Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Banco Central resiste às pressões políticas


Copom se impôs e não cumpriu o desejo de áreas do governo e do PT de reduzir os juros de maneira artificial por objetivos eleitoreiros

Por Celso Ming
Atualização:

Também desta vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não cedeu às pressões de determinadas áreas do governo Lula e do PT para acelerar o corte dos juros básicos (Selic). Manteve redução de 0,5 ponto porcentual, para 11,75% ao ano, já antecipada na última reunião.

Como das outras vezes, essas mesmas fontes de pressão culpam o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por entenderem como retranqueiro no desempenho da política monetária. Ora, o presidente Lula já nomeou dois diretores entre os nove membros do Copom e, no entanto, esses diretores continuam compondo a unanimidade de votos nas reuniões do comitê pelos mesmos cortes de juros.

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Essas reclamações não têm por objetivo definir o melhor critério técnico na fixação dos juros. Querem porque querem derrubar os juros de maneira artificial, como já fizeram em governos passados, por objetivos puramente eleitoreiros. Entendem que juros substancialmente mais altos seguram o avanço do PIB e, portanto, atrapalham seus planos para as eleições de outubro, quando se definem os novos prefeitos e vereadores e se estabelecem as bases políticas para as eleições presidenciais de 2026.

No entanto, política monetária não se faz com base em critérios eleitoreiros. É possível até mesmo argumentar que uma inflação sob controle e abaixo da meta, que neste dezembro rondará os 4,5% em 12 meses, pavimenta a economia para mais estabilização e, portanto, para mais boa vontade em relação ao governo.

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O comunicado divulgado logo após a reunião do Copom prevê cortes da mesma magnitude para as “próximas reuniões” (embora não diga quantas), plano sujeito a alterações, desde que algo de relevante aconteça e obrigue o Banco Central a mudar o riscado.

Mas há os riscos. O Copom reconhece que as condições externas se mostram “menos adversas”. O principal risco externo, a manutenção dos juros altos pelos grandes bancos centrais, foi atenuado nesta quarta-feira, quando o presidente do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, passou o sinal de que mais à frente - talvez a partir de março, como avaliaram analistas – pode começar a derrubar os juros, alívio que deve ajudar na recuperação da economia global.

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O problema interno, adverte novamente o comitê, é a questão fiscal, sempre propensa a desarrumar as contas públicas e a puxar a dívida para cima. O rombo tende a aumentar, a despeito dos esforços do ministro Fernando Haddad para conter o déficit. É o resto do governo pressionando para aumentar a gastança, também com objetivos eleitoreiros.

Também desta vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não cedeu às pressões de determinadas áreas do governo Lula e do PT para acelerar o corte dos juros básicos (Selic). Manteve redução de 0,5 ponto porcentual, para 11,75% ao ano, já antecipada na última reunião.

Como das outras vezes, essas mesmas fontes de pressão culpam o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por entenderem como retranqueiro no desempenho da política monetária. Ora, o presidente Lula já nomeou dois diretores entre os nove membros do Copom e, no entanto, esses diretores continuam compondo a unanimidade de votos nas reuniões do comitê pelos mesmos cortes de juros.

Essas reclamações não têm por objetivo definir o melhor critério técnico na fixação dos juros. Querem porque querem derrubar os juros de maneira artificial, como já fizeram em governos passados, por objetivos puramente eleitoreiros. Entendem que juros substancialmente mais altos seguram o avanço do PIB e, portanto, atrapalham seus planos para as eleições de outubro, quando se definem os novos prefeitos e vereadores e se estabelecem as bases políticas para as eleições presidenciais de 2026.

No entanto, política monetária não se faz com base em critérios eleitoreiros. É possível até mesmo argumentar que uma inflação sob controle e abaixo da meta, que neste dezembro rondará os 4,5% em 12 meses, pavimenta a economia para mais estabilização e, portanto, para mais boa vontade em relação ao governo.

O comunicado divulgado logo após a reunião do Copom prevê cortes da mesma magnitude para as “próximas reuniões” (embora não diga quantas), plano sujeito a alterações, desde que algo de relevante aconteça e obrigue o Banco Central a mudar o riscado.

Mas há os riscos. O Copom reconhece que as condições externas se mostram “menos adversas”. O principal risco externo, a manutenção dos juros altos pelos grandes bancos centrais, foi atenuado nesta quarta-feira, quando o presidente do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, passou o sinal de que mais à frente - talvez a partir de março, como avaliaram analistas – pode começar a derrubar os juros, alívio que deve ajudar na recuperação da economia global.

O problema interno, adverte novamente o comitê, é a questão fiscal, sempre propensa a desarrumar as contas públicas e a puxar a dívida para cima. O rombo tende a aumentar, a despeito dos esforços do ministro Fernando Haddad para conter o déficit. É o resto do governo pressionando para aumentar a gastança, também com objetivos eleitoreiros.

Também desta vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não cedeu às pressões de determinadas áreas do governo Lula e do PT para acelerar o corte dos juros básicos (Selic). Manteve redução de 0,5 ponto porcentual, para 11,75% ao ano, já antecipada na última reunião.

Como das outras vezes, essas mesmas fontes de pressão culpam o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por entenderem como retranqueiro no desempenho da política monetária. Ora, o presidente Lula já nomeou dois diretores entre os nove membros do Copom e, no entanto, esses diretores continuam compondo a unanimidade de votos nas reuniões do comitê pelos mesmos cortes de juros.

Essas reclamações não têm por objetivo definir o melhor critério técnico na fixação dos juros. Querem porque querem derrubar os juros de maneira artificial, como já fizeram em governos passados, por objetivos puramente eleitoreiros. Entendem que juros substancialmente mais altos seguram o avanço do PIB e, portanto, atrapalham seus planos para as eleições de outubro, quando se definem os novos prefeitos e vereadores e se estabelecem as bases políticas para as eleições presidenciais de 2026.

No entanto, política monetária não se faz com base em critérios eleitoreiros. É possível até mesmo argumentar que uma inflação sob controle e abaixo da meta, que neste dezembro rondará os 4,5% em 12 meses, pavimenta a economia para mais estabilização e, portanto, para mais boa vontade em relação ao governo.

O comunicado divulgado logo após a reunião do Copom prevê cortes da mesma magnitude para as “próximas reuniões” (embora não diga quantas), plano sujeito a alterações, desde que algo de relevante aconteça e obrigue o Banco Central a mudar o riscado.

Mas há os riscos. O Copom reconhece que as condições externas se mostram “menos adversas”. O principal risco externo, a manutenção dos juros altos pelos grandes bancos centrais, foi atenuado nesta quarta-feira, quando o presidente do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, passou o sinal de que mais à frente - talvez a partir de março, como avaliaram analistas – pode começar a derrubar os juros, alívio que deve ajudar na recuperação da economia global.

O problema interno, adverte novamente o comitê, é a questão fiscal, sempre propensa a desarrumar as contas públicas e a puxar a dívida para cima. O rombo tende a aumentar, a despeito dos esforços do ministro Fernando Haddad para conter o déficit. É o resto do governo pressionando para aumentar a gastança, também com objetivos eleitoreiros.

Também desta vez, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não cedeu às pressões de determinadas áreas do governo Lula e do PT para acelerar o corte dos juros básicos (Selic). Manteve redução de 0,5 ponto porcentual, para 11,75% ao ano, já antecipada na última reunião.

Como das outras vezes, essas mesmas fontes de pressão culpam o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por entenderem como retranqueiro no desempenho da política monetária. Ora, o presidente Lula já nomeou dois diretores entre os nove membros do Copom e, no entanto, esses diretores continuam compondo a unanimidade de votos nas reuniões do comitê pelos mesmos cortes de juros.

Essas reclamações não têm por objetivo definir o melhor critério técnico na fixação dos juros. Querem porque querem derrubar os juros de maneira artificial, como já fizeram em governos passados, por objetivos puramente eleitoreiros. Entendem que juros substancialmente mais altos seguram o avanço do PIB e, portanto, atrapalham seus planos para as eleições de outubro, quando se definem os novos prefeitos e vereadores e se estabelecem as bases políticas para as eleições presidenciais de 2026.

No entanto, política monetária não se faz com base em critérios eleitoreiros. É possível até mesmo argumentar que uma inflação sob controle e abaixo da meta, que neste dezembro rondará os 4,5% em 12 meses, pavimenta a economia para mais estabilização e, portanto, para mais boa vontade em relação ao governo.

O comunicado divulgado logo após a reunião do Copom prevê cortes da mesma magnitude para as “próximas reuniões” (embora não diga quantas), plano sujeito a alterações, desde que algo de relevante aconteça e obrigue o Banco Central a mudar o riscado.

Mas há os riscos. O Copom reconhece que as condições externas se mostram “menos adversas”. O principal risco externo, a manutenção dos juros altos pelos grandes bancos centrais, foi atenuado nesta quarta-feira, quando o presidente do Federal Reserve (o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, passou o sinal de que mais à frente - talvez a partir de março, como avaliaram analistas – pode começar a derrubar os juros, alívio que deve ajudar na recuperação da economia global.

O problema interno, adverte novamente o comitê, é a questão fiscal, sempre propensa a desarrumar as contas públicas e a puxar a dívida para cima. O rombo tende a aumentar, a despeito dos esforços do ministro Fernando Haddad para conter o déficit. É o resto do governo pressionando para aumentar a gastança, também com objetivos eleitoreiros.

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