Após vitória na Câmara, governo retoma articulação para aprovar Previdência


O Ministério da Fazenda acha que é possível aprovar uma reforma mais robusta principalmente por conta da grave situação das contas públicas

Por Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli

BRASÍLIA - Com fôlego renovado após a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, o governo começou nesta segunda-feira, 7, as conversas com lideranças políticas para conseguir o apoio necessário à aprovação da reforma da Previdência. A estratégia é intensificar ao longo da semana esses diálogos para tentar vencer as resistências que ainda existem contra a proposta.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, esteve hoje com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), para debater os próximos passos na articulação. Apesar do ceticismo, o governo ainda avalia ser possível aprovar uma proposta que não seja uma “meia-sola”, como definiu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

Aposta é de que reforma fique apenas na idade mínima Foto: Wilton Junior|Estadão
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A Fazenda acha que é possível aprovar uma reforma mais robusta principalmente por conta da grave situação das contas públicas. Além disso, o teto de gastos vai comprimir cada vez mais as demais despesas, enquanto o gasto com benefícios só crescerá. Uma reforma mínima como tem sido sugerida pelos parlamentares só empurra o problema da Previdência para 2019.

A percepção de integrantes da equipe econômica é que alguns políticos já mudaram de tom em relação à reforma, entre eles o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. Até mesmo Jucá, que defendeu em entrevista ao Estadão/Broadcast o fatiamento da reforma da Previdência para facilitar sua aprovação, estaria se posicionando de maneira distinta nos bastidores, favorável ao texto integral aprovado pela comissão especial na Câmara dos Deputados.

Mesmo diante desses sinais, lideranças da base continuam mapeando fontes de resistência entre os apoiadores do governo Temer. Eles veem na ala jovem do PSDB, formada pelos chamados “cabeças pretas”, um desses centros de oposição à proposta de mudanças nas regras de aposentadoria e pensão no Brasil.

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O governo também já identificou resistência partindo de parlamentares ligados a alguns setores, como o agronegócio. A proposta muda a forma de contribuição dos trabalhadores rurais, exigindo o pagamento de uma alíquota individual, algo que desagrada à bancada ruralista.

Apesar das mágoas geradas com o processo de votação da denúncia contra Temer, a equipe econômica ainda vê em Rodrigo Maia (DEM-RJ) um importante aliado, já que o presidente da Câmara vê a reforma da Previdência como parte de sua agenda à frente da Casa.

A exemplo do que foi feito na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituiu o teto de gastos, o governo vai investir na realização de debates e seminários com economistas especialistas em Previdência para trabalhar no convencimento dos parlamentares.

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BRASÍLIA - Com fôlego renovado após a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, o governo começou nesta segunda-feira, 7, as conversas com lideranças políticas para conseguir o apoio necessário à aprovação da reforma da Previdência. A estratégia é intensificar ao longo da semana esses diálogos para tentar vencer as resistências que ainda existem contra a proposta.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, esteve hoje com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), para debater os próximos passos na articulação. Apesar do ceticismo, o governo ainda avalia ser possível aprovar uma proposta que não seja uma “meia-sola”, como definiu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

Aposta é de que reforma fique apenas na idade mínima Foto: Wilton Junior|Estadão

A Fazenda acha que é possível aprovar uma reforma mais robusta principalmente por conta da grave situação das contas públicas. Além disso, o teto de gastos vai comprimir cada vez mais as demais despesas, enquanto o gasto com benefícios só crescerá. Uma reforma mínima como tem sido sugerida pelos parlamentares só empurra o problema da Previdência para 2019.

A percepção de integrantes da equipe econômica é que alguns políticos já mudaram de tom em relação à reforma, entre eles o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. Até mesmo Jucá, que defendeu em entrevista ao Estadão/Broadcast o fatiamento da reforma da Previdência para facilitar sua aprovação, estaria se posicionando de maneira distinta nos bastidores, favorável ao texto integral aprovado pela comissão especial na Câmara dos Deputados.

Mesmo diante desses sinais, lideranças da base continuam mapeando fontes de resistência entre os apoiadores do governo Temer. Eles veem na ala jovem do PSDB, formada pelos chamados “cabeças pretas”, um desses centros de oposição à proposta de mudanças nas regras de aposentadoria e pensão no Brasil.

O governo também já identificou resistência partindo de parlamentares ligados a alguns setores, como o agronegócio. A proposta muda a forma de contribuição dos trabalhadores rurais, exigindo o pagamento de uma alíquota individual, algo que desagrada à bancada ruralista.

Apesar das mágoas geradas com o processo de votação da denúncia contra Temer, a equipe econômica ainda vê em Rodrigo Maia (DEM-RJ) um importante aliado, já que o presidente da Câmara vê a reforma da Previdência como parte de sua agenda à frente da Casa.

A exemplo do que foi feito na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituiu o teto de gastos, o governo vai investir na realização de debates e seminários com economistas especialistas em Previdência para trabalhar no convencimento dos parlamentares.

BRASÍLIA - Com fôlego renovado após a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, o governo começou nesta segunda-feira, 7, as conversas com lideranças políticas para conseguir o apoio necessário à aprovação da reforma da Previdência. A estratégia é intensificar ao longo da semana esses diálogos para tentar vencer as resistências que ainda existem contra a proposta.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, esteve hoje com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), para debater os próximos passos na articulação. Apesar do ceticismo, o governo ainda avalia ser possível aprovar uma proposta que não seja uma “meia-sola”, como definiu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

Aposta é de que reforma fique apenas na idade mínima Foto: Wilton Junior|Estadão

A Fazenda acha que é possível aprovar uma reforma mais robusta principalmente por conta da grave situação das contas públicas. Além disso, o teto de gastos vai comprimir cada vez mais as demais despesas, enquanto o gasto com benefícios só crescerá. Uma reforma mínima como tem sido sugerida pelos parlamentares só empurra o problema da Previdência para 2019.

A percepção de integrantes da equipe econômica é que alguns políticos já mudaram de tom em relação à reforma, entre eles o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. Até mesmo Jucá, que defendeu em entrevista ao Estadão/Broadcast o fatiamento da reforma da Previdência para facilitar sua aprovação, estaria se posicionando de maneira distinta nos bastidores, favorável ao texto integral aprovado pela comissão especial na Câmara dos Deputados.

Mesmo diante desses sinais, lideranças da base continuam mapeando fontes de resistência entre os apoiadores do governo Temer. Eles veem na ala jovem do PSDB, formada pelos chamados “cabeças pretas”, um desses centros de oposição à proposta de mudanças nas regras de aposentadoria e pensão no Brasil.

O governo também já identificou resistência partindo de parlamentares ligados a alguns setores, como o agronegócio. A proposta muda a forma de contribuição dos trabalhadores rurais, exigindo o pagamento de uma alíquota individual, algo que desagrada à bancada ruralista.

Apesar das mágoas geradas com o processo de votação da denúncia contra Temer, a equipe econômica ainda vê em Rodrigo Maia (DEM-RJ) um importante aliado, já que o presidente da Câmara vê a reforma da Previdência como parte de sua agenda à frente da Casa.

A exemplo do que foi feito na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituiu o teto de gastos, o governo vai investir na realização de debates e seminários com economistas especialistas em Previdência para trabalhar no convencimento dos parlamentares.

BRASÍLIA - Com fôlego renovado após a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, o governo começou nesta segunda-feira, 7, as conversas com lideranças políticas para conseguir o apoio necessário à aprovação da reforma da Previdência. A estratégia é intensificar ao longo da semana esses diálogos para tentar vencer as resistências que ainda existem contra a proposta.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, esteve hoje com o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), para debater os próximos passos na articulação. Apesar do ceticismo, o governo ainda avalia ser possível aprovar uma proposta que não seja uma “meia-sola”, como definiu o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco.

Aposta é de que reforma fique apenas na idade mínima Foto: Wilton Junior|Estadão

A Fazenda acha que é possível aprovar uma reforma mais robusta principalmente por conta da grave situação das contas públicas. Além disso, o teto de gastos vai comprimir cada vez mais as demais despesas, enquanto o gasto com benefícios só crescerá. Uma reforma mínima como tem sido sugerida pelos parlamentares só empurra o problema da Previdência para 2019.

A percepção de integrantes da equipe econômica é que alguns políticos já mudaram de tom em relação à reforma, entre eles o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy. Até mesmo Jucá, que defendeu em entrevista ao Estadão/Broadcast o fatiamento da reforma da Previdência para facilitar sua aprovação, estaria se posicionando de maneira distinta nos bastidores, favorável ao texto integral aprovado pela comissão especial na Câmara dos Deputados.

Mesmo diante desses sinais, lideranças da base continuam mapeando fontes de resistência entre os apoiadores do governo Temer. Eles veem na ala jovem do PSDB, formada pelos chamados “cabeças pretas”, um desses centros de oposição à proposta de mudanças nas regras de aposentadoria e pensão no Brasil.

O governo também já identificou resistência partindo de parlamentares ligados a alguns setores, como o agronegócio. A proposta muda a forma de contribuição dos trabalhadores rurais, exigindo o pagamento de uma alíquota individual, algo que desagrada à bancada ruralista.

Apesar das mágoas geradas com o processo de votação da denúncia contra Temer, a equipe econômica ainda vê em Rodrigo Maia (DEM-RJ) um importante aliado, já que o presidente da Câmara vê a reforma da Previdência como parte de sua agenda à frente da Casa.

A exemplo do que foi feito na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituiu o teto de gastos, o governo vai investir na realização de debates e seminários com economistas especialistas em Previdência para trabalhar no convencimento dos parlamentares.

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