuda”, afirma Neury Botega, psiquiatra da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Segundo ele, existem duas atitudes básicas para o médico: o diagnóstico preciso e o manejo do tratamento. Às vezes, embora o diagnóstico esteja correto, é necessário ainda convencer o paciente. E se ele não aceitar um tratamento ou remédio? “É comum a resistência, ou acharem que, por terem de aumentar a dose, estão mal de saúde. Essa impressão na psiquiatria é muito impactante”. Ele conta que no caso de outros problemas clínicos, como diabetes, é diferente, pois a pessoa não irá deixar de tomar seus remédios em situações assim.

Como falar de ansiedade com um ansioso, então? Primeiro, ouvir bastante e ficar em silêncio. “Senão a gente pode entrar numa espécie de debate intelectual para ver quem consegue debelar o transtorno. Isso é algo que acontece muito na clínica. O caminho não é travar debates, mas acolher, ouvir, para não passarmos a impressão de que vamos resolver o problema com uma prescrição”, afirma Botega. A mensagem que deve ser enviada é a de construção de um ambiente menos ansioso. “Muitas vezes o paciente também deixa o psiquiatra nervoso. A ansiedade, como uma emoção, é contagiante”, diz. 

O tripé

Para o profissional da Unicamp, o tratamento está baseado num tripé. A primeira coluna é o medicamento. A segunda é a psicoterapia e a terceira, a mudança de hábitos. 

A psicoterapia é importante para mudar hábitos muito arraigados e para esclarecer os significados das ações do paciente, porque muitas vezes o que a pessoa mais precisa enxergar ela não está vendo. 

O psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas Luiz Vicente Figueira de Mello defende que a psicoterapia cognitiva comportamental é a mais adequada para a ansiedade. Segundo ele, é feita uma análise funcional durante o tratamento para ver como o indivíduo reage em relação ao estresse, sendo importante que a pessoa tenha a consciência de como seus atos interferem no seu cotidiano e do custo-benefício deles. 

Também é necessário o cultivo de hábitos que acalmem. Ioga, meditação, respiração diafragmática, atenção plena concentrada em algo durante um tempo, mesmo que pouco, são alguns exemplos de práticas a serem adotadas. “Nós precisamos aprender a criar essas ‘ilhas zen’, que podem durar dois, três minutos. Sem mudança de hábito é ilusão achar que só o medicamento vai resolver”, diz Botega. 

Outros fatores que influenciam no distúrbio são o meio no qual o indivíduo vive e sua predisposição genética. Ambientes rurais, por exemplo, tendem a serem menos favoráveis à manifestação de doenças ansiosas, assim como pessoas predispostas geneticamente costumam apresentar mais sintomas do que o restante da população. Por fim, Botega deixa o recado: “Não tem como fugir. Pulou da frigideira, cai na fogueira. Basta estar vivo. Nós não nascemos para nos tornarmos Dalai Lamas”. 

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