Nasa coloca em órbita nave 'caçadora' de exoplanetas


Sonda Tess terá a missão de vasculhar o céu em busca de planetas habitáveis em torno de estrelas perto da Terra

Por Fabio de Castro

SÃO PAULO - Depois do adiamento por dois dias, a Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) lançou nesta quarta-feira, 18, o Satélite de Levantamento de Exoplanetas em Trânsito (Tess, na sigla em inglês), uma espaçonave especialmente dedicada à busca de exoplanetas - como são chamados os planetas que ficam fora do Sistema Solar. O lançamento foi realizado às 19h51 (horário de Brasília), na Flórida, nos Estados Unidos. 

Tess.O lançamento foi realizado às 19h51 (horário de Brasília), na Flórida, nos Estados Unidos Foto: John Raoux/AP

+++ Cientistas lançam nave que vai intensificar busca por planetas habitáveis

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O foguete Falcon 9, da empresa espacial privada SpaceX, enviou a Tess para uma órbita entre a Lua e a Terra. A nave passará pelo menos dois anos vasculhando o céu à procura de outros planetas e determinar se algum deles tem a possibilidade de abrigar vida, de acordo com os cientistas da Nasa.

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A Nasa lançou nesta quarta-feira um satélite caça-planetas de 337 milhões de dólares para escanear o espaço em busca de sinais de planetas parecido com à Terra, que poderiam abrigar vida além do nosso sistema solar.

+++ Nasa acerta últimos detalhes de missão que irá explorar interior de Marte

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Com o custo de US$ 200 milhões, a Tess substituirá o telescópio espacial Kepler, que está em operação desde 2009 e descobriu mais de 4,5 mil planetas em órbita em torno de estrelas distantes. Ao contrário do Kepler, cuja vida útil está chegando ao fim, a Tess terá a missão de procurar exoplanetas em estrelas mais próximas da Terra. Os cientistas estimam que a nave possa descobrir até 20 mil novos mundos.

+++ A história do físico que foi de Minas a Marte

Os cientistas estimam que a nave Tess possa descobrir até 20 mil novos mundos Foto: Goddard Space Flight Center/Nasa
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Na busca por exoplanetas, a Tess utiliza o mesmo método adotado pelo Kepler. Na órbita da Terra, as câmeras desses instrumentos observam o céu em inúmeras direções, medindo o brilho das estrelas. Quando há um planeta na órbita de uma estrela, sua passagem diante dela causa uma redução minúscula de seu brilho - que o cientistas chamam de "trânsito". 

Assim como ocorre com o Kepler, quando os instrumentos extremamente sensíveis da Tess detectarem um trânsito diante de uma estrela, ela será "marcada" para que os astrônomos possam analisá-la individualmente e decidir se ali há mesmo um candidato a exoplaneta.

Dos mais de 4,5 mil candidatos a exoplanetas identificados pelo Kepler, mais de 2,3 mil já foram confirmados. O Kepler, porém, tem seu foco fixado em uma porção do céu e aprofunda as buscas naquele trecho, encontrando planetas em distâncias imensas.

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Segundo a Nasa, a órbita escolhida para a Tess, extremamente elíptica, é inédita e nunca foi tentada antes Foto: Goddard Space Flight Center/Nasa

A Tess, por outro lado, buscará por estrelas de 30 a 100 vezes mais brilhantes do que as observadas pelo Kepler, em um área muito maior. A nave passará cerca de um mês com o foco em cada trecho do céu. A ideia é encontrar exoplanetas em estrelas mais próximas, que depois possam ser estudadas a fundo por telescópios localizados na Terra.

Segundo a Nasa, a órbita escolhida para a Tess, extremamente elíptica, é inédita e nunca foi tentada antes. Em sua trajetória, a nave irá tão longe como a Lua para observar os planetas e voltará para as proximidades da Terra para enviar os dados de volta. Cada órbita será completada em aproximadamente 14 dias.

SÃO PAULO - Depois do adiamento por dois dias, a Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) lançou nesta quarta-feira, 18, o Satélite de Levantamento de Exoplanetas em Trânsito (Tess, na sigla em inglês), uma espaçonave especialmente dedicada à busca de exoplanetas - como são chamados os planetas que ficam fora do Sistema Solar. O lançamento foi realizado às 19h51 (horário de Brasília), na Flórida, nos Estados Unidos. 

Tess.O lançamento foi realizado às 19h51 (horário de Brasília), na Flórida, nos Estados Unidos Foto: John Raoux/AP

+++ Cientistas lançam nave que vai intensificar busca por planetas habitáveis

O foguete Falcon 9, da empresa espacial privada SpaceX, enviou a Tess para uma órbita entre a Lua e a Terra. A nave passará pelo menos dois anos vasculhando o céu à procura de outros planetas e determinar se algum deles tem a possibilidade de abrigar vida, de acordo com os cientistas da Nasa.

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A Nasa lançou nesta quarta-feira um satélite caça-planetas de 337 milhões de dólares para escanear o espaço em busca de sinais de planetas parecido com à Terra, que poderiam abrigar vida além do nosso sistema solar.

+++ Nasa acerta últimos detalhes de missão que irá explorar interior de Marte

Com o custo de US$ 200 milhões, a Tess substituirá o telescópio espacial Kepler, que está em operação desde 2009 e descobriu mais de 4,5 mil planetas em órbita em torno de estrelas distantes. Ao contrário do Kepler, cuja vida útil está chegando ao fim, a Tess terá a missão de procurar exoplanetas em estrelas mais próximas da Terra. Os cientistas estimam que a nave possa descobrir até 20 mil novos mundos.

+++ A história do físico que foi de Minas a Marte

Os cientistas estimam que a nave Tess possa descobrir até 20 mil novos mundos Foto: Goddard Space Flight Center/Nasa

Na busca por exoplanetas, a Tess utiliza o mesmo método adotado pelo Kepler. Na órbita da Terra, as câmeras desses instrumentos observam o céu em inúmeras direções, medindo o brilho das estrelas. Quando há um planeta na órbita de uma estrela, sua passagem diante dela causa uma redução minúscula de seu brilho - que o cientistas chamam de "trânsito". 

Assim como ocorre com o Kepler, quando os instrumentos extremamente sensíveis da Tess detectarem um trânsito diante de uma estrela, ela será "marcada" para que os astrônomos possam analisá-la individualmente e decidir se ali há mesmo um candidato a exoplaneta.

Dos mais de 4,5 mil candidatos a exoplanetas identificados pelo Kepler, mais de 2,3 mil já foram confirmados. O Kepler, porém, tem seu foco fixado em uma porção do céu e aprofunda as buscas naquele trecho, encontrando planetas em distâncias imensas.

Segundo a Nasa, a órbita escolhida para a Tess, extremamente elíptica, é inédita e nunca foi tentada antes Foto: Goddard Space Flight Center/Nasa

A Tess, por outro lado, buscará por estrelas de 30 a 100 vezes mais brilhantes do que as observadas pelo Kepler, em um área muito maior. A nave passará cerca de um mês com o foco em cada trecho do céu. A ideia é encontrar exoplanetas em estrelas mais próximas, que depois possam ser estudadas a fundo por telescópios localizados na Terra.

Segundo a Nasa, a órbita escolhida para a Tess, extremamente elíptica, é inédita e nunca foi tentada antes. Em sua trajetória, a nave irá tão longe como a Lua para observar os planetas e voltará para as proximidades da Terra para enviar os dados de volta. Cada órbita será completada em aproximadamente 14 dias.

SÃO PAULO - Depois do adiamento por dois dias, a Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) lançou nesta quarta-feira, 18, o Satélite de Levantamento de Exoplanetas em Trânsito (Tess, na sigla em inglês), uma espaçonave especialmente dedicada à busca de exoplanetas - como são chamados os planetas que ficam fora do Sistema Solar. O lançamento foi realizado às 19h51 (horário de Brasília), na Flórida, nos Estados Unidos. 

Tess.O lançamento foi realizado às 19h51 (horário de Brasília), na Flórida, nos Estados Unidos Foto: John Raoux/AP

+++ Cientistas lançam nave que vai intensificar busca por planetas habitáveis

O foguete Falcon 9, da empresa espacial privada SpaceX, enviou a Tess para uma órbita entre a Lua e a Terra. A nave passará pelo menos dois anos vasculhando o céu à procura de outros planetas e determinar se algum deles tem a possibilidade de abrigar vida, de acordo com os cientistas da Nasa.

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A Nasa lançou nesta quarta-feira um satélite caça-planetas de 337 milhões de dólares para escanear o espaço em busca de sinais de planetas parecido com à Terra, que poderiam abrigar vida além do nosso sistema solar.

+++ Nasa acerta últimos detalhes de missão que irá explorar interior de Marte

Com o custo de US$ 200 milhões, a Tess substituirá o telescópio espacial Kepler, que está em operação desde 2009 e descobriu mais de 4,5 mil planetas em órbita em torno de estrelas distantes. Ao contrário do Kepler, cuja vida útil está chegando ao fim, a Tess terá a missão de procurar exoplanetas em estrelas mais próximas da Terra. Os cientistas estimam que a nave possa descobrir até 20 mil novos mundos.

+++ A história do físico que foi de Minas a Marte

Os cientistas estimam que a nave Tess possa descobrir até 20 mil novos mundos Foto: Goddard Space Flight Center/Nasa

Na busca por exoplanetas, a Tess utiliza o mesmo método adotado pelo Kepler. Na órbita da Terra, as câmeras desses instrumentos observam o céu em inúmeras direções, medindo o brilho das estrelas. Quando há um planeta na órbita de uma estrela, sua passagem diante dela causa uma redução minúscula de seu brilho - que o cientistas chamam de "trânsito". 

Assim como ocorre com o Kepler, quando os instrumentos extremamente sensíveis da Tess detectarem um trânsito diante de uma estrela, ela será "marcada" para que os astrônomos possam analisá-la individualmente e decidir se ali há mesmo um candidato a exoplaneta.

Dos mais de 4,5 mil candidatos a exoplanetas identificados pelo Kepler, mais de 2,3 mil já foram confirmados. O Kepler, porém, tem seu foco fixado em uma porção do céu e aprofunda as buscas naquele trecho, encontrando planetas em distâncias imensas.

Segundo a Nasa, a órbita escolhida para a Tess, extremamente elíptica, é inédita e nunca foi tentada antes Foto: Goddard Space Flight Center/Nasa

A Tess, por outro lado, buscará por estrelas de 30 a 100 vezes mais brilhantes do que as observadas pelo Kepler, em um área muito maior. A nave passará cerca de um mês com o foco em cada trecho do céu. A ideia é encontrar exoplanetas em estrelas mais próximas, que depois possam ser estudadas a fundo por telescópios localizados na Terra.

Segundo a Nasa, a órbita escolhida para a Tess, extremamente elíptica, é inédita e nunca foi tentada antes. Em sua trajetória, a nave irá tão longe como a Lua para observar os planetas e voltará para as proximidades da Terra para enviar os dados de volta. Cada órbita será completada em aproximadamente 14 dias.

SÃO PAULO - Depois do adiamento por dois dias, a Agência Espacial Americana (Nasa, na sigla em inglês) lançou nesta quarta-feira, 18, o Satélite de Levantamento de Exoplanetas em Trânsito (Tess, na sigla em inglês), uma espaçonave especialmente dedicada à busca de exoplanetas - como são chamados os planetas que ficam fora do Sistema Solar. O lançamento foi realizado às 19h51 (horário de Brasília), na Flórida, nos Estados Unidos. 

Tess.O lançamento foi realizado às 19h51 (horário de Brasília), na Flórida, nos Estados Unidos Foto: John Raoux/AP

+++ Cientistas lançam nave que vai intensificar busca por planetas habitáveis

O foguete Falcon 9, da empresa espacial privada SpaceX, enviou a Tess para uma órbita entre a Lua e a Terra. A nave passará pelo menos dois anos vasculhando o céu à procura de outros planetas e determinar se algum deles tem a possibilidade de abrigar vida, de acordo com os cientistas da Nasa.

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A Nasa lançou nesta quarta-feira um satélite caça-planetas de 337 milhões de dólares para escanear o espaço em busca de sinais de planetas parecido com à Terra, que poderiam abrigar vida além do nosso sistema solar.

+++ Nasa acerta últimos detalhes de missão que irá explorar interior de Marte

Com o custo de US$ 200 milhões, a Tess substituirá o telescópio espacial Kepler, que está em operação desde 2009 e descobriu mais de 4,5 mil planetas em órbita em torno de estrelas distantes. Ao contrário do Kepler, cuja vida útil está chegando ao fim, a Tess terá a missão de procurar exoplanetas em estrelas mais próximas da Terra. Os cientistas estimam que a nave possa descobrir até 20 mil novos mundos.

+++ A história do físico que foi de Minas a Marte

Os cientistas estimam que a nave Tess possa descobrir até 20 mil novos mundos Foto: Goddard Space Flight Center/Nasa

Na busca por exoplanetas, a Tess utiliza o mesmo método adotado pelo Kepler. Na órbita da Terra, as câmeras desses instrumentos observam o céu em inúmeras direções, medindo o brilho das estrelas. Quando há um planeta na órbita de uma estrela, sua passagem diante dela causa uma redução minúscula de seu brilho - que o cientistas chamam de "trânsito". 

Assim como ocorre com o Kepler, quando os instrumentos extremamente sensíveis da Tess detectarem um trânsito diante de uma estrela, ela será "marcada" para que os astrônomos possam analisá-la individualmente e decidir se ali há mesmo um candidato a exoplaneta.

Dos mais de 4,5 mil candidatos a exoplanetas identificados pelo Kepler, mais de 2,3 mil já foram confirmados. O Kepler, porém, tem seu foco fixado em uma porção do céu e aprofunda as buscas naquele trecho, encontrando planetas em distâncias imensas.

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A Tess, por outro lado, buscará por estrelas de 30 a 100 vezes mais brilhantes do que as observadas pelo Kepler, em um área muito maior. A nave passará cerca de um mês com o foco em cada trecho do céu. A ideia é encontrar exoplanetas em estrelas mais próximas, que depois possam ser estudadas a fundo por telescópios localizados na Terra.

Segundo a Nasa, a órbita escolhida para a Tess, extremamente elíptica, é inédita e nunca foi tentada antes. Em sua trajetória, a nave irá tão longe como a Lua para observar os planetas e voltará para as proximidades da Terra para enviar os dados de volta. Cada órbita será completada em aproximadamente 14 dias.

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