‘É difícil competir com a China’, diz presidente da CSN sobre importações de aço pelo Brasil


Segundo Benjamin Steinbruch, há conversas com o vice-presidente Geraldo Alckmin para discutir medidas de defesa comercial que garantam um ambiente competitivo mais favorável

Por Jorge Barbosa

Em meio a um ambiente de alto nível de importações de aço da China, o presidente e acionista da CSN, Benjamin Steinbruch, realizou encontros com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para articular ações de defesa comercial contra a entrada do aço chinês no Brasil.

Segundo o executivo, o último encontro com Alckmin foi recente. Há conversas regulares com o político para discutir medidas de defesa comercial contra a forte entrada de aço chinês, em meio a uma batalha do setor para garantir um ambiente competitivo mais favorável.

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“Estamos pedindo essa atenção porque é necessário. Ele respondeu que está verificando a questão, mas essas análises ocorrem em um ritmo demorado”, disse Steinbruch ao Estadão/Broadcast.

O boletim da World Steel Association (WSA) mostra que mais de 52% do total de aço importado no Brasil é oriundo da China. O país asiático atingiu uma produção de 626,5 milhões de toneladas de aço bruto e deve fechar o ano com mais de 1 bilhão de toneladas de aço se o ritmo atual se mantiver, aponta o documento.

CSN é uma das empresas mais antigas e tradicionais da indústria brasileira Foto: Tasso Marcelo / Estadão
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Na avaliação de Steinbruch, as exportações de aço chinesas estão chegando ao Brasil em função de o País não adotar medidas de restrição. “Com a China é difícil competir. Não faz sentido vendermos minério para a China e eles exportarem aço aqui”, afirmou o executivo. “Estamos pedindo essa atenção ao governo porque precisamos”, acrescentou.

Steinbruch ponderou ainda que a produção média de aço no Brasil é de 1,6 milhão de toneladas ao mês, enquanto que a China, no geral, tem capacidade para produzir, em um mês, cerca de 130 milhões.

Nesta quarta-feira, 23, o executivo participou do painel Perspectivas de Grandes Empresários para a Economia Brasileira durante a realização da 24° Conferência Anual Santander. Na palestra, o empresário sinalizou otimismo com o desenvolvimento econômico do Brasil.

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Incerteza

Durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre da CSN, o diretor-executivo Luis Fernando Martinez havia mencionado que esperava uma restrição maior da produção siderúrgica chinesa a partir do segundo semestre deste ano, em função de dois fatores: o foco em diminuir o nível de poluição e por conta de pressão nas margens (diferença entre o custo de produção e o preço de venda).

Em entrevista recente ao Estadão/Broadcast, o diretor-executivo da Associação Latino-americana do Aço (Alacero), Alejandro Wagner, afirmou estar cético no curto prazo quanto a uma possível redução na produção do aço chinês impulsionada pelo combate à poluição. Apesar do posicionamento, o diretor avaliou o movimento como possível no longo prazo.

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Em julho, o relatório da World Steel apontou que a China manteve os níveis de produção de aço em patamares elevados, com um acumulado de 90,8 milhões de toneladas no mês, valor 11,5% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em meio a um ambiente de alto nível de importações de aço da China, o presidente e acionista da CSN, Benjamin Steinbruch, realizou encontros com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para articular ações de defesa comercial contra a entrada do aço chinês no Brasil.

Segundo o executivo, o último encontro com Alckmin foi recente. Há conversas regulares com o político para discutir medidas de defesa comercial contra a forte entrada de aço chinês, em meio a uma batalha do setor para garantir um ambiente competitivo mais favorável.

“Estamos pedindo essa atenção porque é necessário. Ele respondeu que está verificando a questão, mas essas análises ocorrem em um ritmo demorado”, disse Steinbruch ao Estadão/Broadcast.

O boletim da World Steel Association (WSA) mostra que mais de 52% do total de aço importado no Brasil é oriundo da China. O país asiático atingiu uma produção de 626,5 milhões de toneladas de aço bruto e deve fechar o ano com mais de 1 bilhão de toneladas de aço se o ritmo atual se mantiver, aponta o documento.

CSN é uma das empresas mais antigas e tradicionais da indústria brasileira Foto: Tasso Marcelo / Estadão

Na avaliação de Steinbruch, as exportações de aço chinesas estão chegando ao Brasil em função de o País não adotar medidas de restrição. “Com a China é difícil competir. Não faz sentido vendermos minério para a China e eles exportarem aço aqui”, afirmou o executivo. “Estamos pedindo essa atenção ao governo porque precisamos”, acrescentou.

Steinbruch ponderou ainda que a produção média de aço no Brasil é de 1,6 milhão de toneladas ao mês, enquanto que a China, no geral, tem capacidade para produzir, em um mês, cerca de 130 milhões.

Nesta quarta-feira, 23, o executivo participou do painel Perspectivas de Grandes Empresários para a Economia Brasileira durante a realização da 24° Conferência Anual Santander. Na palestra, o empresário sinalizou otimismo com o desenvolvimento econômico do Brasil.

Incerteza

Durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre da CSN, o diretor-executivo Luis Fernando Martinez havia mencionado que esperava uma restrição maior da produção siderúrgica chinesa a partir do segundo semestre deste ano, em função de dois fatores: o foco em diminuir o nível de poluição e por conta de pressão nas margens (diferença entre o custo de produção e o preço de venda).

Em entrevista recente ao Estadão/Broadcast, o diretor-executivo da Associação Latino-americana do Aço (Alacero), Alejandro Wagner, afirmou estar cético no curto prazo quanto a uma possível redução na produção do aço chinês impulsionada pelo combate à poluição. Apesar do posicionamento, o diretor avaliou o movimento como possível no longo prazo.

Em julho, o relatório da World Steel apontou que a China manteve os níveis de produção de aço em patamares elevados, com um acumulado de 90,8 milhões de toneladas no mês, valor 11,5% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em meio a um ambiente de alto nível de importações de aço da China, o presidente e acionista da CSN, Benjamin Steinbruch, realizou encontros com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para articular ações de defesa comercial contra a entrada do aço chinês no Brasil.

Segundo o executivo, o último encontro com Alckmin foi recente. Há conversas regulares com o político para discutir medidas de defesa comercial contra a forte entrada de aço chinês, em meio a uma batalha do setor para garantir um ambiente competitivo mais favorável.

“Estamos pedindo essa atenção porque é necessário. Ele respondeu que está verificando a questão, mas essas análises ocorrem em um ritmo demorado”, disse Steinbruch ao Estadão/Broadcast.

O boletim da World Steel Association (WSA) mostra que mais de 52% do total de aço importado no Brasil é oriundo da China. O país asiático atingiu uma produção de 626,5 milhões de toneladas de aço bruto e deve fechar o ano com mais de 1 bilhão de toneladas de aço se o ritmo atual se mantiver, aponta o documento.

CSN é uma das empresas mais antigas e tradicionais da indústria brasileira Foto: Tasso Marcelo / Estadão

Na avaliação de Steinbruch, as exportações de aço chinesas estão chegando ao Brasil em função de o País não adotar medidas de restrição. “Com a China é difícil competir. Não faz sentido vendermos minério para a China e eles exportarem aço aqui”, afirmou o executivo. “Estamos pedindo essa atenção ao governo porque precisamos”, acrescentou.

Steinbruch ponderou ainda que a produção média de aço no Brasil é de 1,6 milhão de toneladas ao mês, enquanto que a China, no geral, tem capacidade para produzir, em um mês, cerca de 130 milhões.

Nesta quarta-feira, 23, o executivo participou do painel Perspectivas de Grandes Empresários para a Economia Brasileira durante a realização da 24° Conferência Anual Santander. Na palestra, o empresário sinalizou otimismo com o desenvolvimento econômico do Brasil.

Incerteza

Durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre da CSN, o diretor-executivo Luis Fernando Martinez havia mencionado que esperava uma restrição maior da produção siderúrgica chinesa a partir do segundo semestre deste ano, em função de dois fatores: o foco em diminuir o nível de poluição e por conta de pressão nas margens (diferença entre o custo de produção e o preço de venda).

Em entrevista recente ao Estadão/Broadcast, o diretor-executivo da Associação Latino-americana do Aço (Alacero), Alejandro Wagner, afirmou estar cético no curto prazo quanto a uma possível redução na produção do aço chinês impulsionada pelo combate à poluição. Apesar do posicionamento, o diretor avaliou o movimento como possível no longo prazo.

Em julho, o relatório da World Steel apontou que a China manteve os níveis de produção de aço em patamares elevados, com um acumulado de 90,8 milhões de toneladas no mês, valor 11,5% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em meio a um ambiente de alto nível de importações de aço da China, o presidente e acionista da CSN, Benjamin Steinbruch, realizou encontros com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para articular ações de defesa comercial contra a entrada do aço chinês no Brasil.

Segundo o executivo, o último encontro com Alckmin foi recente. Há conversas regulares com o político para discutir medidas de defesa comercial contra a forte entrada de aço chinês, em meio a uma batalha do setor para garantir um ambiente competitivo mais favorável.

“Estamos pedindo essa atenção porque é necessário. Ele respondeu que está verificando a questão, mas essas análises ocorrem em um ritmo demorado”, disse Steinbruch ao Estadão/Broadcast.

O boletim da World Steel Association (WSA) mostra que mais de 52% do total de aço importado no Brasil é oriundo da China. O país asiático atingiu uma produção de 626,5 milhões de toneladas de aço bruto e deve fechar o ano com mais de 1 bilhão de toneladas de aço se o ritmo atual se mantiver, aponta o documento.

CSN é uma das empresas mais antigas e tradicionais da indústria brasileira Foto: Tasso Marcelo / Estadão

Na avaliação de Steinbruch, as exportações de aço chinesas estão chegando ao Brasil em função de o País não adotar medidas de restrição. “Com a China é difícil competir. Não faz sentido vendermos minério para a China e eles exportarem aço aqui”, afirmou o executivo. “Estamos pedindo essa atenção ao governo porque precisamos”, acrescentou.

Steinbruch ponderou ainda que a produção média de aço no Brasil é de 1,6 milhão de toneladas ao mês, enquanto que a China, no geral, tem capacidade para produzir, em um mês, cerca de 130 milhões.

Nesta quarta-feira, 23, o executivo participou do painel Perspectivas de Grandes Empresários para a Economia Brasileira durante a realização da 24° Conferência Anual Santander. Na palestra, o empresário sinalizou otimismo com o desenvolvimento econômico do Brasil.

Incerteza

Durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre da CSN, o diretor-executivo Luis Fernando Martinez havia mencionado que esperava uma restrição maior da produção siderúrgica chinesa a partir do segundo semestre deste ano, em função de dois fatores: o foco em diminuir o nível de poluição e por conta de pressão nas margens (diferença entre o custo de produção e o preço de venda).

Em entrevista recente ao Estadão/Broadcast, o diretor-executivo da Associação Latino-americana do Aço (Alacero), Alejandro Wagner, afirmou estar cético no curto prazo quanto a uma possível redução na produção do aço chinês impulsionada pelo combate à poluição. Apesar do posicionamento, o diretor avaliou o movimento como possível no longo prazo.

Em julho, o relatório da World Steel apontou que a China manteve os níveis de produção de aço em patamares elevados, com um acumulado de 90,8 milhões de toneladas no mês, valor 11,5% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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