MP em Presidente Prudente vai à Justiça contra reorganização


Promotor afirma que não houve consulta prévia aos interessados; Oito escolas no município serão atingidas

Por Redação

A promotoria de Presidente Prudente, no interior do Estado de São Paulo, entrou com uma ação civil pública para interromper o projeto de reorganização escolar da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). A ação pede interrupção do processo no município, onde oito escolas serão afetados.

A reorganização do governo quer transformar 754 escolas em ciclos únicos, além de fechar 93 escolas. A medida deve forçar a trasferência de 311 mil alunos. O Estado argumenta que escolas com ciclos únicos têm Idesp, o índice de qualidade da rede, melhor. A reestruturação também atacaria o problema de salas ociosas.

Na ação, o promotor Luiz Antônio Miguel Ferreira assinala que "não houve consulta prévia aos interessados". "O que se constata com a reorganização da educação paulista? Um claro descumprimento do comando legal, pois a reorganização feita intramuros não contou com a essencial e indispensável participação dos pais e/ou responsáveis", diz a ação.

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Desafios da reorganização de ensino em SP

1 | 10

Reorganização

Foto: SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO
2 | 10

Estudo incompleto

Foto: Daniel Teixeira
3 | 10

Qualidade das escolas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
4 | 10

Escolas na periferia

Foto: Rafael Arbex/Estadão
5 | 10

Falta de diálogo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
6 | 10

Escolas superlotadas

Foto: Daniel Teixeira
7 | 10

Futuro incerto

Foto: Sérgio Castro/Estadão
8 | 10

Caso a caso

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 10

O movimento antiocupação

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
10 | 10

Secretaria 'desocupou' escolas nunca invadidas

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo disse à reportagem o promotor, a postura do Estado fere o direito dos pais e da criança, mas também o trâmite legal. "Também não houve manifestação dos conselhos estadual e municipal (de Presidente Prudente) de Educação sobre o projeto", disse. "O governo argumenta que visa melhorar a qualidade, mas essa questão não se limita ao Idesp (índice de qualidade da educação paulista). Tem de se levar em conta quantidade de alunos em sala de aula, recursos técnicos, laboratório, salários de professor. Qualidade é algo mais complexo", afirma o promotor.

O governo tem enfretando oposição porque não dialogou com as comunidades escolares antes do anúncio do projeto. As Faculdades de Educação da USP, Unicamp e Unifesp já repudiaram os argumentos pedagógicos da proposta. Pesquisadores ligados à UFABC também apontaram fragilidades no estudo da secretaria que baseou a reforma.

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A promotoria de Presidente Prudente, no interior do Estado de São Paulo, entrou com uma ação civil pública para interromper o projeto de reorganização escolar da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). A ação pede interrupção do processo no município, onde oito escolas serão afetados.

A reorganização do governo quer transformar 754 escolas em ciclos únicos, além de fechar 93 escolas. A medida deve forçar a trasferência de 311 mil alunos. O Estado argumenta que escolas com ciclos únicos têm Idesp, o índice de qualidade da rede, melhor. A reestruturação também atacaria o problema de salas ociosas.

Na ação, o promotor Luiz Antônio Miguel Ferreira assinala que "não houve consulta prévia aos interessados". "O que se constata com a reorganização da educação paulista? Um claro descumprimento do comando legal, pois a reorganização feita intramuros não contou com a essencial e indispensável participação dos pais e/ou responsáveis", diz a ação.

Desafios da reorganização de ensino em SP

1 | 10

Reorganização

Foto: SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO
2 | 10

Estudo incompleto

Foto: Daniel Teixeira
3 | 10

Qualidade das escolas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
4 | 10

Escolas na periferia

Foto: Rafael Arbex/Estadão
5 | 10

Falta de diálogo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
6 | 10

Escolas superlotadas

Foto: Daniel Teixeira
7 | 10

Futuro incerto

Foto: Sérgio Castro/Estadão
8 | 10

Caso a caso

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 10

O movimento antiocupação

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
10 | 10

Secretaria 'desocupou' escolas nunca invadidas

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo disse à reportagem o promotor, a postura do Estado fere o direito dos pais e da criança, mas também o trâmite legal. "Também não houve manifestação dos conselhos estadual e municipal (de Presidente Prudente) de Educação sobre o projeto", disse. "O governo argumenta que visa melhorar a qualidade, mas essa questão não se limita ao Idesp (índice de qualidade da educação paulista). Tem de se levar em conta quantidade de alunos em sala de aula, recursos técnicos, laboratório, salários de professor. Qualidade é algo mais complexo", afirma o promotor.

O governo tem enfretando oposição porque não dialogou com as comunidades escolares antes do anúncio do projeto. As Faculdades de Educação da USP, Unicamp e Unifesp já repudiaram os argumentos pedagógicos da proposta. Pesquisadores ligados à UFABC também apontaram fragilidades no estudo da secretaria que baseou a reforma.

A promotoria de Presidente Prudente, no interior do Estado de São Paulo, entrou com uma ação civil pública para interromper o projeto de reorganização escolar da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). A ação pede interrupção do processo no município, onde oito escolas serão afetados.

A reorganização do governo quer transformar 754 escolas em ciclos únicos, além de fechar 93 escolas. A medida deve forçar a trasferência de 311 mil alunos. O Estado argumenta que escolas com ciclos únicos têm Idesp, o índice de qualidade da rede, melhor. A reestruturação também atacaria o problema de salas ociosas.

Na ação, o promotor Luiz Antônio Miguel Ferreira assinala que "não houve consulta prévia aos interessados". "O que se constata com a reorganização da educação paulista? Um claro descumprimento do comando legal, pois a reorganização feita intramuros não contou com a essencial e indispensável participação dos pais e/ou responsáveis", diz a ação.

Desafios da reorganização de ensino em SP

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Reorganização

Foto: SÉRGIO CASTRO/ESTADÃO
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Estudo incompleto

Foto: Daniel Teixeira
3 | 10

Qualidade das escolas

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Escolas na periferia

Foto: Rafael Arbex/Estadão
5 | 10

Falta de diálogo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Escolas superlotadas

Foto: Daniel Teixeira
7 | 10

Futuro incerto

Foto: Sérgio Castro/Estadão
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Caso a caso

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 10

O movimento antiocupação

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
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Secretaria 'desocupou' escolas nunca invadidas

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo disse à reportagem o promotor, a postura do Estado fere o direito dos pais e da criança, mas também o trâmite legal. "Também não houve manifestação dos conselhos estadual e municipal (de Presidente Prudente) de Educação sobre o projeto", disse. "O governo argumenta que visa melhorar a qualidade, mas essa questão não se limita ao Idesp (índice de qualidade da educação paulista). Tem de se levar em conta quantidade de alunos em sala de aula, recursos técnicos, laboratório, salários de professor. Qualidade é algo mais complexo", afirma o promotor.

O governo tem enfretando oposição porque não dialogou com as comunidades escolares antes do anúncio do projeto. As Faculdades de Educação da USP, Unicamp e Unifesp já repudiaram os argumentos pedagógicos da proposta. Pesquisadores ligados à UFABC também apontaram fragilidades no estudo da secretaria que baseou a reforma.

A promotoria de Presidente Prudente, no interior do Estado de São Paulo, entrou com uma ação civil pública para interromper o projeto de reorganização escolar da gestão Geraldo Alckmin (PSDB). A ação pede interrupção do processo no município, onde oito escolas serão afetados.

A reorganização do governo quer transformar 754 escolas em ciclos únicos, além de fechar 93 escolas. A medida deve forçar a trasferência de 311 mil alunos. O Estado argumenta que escolas com ciclos únicos têm Idesp, o índice de qualidade da rede, melhor. A reestruturação também atacaria o problema de salas ociosas.

Na ação, o promotor Luiz Antônio Miguel Ferreira assinala que "não houve consulta prévia aos interessados". "O que se constata com a reorganização da educação paulista? Um claro descumprimento do comando legal, pois a reorganização feita intramuros não contou com a essencial e indispensável participação dos pais e/ou responsáveis", diz a ação.

Desafios da reorganização de ensino em SP

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Reorganização

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Estudo incompleto

Foto: Daniel Teixeira
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Qualidade das escolas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Escolas na periferia

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Falta de diálogo

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Escolas superlotadas

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Futuro incerto

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8 | 10

Caso a caso

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
9 | 10

O movimento antiocupação

Foto: Nilton Fukuda/Estadão
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Secretaria 'desocupou' escolas nunca invadidas

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Segundo disse à reportagem o promotor, a postura do Estado fere o direito dos pais e da criança, mas também o trâmite legal. "Também não houve manifestação dos conselhos estadual e municipal (de Presidente Prudente) de Educação sobre o projeto", disse. "O governo argumenta que visa melhorar a qualidade, mas essa questão não se limita ao Idesp (índice de qualidade da educação paulista). Tem de se levar em conta quantidade de alunos em sala de aula, recursos técnicos, laboratório, salários de professor. Qualidade é algo mais complexo", afirma o promotor.

O governo tem enfretando oposição porque não dialogou com as comunidades escolares antes do anúncio do projeto. As Faculdades de Educação da USP, Unicamp e Unifesp já repudiaram os argumentos pedagógicos da proposta. Pesquisadores ligados à UFABC também apontaram fragilidades no estudo da secretaria que baseou a reforma.

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