Universidade dos EUA descobre anticorpo que pode virar vacina de zika


Batizado de Z004, achado foi retirado de amostras de sangue coletadas de 400 pessoas no Brasil e no México; em ratos, desenvolveu proteção contra infecção

Por Redação

NOVA YORK - Uma equipe de pesquisadores da Universidade Rockefeller de Nova York, nos Estados Unidos, afirmou ter identificado uma possível forma de lutar contra o vírus da zika, o que pode resultar no desenvolvimento de uma vacina contra a doença.

Pesquisadores da Universidade de Rockefeller descobriram anticorpos naturais que podem prevenir a infecção pelo vírus da zika Foto: Jennifer R. Keeffe, Anthony P. West, Jr. e Pamela J. Bjorkman

A instituição indicou em um artigo publicado em seu site que os cientistas encontraram em amostras de sangue coletadas de pessoas do México e do Brasil anticorpos em formas de proteínas produzidas pelo sistema imunológico que previnem que o vírus se desenvolva.

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Esses anticorpos, segundo a pesquisa, teriam sido gerados inicialmente em uma resposta a uma infecção anterior do vírus, indica o texto.

"Em futuro próximo, esses anticorpos poderiam ser muito úteis. Poderíamos, por exemplo, administrá-los de forma segura para prevenir o zika em mulheres grávidas ou em outras pessoas sob risco de contrair a doença", explicou o pesquisador Davide Robbiani.

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

1 | 7

'Aedes aegypti'

Foto: James Gathany/CDC/AP
2 | 7

Lixo

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
3 | 7

Piscinas

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
4 | 7

Pneus

Foto: Fábio Motta/Estadão
5 | 7

Vasos

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
6 | 7

Garrafas

Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
7 | 7

Caixa d'água

Foto: Paulo Liebert/Estadão
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Além disso, a equipe de cientistas descobriu que os anticorpos podem ser usados na produção de uma vacina.

Os pesquisadores da Universidade Rockefeller tiveram acesso a amostras de sangue de mais de 400 pessoas através de colaboradores no Brasil e no México.

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O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

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Uma análise profunda mostrou que cinco delas continham anticorpos praticamente idênticos e que sugeriram que essas moléculas eram especialmente efetivas na luta contra o vírus da zika.

Os anticorpos, batizados como Z004, foram inseridos em ratos de laboratório, que desenvolveram uma proteção contra uma infecção séria da doença. Eles também pareceram ser efetivos na luta contra a dengue, um vírus muito parecido com o da zika e transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. /EFE

NOVA YORK - Uma equipe de pesquisadores da Universidade Rockefeller de Nova York, nos Estados Unidos, afirmou ter identificado uma possível forma de lutar contra o vírus da zika, o que pode resultar no desenvolvimento de uma vacina contra a doença.

Pesquisadores da Universidade de Rockefeller descobriram anticorpos naturais que podem prevenir a infecção pelo vírus da zika Foto: Jennifer R. Keeffe, Anthony P. West, Jr. e Pamela J. Bjorkman

A instituição indicou em um artigo publicado em seu site que os cientistas encontraram em amostras de sangue coletadas de pessoas do México e do Brasil anticorpos em formas de proteínas produzidas pelo sistema imunológico que previnem que o vírus se desenvolva.

Esses anticorpos, segundo a pesquisa, teriam sido gerados inicialmente em uma resposta a uma infecção anterior do vírus, indica o texto.

"Em futuro próximo, esses anticorpos poderiam ser muito úteis. Poderíamos, por exemplo, administrá-los de forma segura para prevenir o zika em mulheres grávidas ou em outras pessoas sob risco de contrair a doença", explicou o pesquisador Davide Robbiani.

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

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'Aedes aegypti'

Foto: James Gathany/CDC/AP
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Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Piscinas

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Pneus

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Vasos

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
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Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
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Caixa d'água

Foto: Paulo Liebert/Estadão

Além disso, a equipe de cientistas descobriu que os anticorpos podem ser usados na produção de uma vacina.

Os pesquisadores da Universidade Rockefeller tiveram acesso a amostras de sangue de mais de 400 pessoas através de colaboradores no Brasil e no México.

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O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

Uma análise profunda mostrou que cinco delas continham anticorpos praticamente idênticos e que sugeriram que essas moléculas eram especialmente efetivas na luta contra o vírus da zika.

Os anticorpos, batizados como Z004, foram inseridos em ratos de laboratório, que desenvolveram uma proteção contra uma infecção séria da doença. Eles também pareceram ser efetivos na luta contra a dengue, um vírus muito parecido com o da zika e transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. /EFE

NOVA YORK - Uma equipe de pesquisadores da Universidade Rockefeller de Nova York, nos Estados Unidos, afirmou ter identificado uma possível forma de lutar contra o vírus da zika, o que pode resultar no desenvolvimento de uma vacina contra a doença.

Pesquisadores da Universidade de Rockefeller descobriram anticorpos naturais que podem prevenir a infecção pelo vírus da zika Foto: Jennifer R. Keeffe, Anthony P. West, Jr. e Pamela J. Bjorkman

A instituição indicou em um artigo publicado em seu site que os cientistas encontraram em amostras de sangue coletadas de pessoas do México e do Brasil anticorpos em formas de proteínas produzidas pelo sistema imunológico que previnem que o vírus se desenvolva.

Esses anticorpos, segundo a pesquisa, teriam sido gerados inicialmente em uma resposta a uma infecção anterior do vírus, indica o texto.

"Em futuro próximo, esses anticorpos poderiam ser muito úteis. Poderíamos, por exemplo, administrá-los de forma segura para prevenir o zika em mulheres grávidas ou em outras pessoas sob risco de contrair a doença", explicou o pesquisador Davide Robbiani.

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

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Foto: James Gathany/CDC/AP
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Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Foto: HÉLVIO ROMERO/AE
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Caixa d'água

Foto: Paulo Liebert/Estadão

Além disso, a equipe de cientistas descobriu que os anticorpos podem ser usados na produção de uma vacina.

Os pesquisadores da Universidade Rockefeller tiveram acesso a amostras de sangue de mais de 400 pessoas através de colaboradores no Brasil e no México.

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O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

Uma análise profunda mostrou que cinco delas continham anticorpos praticamente idênticos e que sugeriram que essas moléculas eram especialmente efetivas na luta contra o vírus da zika.

Os anticorpos, batizados como Z004, foram inseridos em ratos de laboratório, que desenvolveram uma proteção contra uma infecção séria da doença. Eles também pareceram ser efetivos na luta contra a dengue, um vírus muito parecido com o da zika e transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. /EFE

NOVA YORK - Uma equipe de pesquisadores da Universidade Rockefeller de Nova York, nos Estados Unidos, afirmou ter identificado uma possível forma de lutar contra o vírus da zika, o que pode resultar no desenvolvimento de uma vacina contra a doença.

Pesquisadores da Universidade de Rockefeller descobriram anticorpos naturais que podem prevenir a infecção pelo vírus da zika Foto: Jennifer R. Keeffe, Anthony P. West, Jr. e Pamela J. Bjorkman

A instituição indicou em um artigo publicado em seu site que os cientistas encontraram em amostras de sangue coletadas de pessoas do México e do Brasil anticorpos em formas de proteínas produzidas pelo sistema imunológico que previnem que o vírus se desenvolva.

Esses anticorpos, segundo a pesquisa, teriam sido gerados inicialmente em uma resposta a uma infecção anterior do vírus, indica o texto.

"Em futuro próximo, esses anticorpos poderiam ser muito úteis. Poderíamos, por exemplo, administrá-los de forma segura para prevenir o zika em mulheres grávidas ou em outras pessoas sob risco de contrair a doença", explicou o pesquisador Davide Robbiani.

Dicas para evitar o mosquito 'Aedes aegypti'

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Além disso, a equipe de cientistas descobriu que os anticorpos podem ser usados na produção de uma vacina.

Os pesquisadores da Universidade Rockefeller tiveram acesso a amostras de sangue de mais de 400 pessoas através de colaboradores no Brasil e no México.

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O vírus da zika, suspeito de estar relacionado ao nascimento de bebês com microcefalia, apresenta um desafio ‘enorme’ que será difícil de eliminar, disse a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan.

Uma análise profunda mostrou que cinco delas continham anticorpos praticamente idênticos e que sugeriram que essas moléculas eram especialmente efetivas na luta contra o vírus da zika.

Os anticorpos, batizados como Z004, foram inseridos em ratos de laboratório, que desenvolveram uma proteção contra uma infecção séria da doença. Eles também pareceram ser efetivos na luta contra a dengue, um vírus muito parecido com o da zika e transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. /EFE

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